segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Eu preciso de coragem para permanecer verdadeiro comigo







Eu preciso de coragem para permanecer verdadeiro comigo mesmo neste mundo artificial de hoje. Isto não é uma coisa pequena. O maior propósito do estudo espiritual é restaurar a coragem para manter-me no que acredito. Minha natureza original e verdadeira é de paz e divinidade. Experimentar isso é estar convencido do valor absoluto da minha riqueza intrínseca. Eu posso enfrentar qualquer oposição com a força das minhas convicções.

Dadi Janki, Companion of God
Brahma Kumaris World Spiritual University, London, 1996

integracaoholistica.blogspot.com 

domingo, 23 de setembro de 2012

MÚSICA : "OH! CHUVA" - FALA MANSA







Você que tem medo de chuva, você não é nem de papel ou muito menos feito de açúcar ou algo parecido com mel,experimente tomar banho de chuva e conhecer a energia do céu a energia dessa água sagrada que nos abençoa da cabeça aos pés,  

Oh chuva, eu peço que caia devagar só molhe esse povo de alegria para nunca mais chorar, para nunca mais chorar



                                       

MÚSICA : "VIVA LA VIDA" - COLDPLAY



Sentidos: Sinto muito

Olhe, escute, toque, trema, fique tonto - e muito mais. Os sentidos são a única forma que temos para saber que nós e o mundo existimos. E tudo o que sabemos sobre eles está mudando


