Aromas que tratam
Agora está provado, com pesquisas e aval de cientistas do mundo todo: os óleos essenciais ajudam o sistema imunológico e a promoção da saúde. Outra boa notícia: essa terapia pode ser aplicada coletivamente.
Liane Alves
Cada vez mais estudos sinalizam os benefícios à saúde da
aromaterapia, a ciência que investiga o efeito dos aromas extraídos de plantas.
Universidades de diferentes regiões do mundo revelam que os óleos essenciais
(substâncias retiradas de folhas, raízes, resinas, frutos e flores) são
excelentes agentes antimicrobianos, antibacterianos e antivirais. Para conhecer
mais sobre eles, Bons Fluidos conversou com o terapeuta americano David Crow,
que estudou durante nove anos com médicos do Nepal e da Índia, lugares onde a
aromaterapia é um recurso medicinal. Sobre esse rico aprendizado, escreveu o
livro Em Busca do Buda da Medicina, editado no Brasil pela Pensamento e
traduzido pela monja budista Tenzin Namdrol. Além de estudar as medicinas
indiana (aiurvédica), tibetana e chinesa e ser instrutor de meditação, Crow
aprimorou seu conheci men to pelo mundo. Hoje, se tornou um mestre da
aromaterapia.
ÓLEOS
ESSENCIAIS
COMO
MEDICAMENTOS
As plantas medicinais são um dos recursos mais antigos no cuidado da saúde. Mas o que as pesquisas recentes revelam é que a inalação dos óleos essenciais produzidos por elas pode agir positivamente sobre o físico, além de influir no bem-estar psicológico. O sistema olfativo transforma os componentes químicos inalados em impulsos neurológicos, que atingem diferentes áreas cerebrais. Esses impulsos chegam a glândulas, inicialmente no cérebro, que estimulam nosso sistema de defesa. Paralelamente, também influenciam a zona cerebral em que nascem as emoções, o chamado sistema límbico.
NOVO
CAMPO PARA A SAÚDE
Assim como a boa nutrição, a meditação e a qualidade de vida, os óleos essenciais já são reconhecidos como antibacterianos, antimicrobianos ou antivirais. Se aspergidos em um ambiente, matam as bactérias patogênicas ali presentes. David Crow menciona uma professora que aspergiu na sala de aula uma solução aquosa contendo óleos essenciais de alecrim e eucalipto e obteve um rendimento superior nas notas de seus alunos. “A atenção aumentou e as faltas por gripes e resfriados dimi nuíram, pois o eucalipto atua sobre os brônquios e o sistema imunológico”, descreve o terapeuta.
Assim como a boa nutrição, a meditação e a qualidade de vida, os óleos essenciais já são reconhecidos como antibacterianos, antimicrobianos ou antivirais. Se aspergidos em um ambiente, matam as bactérias patogênicas ali presentes. David Crow menciona uma professora que aspergiu na sala de aula uma solução aquosa contendo óleos essenciais de alecrim e eucalipto e obteve um rendimento superior nas notas de seus alunos. “A atenção aumentou e as faltas por gripes e resfriados dimi nuíram, pois o eucalipto atua sobre os brônquios e o sistema imunológico”, descreve o terapeuta.
BENEFÍCIO
COLETIVO
Outra vantagem é que podem ser usados coletivamente por meio de aspersores ambientais. “É o que eu chamo de Programa de Imunidade Comunitária, que está baseado na medicina social preventiva. É possível que os hospitais usem aspersores ambientais para diminuir o risco de infecção. Os óleos também poderão ser úteis em caso de epidemias, como a da gripe. Já existem estudos apontando na direção da capacidade dos óleos em destruir bactérias patogênicas e vírus”, afirma o terapeuta. Os óleos à base de álcoois terpenos, como o tea tree, o Eucalyptus radiata e a manjerona, são eficientes para esses casos. Os cítricos têm capacidade antiinflamatória e antibacteriana, como os óleos de bergamota, lima, limão, laranja, capim-limão, melissa e petitgrain. Essências de coriandro, tomilho, palma-rosa, hortelã- pimenta e sálvia têm forte ação antimicrobiana, só para citar alguns.