Tente descrever qual é a graça de andar em uma montanha russa usando só os 5 sentidos. Enquanto você coça a cabeça para descobrir se a vertigem e o frio na barriga se encaixam no tato, na visão, no olfato, na audição ou no paladar, aproveite para pensar em outra coisa: como você sabe que seu braço está de fato coçando a sua cabeça, se não consegue vê-lo? Se quiser mais desafios, olhe de novo a página anterior e responda: por que a imagem de um prego no olho traz uma sensação de dor? Por que alguns padrões de cor e de formas dão a ilusão de vibrar? Por que ver uma mulher beijando um rato embrulha o estômago? Aliás, qual dos 5 sentidos lhe diz que você teve um embrulho no estômago?
Não fique tonto com essas questões (até porque a tontura é outra sensação que não dá para explicar só com audição, visão, tato, olfato e paladar). Como você já deve desconfiar pelas perguntas acima, os nossos sentidos são muito mais complexos do que sempre nos disseram. A idéia de que temos apenas 5 formas de perceber o mundo foi formulada pelo filósofo grego Aristóteles no século 4 a.C. e, de forma um tanto impressionante, permanece popular até hoje. A ciência, no entanto, já percebeu que os nossos sentidos passam de 20 e são bastante maleáveis, complexos e interessantes. Quando começaram a estudar as portas da percepção, coisas incríveis aconteceram: pessoas passaram a enxergar pela língua ou pelo ouvido, pintar coisas que nunca viram, sentir o tato só pela visão. É a nova ciência dos sentidos – e ela pode mudar tudo o que sabemos sobre a realidade à nossa volta.
Vendo tudo
Quantas formas de perceber o mundo nós temos? Não é uma pergunta fácil, principalmente porque, para respondê-la, precisamos antes saber de que mundo estamos falando. É que, nesse caso, existem dois: o externo e o interno. Os 5 sentidos tradicionais são específicos para observar o que acontece fora de nós. Além deles, existem aqueles que servem para percebermos nós mesmos e a relação do nosso corpo com o espaço. Mesmo de olhos fechados, você sabe que tem pés, braços, cabeça, um corpo inteiro, certo? O sentido encarregado de informar o que faz parte do nosso corpo é a propriocepção. O neurologista inglês Oliver Sacks, no livro O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu, cita o caso real de Christina, que, aos 27 anos, perdeu a propriocepção depois de receber antibióticos. De uma hora para outra, ficou incapaz de sentir o próprio corpo e precisou aprender a se virar usando outros sentidos, como a visão e a audição. Precisava ver as pernas ou as mãos para andar ou pegar um objeto. Falar se tornou muito difícil – é graças à propriocepção que sentimos a posição da boca.
Comece a viajar nesse mundo interno e vão pipocar sentidos que nos informam situações como o equilíbrio, a pressão sanguínea, a sede ou a fome. Um exemplo é a cinestesia, que nos diz quando cada parte do corpo se move. Só que alguns cientistas acreditam que, mesmo somando todos esses sentidos, ainda não temos o retrato completo. Quem sabe se cada um desses não é um agrupamento simplista de muitas formas de percepção? Afinal, sentir um toque gelado é diferente de sentir um toque com pressão. E enxergar formas é diferente de enxergar cores – o que é comprovado pelo fato de que é possível ficar cego apenas para as cores, como bem sabem os daltônicos. Será correto agrupar no nome “visão” a percepção das formas, dos vermelhos, dos verdes e dos azuis? Ou deveríamos falar de pelo menos 4 sentidos? Não existe ainda entre os cientistas um consenso sobre o que deve ou não ser considerado um sentido isolado. As diferentes respostas a essas perguntas podem fazer o nosso número total de sentidos oscilar entre 10 e 33 (veja tabela à direita). Sentiu o problema? Pois ele é só o começo.
Fazendo sentido
Os sentidos são como uma gangue: além de serem muitos, agem sempre em grupo. E basta acionar um para que todos respondam. Segundo Alvaro Pascual-Leone, neurologista da Universidade Harvard, em Massachusetts, EUA, nosso cérebro está sempre usando todas as percepções para criar um cenário mental da situação. É o que se chama de “mãos da mente”: ao olhar para um abacaxi, você sente a textura espinhenta da fruta, enquanto mentalmente é capaz de sentir seu cheiro e o sabor doce e ácido.
Por que isso acontece? Antes de mais nada, é importante entender que sensação e percepção são processos complementares, mas diferentes. A sensação é a parte passiva da coisa, quando simplesmente recebemos um estímulo. É quando as ondas sonoras atingem o aparelho auditivo, fazem o tímpano vibrar e, na forma de impulsos elétricos, são levadas pelo nervo auditivo até o cérebro. A partir daí, entra em cena a percepção, que assimila, decodifica e processa esses dados.
As nossas sensações estão sempre funcionando, mas nossa percepção varia bastante. Ela pode ser temporariamente desativada: como qualquer um que tenha assistido a uma aula chata pode dizer, é possível escutar palavras sem ouvir nada. Por outro lado, é só andar em uma rua deserta para perceber como ficamos mais perceptivos a barulhos e sombras. O desligamento é seletivo: quando queremos conversar com alguém em uma festa barulhenta, precisamos ignorar todas as conversas paralelas, mas basta mencionarem nosso nome para voltarmos a atenção a outra conversa. Na Universidade Harvard, os psicólogos Daniel Simons e Christopher Chabris pediram que voluntários contassem o número de passes dados em um jogo de basquete, o que fez com que muitos não percebessem uma pessoa vestida de gorila atravessando a quadra. (Preste atenção: alguém pode estar chamando o seu nome enquanto você lê esta matéria.)
É possível ter problemas na percepção – um mal neurológico conhecido como agnosia que impede o reconhecimento de qualquer imagem, cheiro ou som. Existem relatos de pessoas incapazes de diferenciar um círculo de um quadrado, apesar de enxergar bem as duas formas. Oliver Sacks cita o caso de um professor de música com um processo degenerativo nas partes visuais do seu cérebro que foi aos poucos perdendo a capacidade de enxergar o todo de uma imagem. Identificava apenas os detalhes ou os movimentos. A confusão chegou a tal ponto que ele não conseguia mais entender uma rosa, apesar de descrevê-la com riqueza de detalhes. Durante uma consulta médica, confundiu seu pé com o sapato e, depois, pegou a cabeça de sua mulher para colocá-la na sua própria cabeça, literalmente confundindo-a com um chapéu.
Mais impressionantes ainda são os casos em que a sensação não acontece, mas a percepção sim. Nosso cérebro é capaz de sentir texturas através da visão (olhe para um cachorro fofinho, por exemplo) ou formar imagens através do tato. O pintor turco Esref Armagan é cego de nascença e seus olhos não detectam nenhum tipo de luz, mas mesmo assim ele é capaz de pintar imagens complexas, como paisagens ou peixes, respeitando as regras da perspectiva. Ele retrata até mesmo objetos distantes, como montanhas e nuvens. Como consegue?
Em primeiro lugar, ele conhece os objetos através do tato e pelas explicações de pessoas que enxergam. Para saber o que está pintando, ele usa uma tinta com textura que lhe permite sentir os próprios traços. Mas o segredo mesmo está na cabeça de Armagan. O córtex visual (área responsável por processar a visão) de uma pessoa funciona mesmo sem estímulos visuais objetivos. Por exemplo, ao fechar os olhos e imaginar uma cena, seu cérebro vai ativar a área relacionada às imagens, mesmo que em uma intensidade mais baixa. O mesmo acontece com o cérebro de Armagan: atividade leve quando ele imagina alguma imagem e bem mais alta quando está desenhando ou pintando. Nessas horas, sua atividade no córtex visual é praticamente igual à de alguém que enxerga perfeitamente. Usando informações da memória, tato, descrição, localização espacial e outros sentidos, ele consegue formar uma imagem parecida com a que temos ao enxergar.
Definir a visão parecia ser uma tarefa simples, mas se torna um pouco mais complicado agora: um indivíduo com agnosia é capaz de reagir à luz, mas não vê certos objetos. Armagan não reage à luz, mas usa relatos para “enxergar” a ponto de pintar melhor do que muita gente com a visão perfeita. Casos como o dele reforçam a teoria de que a percepção das coisas não depende exatamente do caminho pelo qual o estímulo chega. Ou seja, seu cérebro consegue ver de várias formas – os olhos são apenas o caminho mais tradicional.
Olhando pela língua
Em uma pesquisa na Inglaterra, tudo o que voluntários precisavam fazer era colocar o braço debaixo de uma mesa. Por cima, ficava um braço de borracha, usado em shows de mágica. Os braços real e falso eram tocados pelos mesmos objetos, ao mesmo tempo. Foram precisos apenas 11 segundos para que eles começassem a considerar como sua a mão que estava visível, o que ficou provado pelo monitoramento da atividade cerebral e porque, no final da experiência, vários apontaram a mão de borracha como sendo a real. Já o neurologista Alvaro Pascual-Leone, de Harvard, foi mais longe: fez pessoas com a visão perfeita passarem 5 dias com óculos que bloqueavam toda a luz. Durante esse período, eles relataram um aumento nos outros sentidos e também algumas alucinações visuais. Além disso, estímulos táteis ou auditivos tornaram-se capazes de ativar o córtex visual do cérebro. Todos esses sintomas desapareceram menos de 24 horas depois que os voluntários retiraram os óculos.
As duas experiências mostram que os nossos sentidos são muito mais flexíveis e adaptáveis do que se acreditava. Por estarem todos interligados, é só limitar um pouco um deles para que outros tentem compensar a deficiência. Na primeira experiência, a visão interagiu – e acabou substituindo – a propriocepção. E, na segunda, Pascual-Leone acredita que o córtex visual dos voluntários começou a se adaptar para funcionar com estímulos não-visuais. Nos dois casos, o que interessava ao cérebro era a informação disponível. Com os dados que tinha, ele tentava montar uma imagem mental.
Descobertas como essas abriram caminho para encontrar formas de compensar deficiências como cegueira e surdez. Um dos resultados mais promissores é o vOICe, um dispositivo criado pelo inventor holandês Peter Meijer para fazer pessoas enxergarem por meio de música. Ele usa um padrão de sons para descrever imagens captadas por uma câmera, que pode ser acoplada aos óculos de um deficiente visual. Agudos indicam um objeto em posição elevada, como uma prateleira, enquanto sons mais graves indicam algo perto do chão. O volume está relacionado à luminosidade: quando mais alto o som, mais claro o objeto. A ausência de luz é representada pelo silêncio. Pode parecer estranho, mas com algum tempo de uso o sistema pode guiar uma pessoa por um ambiente.
Algo parecido pode ser feito com o paladar. O BrainPort, da Universidade de Wisconsin, EUA, é formado por 144 eletrodos dispostos em um quadrado do tamanho de um selo, que fica em contato com a língua. O alpinista Erik Weihenmayer, cego há mais de 20 anos, usou o dispositivo para projetar em sua língua as imagens captadas por uma câmera localizada em sua cabeça. Em pouco tempo de uso, foi capaz de identificar objetos e apanhar uma bola em movimento. Já a americana Cheryl Schiltz usou o BrainPort para recuperar a sensação de equilíbrio. No caso dela, um aparelho localizado também na cabeça registrava todas as vezes que ela se inclinava, indicando o desnível através dos eletrodos – ao deixar a cabeça alinhada, ela sentiria uma sensação mais forte na parte central da língua. Foi o suficiente para que Cheryl andasse pela rua, subisse e descesse escadas e até mesmo carregasse uma bandeja.
A viagem através dos sentidos está apenas começando. Cada um desses novos equipamentos levam a descobertas ainda mais profundas sobre como percebemos o mundo, que por sua vez levam a tecnologias mais avançadas. Talvez um dia os cientistas cheguem à conclusão de que temos mais de 35 sentidos ou, quem sabe, a uma resposta ainda mais radical: um só. Como o que está em jogo é nada menos a forma com que lidamos com o mundo e com que sabemos que tudo existe, é possível que essas pesquisas mudem toda a nossa relação com a realidade. O que estaremos vendo e ouvindo daqui a algumas décadas? Ninguém sabe.

fonte : super.abril.com.br/ciencia/sentidos

Seus relacionamentos só vão até a página dois?

Seus relacionamentos só vão até a página dois?
:: Rosana Braga ::

Já ouviu essa expressão: "até a página dois"? Pra quem não ouviu, vou explicar: é quando uma regra ou uma tendência só funciona em teoria ou até certo ponto. Depois, a gente nunca sabe o que pode acontecer! Exemplo: os políticos devem trabalhar pelo povo! Ok, mas trabalham apenas quando lhes interessa. Outro: as pessoas tendem a se comprometer depois de algum tempo num relacionamento! Ok, mas muitas não passam de uma fraca tentativa!

É justamente sobre essas pessoas que quero falar! Sobre você ou alguém com quem você tem se relacionado que, apesar de dar todos os indícios de que o relacionamento "vai muito bem, obrigado", não avança, não se aprofunda, não sai do namorico.

Se você é do tipo que começa um flerte, uma paquera, uma sedução... e depois até emenda um encontro daqui, um cinema dali, liga de vez em quando, até arrisca uma rotina, mas, quando a situação começa a ficar séria e o outro se mostra comprometido, gostando cada vez mais e, pior, demonstra que espera o mesmo de você, pronto! Você dá um jeito de desaparecer, seja saindo de fininho, aos poucos, seja sumindo de uma vez, como se tivesse sido abduzido!

A pergunta que fica martelando na cabeça do outro e, quero acreditar, também na de quem repete esse comportamento há anos, é: por quê??? Aquele que foi abandonado "no meio do caminho" se questiona "por que a pessoa sumiu? Será que fiz algo errado?" E a que fugiu se questiona "por que não consigo me entregar? Por que não sei amar ninguém?".

No final das contas, é claro que é sempre possível tirar algum aprendizado de uma situação como essa, entretanto, será mesmo que tem de ser assim, pagando esse preço, fazendo alguém e também a si mesmo sofrer, indefinidamente? Será que o melhor não seria encontrar um modo de agir e sentir que fosse mais coerente e mais fluido com o ritmo do seu próprio coração?

Quem foge da entrega está sendo comandado por uma razão imperativa, uma razão que contraria o desejo, porque se uma pessoa desiste de um relacionamento por descobrir que não gosta do outro, ou porque a relação ia tão mal que não valia a pena continuar, tudo bem. É compreensível e até louvável, afinal, o que existe do lado de dentro está em sintonia com o que existe do lado de fora!

Porém, quando a pessoa vai embora simplesmente porque se vê diante do convite para se entregar, amar, aprofundar-se em seus sentimentos, assumir compromissos, fazer escolhas que incluam o outro, enfim, do convite para viver uma relação de gente grande, então, talvez esteja na hora de amadurecer.

E o amadurecimento inclui a busca do entendimento de si, o autoconhecimento, a tentativa de compreender por que essa dinâmica se repete sem que a pessoa tenha a chance de se questionar se quer ficar, ou se quer mesmo ir embora. Certamente, tem aí algum "nó", algum medo terrível de sofrer ou alguma crença limitante, daquelas que ditam nosso comportamento sem sequer percebermos.

Crenças como "nenhum homem presta" ou "as mulheres são todas interesseiras" ou "casamento nunca dá certo" ou ainda "amor sempre acaba em sofrimento", entre outras, são nefastas e podem destruir completamente a possibilidade de realização e satisfação de uma pessoa. Em geral, essas crenças são resultado de experiências vividas ainda na infância. E o medo, na maioria das vezes, tem a ver com o fato de a pessoa ter presenciado alguma relação muito importante sendo desfeita brutalmente, com muita dor e sofrimento para os envolvidos.

O fato é que, em última instância, o que todos nós queremos é viver de forma sincronizada com o que sentimos, deixando a vida fluir e tentando fazer valer a pena. Portanto, se essa harmonia ainda não está rolando nos seus relacionamentos, o melhor é aproveitar a chance de olhar para si e refletir: "o que eu realmente sinto?", "o que eu realmente quero?". E com coragem e sinceridade para arriscar uma nova atitude, é certo que o amor deixará de ser uma ameaça e passará a ser uma deliciosa e imperdível experiência!

Rosana Braga

stum.com.br 

PERFEIÇÃO





                                      BLOG PALAVRAS DE OSHO

TRATANDO OS CHACRAS COM REIKI

CHACRAS E CURA PSÍQUICA
Há traumas que estão gravados na psique, de forma inconsciente, massiva, causando bloqueios e fobias. Isso ocorre no corpo sutil e se reflete no corpo denso.

Os chacras* guardam informações preciosas sobre esse processo. Cada um deles é um pequeno portal psíquico e energético, refletindo as condições do Ser.
Existem diversas alternativas para tratar essas síndromes psíquicas:

- tratamento com Reiki; visualizações criativas, terapias descondicionantes, tratamentos psíquicos adequados, meditações, conversas profundas com terapeutas corretos - com a abordagem mais adequada ao temperamento da pessoa - rituais de quebra do passado, técnicas retrocognitivas - regressões de memória , ou práticas espiritualistas - xamânicas, naturalistas, animistas, mediúnicas, iogues e outras em que a pessoa se sentir bem. O que não se pode fazer é deixar o problema de lado, pois os bloqueios interferem diretamente na vida da pessoa.

É preciso correr atrás de soluções, para devolver o brilho dos olhos e o tesão de viver.No entanto, por melhor que seja o caminho escolhido nessa busca pela cura, o processo é sempre dentro da psique da própria pessoa.

A cura reside nela mesma. Técnicas e terapias são ferramentas de fora; ajudam muito, principalmente em momentos de crises. Mas são alternativas de fora e valem como meio para se chegar ao verdadeiro alvo: a própria psique.

Uma das técnicas alternativas sugeridas pelos sábios espirituais da antiga Índia é o mergulho consciente nos chacras. Entrar psiquicamente neles, de um em um, desde a base da coluna até o centro coronário, no alto da cabeça.

Considerar cada chacra como um portal sagrado em si mesmo. Entrar por eles com respeito e admiração, como se entra num templo espiritual. Com amor e paciência, orar dentro de cada um deles. Procurar localizar qual é a fonte do problema e saber calcular qual é o chacra a ser trabalhado mais especificamente na cura em questão.

Por exemplo: bloqueio sexual: chacra sexual. / bloqueio afetivo: chacra cardíaco. / bloqueio de expressão: chacra laríngeo; e assimpor diante. Há casos em que mais de um chacra estão envolvidos; por isso é bom trabalhar todos regularmente, da melhor forma que a pessoa se adequare se sentir bem. O importante é entrar neles com amor e paciência.

Nada ocorre do acaso ou sem trabalho. Tudo demanda tempo e esforço. É necessário constância e qualidade no trato com as energias sutis.Não é apenas encher os chacras de luz ou cores, ou mesmo realizar alguma técnica bioenergética; é preciso trabalhar a parte psíquica também!

Sem amor não há cura; sem transformação não há alquimia alguma. Da base da coluna até o topo da cabeça, de um em um, enchendo os mesmos de luz e orando ao "Amor Que Ama Sem Nome", com modéstia, lucidez e alegria serena. Paciência na jornada. Ou, melhor dizendo, essa é a arte da "PAZ-CIÊNCIA".

Obs.: Pessoas em tratamento não devem abandonar seus medicamentos ou terapias por causa do trabalho com os chacras. Nos momentos de crise,é necessário procurar ajuda qualificada. Esse trabalho sugerido aquié para aqueles que queiram colaborar no próprio processo de cura.Conhecer um pouco de si mesmo é sempre bom. Ajuda em qualquer coisa, desde que realizado com discernimento e consciência das coisas**.

Notas:

* Para facilitar a compreensão segue uma síntese sobre os chacras

Chacras - do sânscrito – são os centros de força situados no corpoenergético e que têm como função principal a absorção de energia –prana , chi – do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.

Os principais chacras, que estão conectados com as sete glândulas que compõe o sistema endócrino, são sete: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, umbilical, sexual e básico. Suas características básicas são as seguintes:

– Chacra Coronário – é o centro de força situado no topo da cabeça,por onde entram as energias celestes. É o chacra responsável pela expansão da consciência e pela captação das idéias elevadas. É também chamado de chacra da coroa. Em sânscrito, o seu nome é Sahashara, o lótus das mil pétalas. Está ligado à glândula pineal.
Obs.: A pineal é a glândula mais alta do sistema endócrino, situada bem no centro da cabeça, logo abaixo dos dois hemisférios cerebrais. Essa glândula está ligada ao chacra coronário, que, por sua vez, se abre no topo da cabeça, mas tem a sua raiz energética situada dentrodela. Devido a essa ligação sutil, a pineal – também chamada de epífise – é o ponto de ligação das energias superiores no corpo densoe, por extensão, tem muita importância nos fenômenos anímico-mediúnicos, incluindo nisso as projeções da consciência para fora do corpo físico.


– Chacra Frontal – é o centro de força situado na área da glabela, no espaço espiritual interno da testa. Está ligado à glândula hipófise –pituitária – e tem relação direta com os diversos fenômenos de clarividência, intuição e percepções parapsíquicas. É o chacra da aprendizagem e do conhecimento. Em sânscrito, ele é conhecido como Ajna, o centro de comando.

– Chacra Laríngeo – é o centro de força situado em frente da garganta. É o responsável pela energização da boca, garganta e órgãos respiratórios. Está ligado à glândula tireóide. Bem desenvolvido, facilita a psicofonia e a clariaudiência. É considerado também como um filtro energético que bloqueia as energias emocionais, para que elas não cheguem até os chacras da cabeça. É o chacra responsávelpela expressão criativa – comunicação – do ser humano no mundo. O seu nome em sânscrito é Vishudda, o purificador.

– Chacra Cardíaco – é o centro de força responsável pela energização do sistema cárdio-respiratório. É considerado o canal de movimentação dos sentimentos. Por isso, é o chacra mais afetado pelo desequilíbrio emocional. Bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de assistência espiritual. Está ligado à glândula timo. O seu nome em sânscrito é Anahata , o inviolável, o invicto, o som sutil do espírito imperecível.

– Chacra Umbilical – é o centro de força abdominal, responsável pela energização do sistema digestório. Está ligado ao pâncreas. Éconsiderado o chacra das emoções inferiores. Quando está bloqueado,causa enjôo, medo ou irritação. Bem desenvolvido, facilita apercepção das energias ambientais. É chamado em sânscrito deManipura, a cidade das jóias.

– Chacra Sexual – é o centro de força responsável pela energização dos órgãos sexuais. Está ligado às gônadas: testículos no homem; ovários na mulher. Quando está bloqueado, causa impotência sexual ou desânimo. Quando super-excitado, causa intenso desejo sexual. Bem desenvolvido, estimula o melhor funcionamento dos outros chacras e ajuda no despertar da kundalini . É o chacra da troca sexual e da alegria. O seu nome em sânscrito é Swadhistana; a morada do eu – ou morada do sol; ou a morada do prazer.

– Chacra Básico – é o centro de força situado na área da base da coluna. É o responsável pela absorção da energia telúrica e pelo estímulo direto da energia no corpo e na circulação do sangue. Estáligado às glândulas supra-renais e tem relação direta com os fenômenos bionergéticos e parapsíquicos oriundos da ativação da kundalini. O seu nome em sânscrito é Muladhara, a base e fundamento do corpo.

Wagner Borges

DECRETO DA PURIFICAÇÃO * Raio Branco



Raio Branco

DECRETO DA PURIFICAÇÃO

Eu sou purificando (3x) meus corpos materiais 
Eu sou um pensamento divino que se expressa em minha mente 
Eu sou a luz divina que purifica meu veículo emocional
Eu sou um sol cristalino que consome todo o meu passado 
Eu sou a luz purificadora que consagra meu corpo físico
Rumo à perfeição 
Eu sou a ascensão (3x)
 
 
portalarcoiris.ning.com

Você é vítima de maus-tratos?

 
DOR SILENCIADA I

"Não são os traumas que sofremos na infância
que nos tornam emocionalmente doentes,
mas sim a incapacidade de expressá-los".
Alice Miller

Um dos assuntos que mais me preocupa, pois vejo todos os dias suas conseqüências nos atendimentos em meu consultório, são os casos de maus-tratos em crianças e/ou adolescentes. Atendo apenas adultos, que chegam sem amor-próprio, baixa autoestima, insegurança, sem noção alguma de valor, o que resulta em conflitos e muitas dificuldades na vida afetiva, profissional e pessoal, ou seja, o que acontece na infância afeta toda uma vida futura.

Pretendo seguir com uma série de artigos sobre o assunto, tanto para abrir espaço para pessoas que foram vítimas, saberem que podem e devem buscar ajuda profissional, como também alertar pais/ responsáveis e professores sobre essa educação, que ainda infelizmente existe, onde se acredita que se pode educar uma criança com agressões verbais, físicas e sexuais, o que na verdade, essa "deformação" em nome da educação, faz tudo, menos educar.

O abuso infantil, ou mau-trato infantil, é o abuso psicológico, físico e/ou sexual em uma criança, por parte de seus pais e/ou responsáveis. Ocorre quando "um sujeito em condições de superioridade (idade, força, posição social ou econômica, inteligência, autoridade) comete um ato ou omissão capaz de causar dano psicológico, físico ou sexual, contrariamente à vontade da vítima, ou por consentimento obtido a partir de indução ou sedução enganosa.

A criança precisa de segurança através de emoções saudáveis para compreender os próprios sentimentos. Um ambiente familiar de violência (química, emocional, física ou sexual) é tão apavorante para a criança, que ela não consegue manter a própria identidade e para sobreviver a dor, passa a focar apenas o exterior e com o tempo ela perde a capacidade de gerar autoestima que vem do seu interior, não sabendo identificar quem ela é, sem noção do seu próprio eu.

O comportamento agressivo por parte dos pais e/ou responsáveis pode ser resultado da violência na infância e da mágoa e da dor não resolvida. Sim, o lamentável é que um adulto agressor em geral também foi vítima de maus-tratos quando criança. Segundo estudos, na França 80% dos pais que empregam a violência física como forma de educação, estão repetindo os atos de seus próprios pais. A criança impotente e ferida transforma-se no adulto agressor. Muitas formas de maus-tratos contra crianças fazem delas um agressor. Foi provado cientificamente que crianças castigadas podem ser mais obedientes a curto prazo, mas a longo prazo tornam-se mais agressivas e destrutivas. Porque na verdade elas tornam-se obedientes não por respeito ou por terem aprendido algo, mas por puro medo.

O tipo mais freqüente de maus-tratos contra a criança ou adolescente é a violência doméstica, que ocorre na maioria das vezes no convívio familiar. Sim, é triste, mas essa é a nossa realidade. Quem os comete? No abuso sexual em geral é feito pelo pai, irmãos mais velhos ou tios.

Também considero importante ressaltar que crianças que assistem à violência são vítimas da violência, ou seja, espancar a mãe na frente da criança, equivale a espancá-la. Por isso muitos adultos, mesmo não tendo sido vítimas de agressões, mas viram sua mãe apanhar do pai, têm as mesmas seqüelas de quem foi agredido.
Há 3 tipos de agressões e é importante entender suas definições:

- Violência psicológica/emocional: Envolve agressões psicológicas como xingamentos ou palavras que causam danos à criança. A rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas são formas comuns desse tipo de agressão, que não deixa marcas visíveis, mas causa danos por toda a vida. Gritar, esbravejar com a criança é violar sua noção de valor. Chamar uma criança de estúpida, boba, louca, burra, está ferindo a criança com cada palavra.
A violência emocional deixa como seqüelas: perfeccionismo, rigidez e controle.
Pais muito exigentes, não importando o que a criança faça, nunca consegue corresponder às expectativas. Nada do que diz, pensa ou sente está certo, a criança se sente sempre errada.

- Violência física: Uso da força ou atos de omissão praticada pelos pais e/ou responsável, com o objetivo claro ou não, de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns tapas e murros, agressões com diversos objetos e queimaduras causadas por objetos líquidos ou quentes.
Sim, é preciso entender que omissão por parte de um dos pais, diante da agressão do outro, também é abuso e considerado crime tanto quanto a violência.
Fala de uma criança: "não sei onde minha mãe estava enquanto meu pai me batia, mas sei exatamente que ela não me defendeu, nem com palavras, nem com ações". O que o mais sensato dos dois genitores estava fazendo quando a criança mais precisava de sua proteção?
Uma criança espancada, arrastada, esbofeteada, ameaçada, dificilmente acreditará que é especial e maravilhosa. O castigo físico corta o elo que a liga ao pai ou a mãe que a maltratam.
A emoção do passado, não resolvida, geralmente é usada contra a própria pessoa. Exemplo: quando adultos podem bater no próprio rosto com os punhos fechados, como sua mãe fazia com ele quando criança.

- Violência sexual: abuso do poder, no qual a criança ou adolescente é usada para gratificação sexual de um adulto, sendo induzida ou forçada a práticas sexuais com ou sem violência física. O abuso sexual pode incluir carícias, exploração sexual e linguagem obscena. A violência sexual causa um ferimento mais profundo do que qualquer outra forma de violência. Uma pessoa violentada sexualmente sente que não pode ser amada pelo que ela é e sua reação pode ser a de rejeitar completamente o sexo ou tornar-se supersexuada.

O assunto é triste, mas precisa ser falado, discutido, deixar de ser um assunto tabu, oculto em dores silenciadas, que muitas vezes se fazem presentes por sintomas e doenças, e que possamos cuidar dos adultos com suas crianças feridas, para que assim deixem de criar outras crianças feridas, e quem sabe, deste modo, as crianças de hoje possam ser tratadas com todo respeito que merecem, evitando que as dores causadas deixem um rastro com seqüelas por toda uma vida.


Rosimeire Zago é psicóloga clínica, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática.

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sábado, 22 de setembro de 2012

Símbolo: Flor de Lótus


Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.
A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia, principalmente).
A flor de lótus é também muito estudada por botânicos que usam os avanços da tecnologia para tentar descobrir por que a flor de lótus nunca fica suja e absorve toda sujeira que nela se encontra. É chamada por eles de auto limpante. Cientistas estudam a flor há muito tempo e seus mistérios são muitos. Para os cientistas os grandes mistérios são que mais atraem e com certeza eles vão desvendar muitas curiosidades sobre a flor de lótus. A imagem da flor de lótus também é vista como a criação do mundo na Índia e por esse motivo em muitas gravaras de lá os deuses sempre estão perto de uma flor de lótus seja sentado ou em cima delas. A flor de lótus também esta no yoga como uma posição. No caso do budismo a flor de lótus significa o amor de Buda.
Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.
É uma flor muito fácil de encontrar na Ásia e nasce em lugares que possuem muita água. Para cultivar uma flor de lótus não é muito difícil basta coloca-la em lagoas, vasos imersos, tanques de jardim, pois ela precisa muito de água, pois é uma planta aquática. A flor de lótus não precisa ser regada, pois já vive na água e para adubá-la basta faze-lo uma vez por ano. A flor de lótus deixa o espaço natureza bem mais agradável e bonito. A flor de lótus requer alguns cuidados para que fique bonita e não morra e um deles é ficar exposta ao sol o maior tempo possível. Ela também é uma flor muito sensível e por isso não se dá muito bem com geadas. Possui uma haste bem comprida e com isso pode ficar em ate um metro de distancia da água. A flor de lótus é bastante perfumada e deixa as águas mais encantadoras.
A Flor de Lótus envolve vários aspectos da vida. O caule cresce através da água e suas raízes ficam submersas à lama. Com os raios de sol, a flor desabrocha e cresce, se transformando em uma linda imagem. Simbolizando o progresso da alma que mesmo vindo da lama materializa-se na primavera e acaba superando todas as dificuldades. Essa é uma das únicas flores que sobe tantos centímetros acima da superfície, sendo que ela é uma planta que vive na água, assim como muitas outras. Além disso, exiba uma linda beleza.
O lótus é uma das melhores metáforas do budismo aparece em todos os tipos de arte budista em todas as culturas budista elas muitas vezes embelezam as artes têxteis, cerâmicas e arquitetura.

A mais importante divindade budista “Buda” é associada a lótus, por estar sentada sobre uma em plena floração ou tela em suas mãos isso aparece em algumas imagens do Buda de pé ou cada pé repousa sobre um lótus separada. Buda sempre esta representado em um lótus florescente. Isso por que a crença diz que a flor de lótus fechada é como o coração do seres que só desabrocha depois que o sentimento de Buda os toca. Cada cor também tem um significado diferente. A cor mais comum é a branca.
A Lótus Branca significa pureza, perfeição em relação ao estado espiritual e mental do ser, no caso a flor. A cor proclama a sua perfeição na natureza, assim como sua cor, que em todos os sentidos já significa pureza. Para entender mais sobre o assunto, procure a religião Budista.


Lenda:
A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez
seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada pas
so do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua.
Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções.
O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram – do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes
estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana.
Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara.
A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.

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Símbolos Sagrados

OM :



Origem: Hinduismo
Etimologia: AUM
Significado: ॐ Essa sílaba única, Om, vem dos Vedas. Como uma palavra sânscrita, significa avati raksati – aquilo que lhe protege, lhe abençoa.”aquilo que protege, sustenta”. É considerado o som mais próximo da palavra divina, e a origem de todas as demais. Segundo o Mandukya Upanishad, OM é aquele que existiu e existirá sempre.
A sílaba OM é considerada por várias escolas, mestres e tradições o som primordial do Universo. Assim, pode-se afirmar que OM é o princípio, meio e fim. É a totalidade. É chamado na Índia por mátriká mantra, o som matriz matriarcal que tudo originou. Nos Vedas, é definido como “aquele que tudo inclui, a origem e o fim do
 Universo”.
Portanto, Nele o universo se cria, se conserva e se dissolve. É o som-semente que desenvolve o centro de força da “Terceira Visão”, responsável pela intuição, meditação e pelos fenômenos da telepatia e clarividência.
É o primeiro dos símbolos sagrados na Índia que possui a força de ser a descrição visual do som cósmico, do qual toda a matéria e o espaço são originados. No seu som monossilábico, contém Brahman ou o universo inteiro em sua energia. O universo inteiro significa não somente o universo físico, mas também a experiência dele. Deste modo, o OM é fundamental na cultura Hindu, e seu símbolo é a primeira figura que toda a criança deve desenhar no início de sua educação.
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Ele é, também, a primeira evocação que é cantada para evocar os deuses numa oração. Seu motivo pode ser visto em pórticos, portões, templos, livros em geral, textos religiosos, em berços de recém nascidos e em roupas cerimoniais, numa grande variedade de cores e com muitos tipos de enfeites.
OM é a contração da palavra SOHAM e é, assim, o Som Primordial, o sopro vital, o som de vida. Ele equilibra o Ser dando-lhe todo o seu poder estabelecendo a harmonia entre os diversos veículos do homem integral nas suas três divisões fundamentais (corpo, mente e espírito). Por outro lado, sendo o som mais puro que existe, ele regenera o homem a todos os níveis e situa-o no plano divino. OM é, por excelência, o som universal de meditação, aquele que dá progressivamente acesso às mais altas realizações espirituais.

Dentro do símbolo há os cinco elementos do Universo – terra, fogo, ar, água e éter. Confome o mestre hindu Pranavopanishad, o A é nirman (criação de tudo), é Brahma, o criador e a Terra. U é shiti (conservação do Universo), é Vishnu, o preservador. O espaço M é Pralaya (transformação do Universo), é Shiva, o dstruidor e a iluminação. Observe que na existência tudo é regido por estas três energias: criação, preservação e destruição.
Finalizando, para Jung o OM significa é “o som que a natureza faz quando está em harmonia consigo mesma”.



Fontes: Symbolom, Paula Soveral e Livro ” Joseph Campbell Vida e Obra”.

Símbolos: Lua-Estrela


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Símbolos da noite, a lua e a estrela são conhecidas e estudadas há milhões de anos, tem como lenda e história muitas versões. Como apresenta dois elementos de astronomia, a Lua-Estrela simboliza o poder para transportar através do cosmos.
A lua simboliza o inconsciente e, portanto, os sentidos físicos, as paixões e emoções animais e instintivas, bem como a imaginação, a sensibilidade e todos os demais aspectos femininos da vida.  A lua retratada como um crescente em forma de copa, simboliza o lado receptivo da natureza humana.
luaestrela1A estrela é o Símbolo Universal do Espírito.  Esotericamente, a aparição de uma estrela simboliza a possibilidade de realização espiritual.
Este símbolo admite várias interpretações: para uns, é o casamento da lua com a Estrela D’Alva, fenômeno que ocorre em outubro com a “aproximação” aparente dos dois astros.
A crença indígena classifica essa ocorrência com o nome missaré, que quer dizer “casamento dos céus”. Já outros vêem a Lua representando da polaridade feminina, recebendo em si a estrela de cinco pontas, ou de quinta grandeza, que é o Sol, representando o pólo masculino, numa dialética do firmamento, o local onde os deuses se encontram. O arco da lua também alude a um ventre feminino, que nutre uma Estrela-feto. Essa interpretação liga-se à idéia de procriação, fertilidade e amor. A estrela é, ainda, a imagem do homem, ou microcosmo, e simboliza também os cinco sentidos.
A lua crescente com uma estrela também é o símbolo do Islã. Tal símbolo pode ser observado em branco na bandeira vermelha da Turquia, nesse país cerca de 99% da população pertence ao islamismo.

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Símbolos Sagrados: 

Infinito



O Símbolo de infinito ∞, o famoso “oito deitado” representa o infinito, eternidade, e potencial divino.  Seu nome é lemniscata.

Infinito, representado com o símbolo é uma noção quase-numérica empregada em proposições matemáticas, filosóficas ou teológicas e que faz referência à falta de limite e falta de fronteira no tamanho, quantidade ou extensão. Infinito Potencial é usado para processos que podem, em princípio, continuar para sempre, ou para objetos que podem, em princípio, crescer para sempre.
 A imagem é conhecida desde a Antiguidade, o nome não. Lemniscata é o famoso “oito deitado”, tido como um símbolo do infinito. A razão de essa curva geométrica especial assumir tal significado é seu traço, contínuo, uma forma sem começo nem fim.
Adotada por diversas linhas espirituais, ela simboliza, para os rosa-cruzes, a evolução quando observada de dois lados: o físico e o espiritual. Um dos anéis de lemniscata é a jornada do nascimento à morte, o outro da morte ao novo nascimento. O ponto