Outra vantagem é que podem ser usados coletivamente por meio de aspersores ambientais. “É o que eu chamo de Programa de Imunidade Comunitária, que está baseado na medicina social preventiva. É possível que os hospitais usem aspersores ambientais para diminuir o risco de infecção. Os óleos também poderão ser úteis em caso de epidemias, como a da gripe. Já existem estudos apontando na direção da capacidade dos óleos em destruir bactérias patogênicas e vírus”, afirma o terapeuta. Os óleos à base de álcoois terpenos, como o tea tree, o Eucalyptus radiata e a manjerona, são eficientes para esses casos. Os cítricos têm capacidade antiinflamatória e antibacteriana, como os óleos de bergamota, lima, limão, laranja, capim-limão, melissa e petitgrain. Essências de coriandro, tomilho, palma-rosa, hortelã- pimenta e sálvia têm forte ação antimicrobiana, só para citar alguns.
COMBATE
AO DÉFICIT DE ATENÇÃO
Nos Estados Unidos, óleos puros de melissa e lavanda têm sido usados para combater um dos grandes problemas da educação, que é o déficit de atenção infantil. “As crianças são superestimuladas em muitas áreas por meio de internet, TV, games. Com isso, não conseguem manter o foco em uma atividade durante muito tempo. Esses óleos tranquilizam e, combinados com o alecrim, melhoram a concentração”, explica.
Nos Estados Unidos, óleos puros de melissa e lavanda têm sido usados para combater um dos grandes problemas da educação, que é o déficit de atenção infantil. “As crianças são superestimuladas em muitas áreas por meio de internet, TV, games. Com isso, não conseguem manter o foco em uma atividade durante muito tempo. Esses óleos tranquilizam e, combinados com o alecrim, melhoram a concentração”, explica.
EFEITOS
DA MELISSA
A melissa pode ser empregada para facilitar a aprendizagem porque estimula os receptores de acetilcolina, o neurotransmissor relacionado às funções cognitivas (de aprendizagem). Segundo estudos do Instituto de Saúde e Velhice de Newcastle Upon Tyne, na Inglaterra, o óleo de melissa também é recomendado aos doentes de Alzheimer (que apresentam um grande déficit de acetilcolina), como coadjuvante para melhorar a memória. Além de proteger contra os danos causados por radicais livres, considerados um dos fatores que mais contribuem para o aparecimento da doença. A melissa também é um óleo sedativo suave recomendado para as pessoas agitadas.
A melissa pode ser empregada para facilitar a aprendizagem porque estimula os receptores de acetilcolina, o neurotransmissor relacionado às funções cognitivas (de aprendizagem). Segundo estudos do Instituto de Saúde e Velhice de Newcastle Upon Tyne, na Inglaterra, o óleo de melissa também é recomendado aos doentes de Alzheimer (que apresentam um grande déficit de acetilcolina), como coadjuvante para melhorar a memória. Além de proteger contra os danos causados por radicais livres, considerados um dos fatores que mais contribuem para o aparecimento da doença. A melissa também é um óleo sedativo suave recomendado para as pessoas agitadas.
LAVANDA
E ALECRIM
Quando testado pela Escola de Medicina da Universidade de Miami, comprovou-se, por meio do eletroencefalograma, que o óleo de lavanda aumenta as ondas beta, que correspondem a um estado mais relaxado. Outros benefícios medidos: queda no índice de depressão e aumento da habilidade em computar dados (embora não de maneira rápida). O óleo de alecrim, por sua vez, favorece o estado de alerta, a diminuição da ansiedade e a capacidade de computar informações muito rapidamente. Portanto, são complementares e podem ser usados de forma alternada.
Quando testado pela Escola de Medicina da Universidade de Miami, comprovou-se, por meio do eletroencefalograma, que o óleo de lavanda aumenta as ondas beta, que correspondem a um estado mais relaxado. Outros benefícios medidos: queda no índice de depressão e aumento da habilidade em computar dados (embora não de maneira rápida). O óleo de alecrim, por sua vez, favorece o estado de alerta, a diminuição da ansiedade e a capacidade de computar informações muito rapidamente. Portanto, são complementares e podem ser usados de forma alternada.
Fonte: revistabonsfluidos.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário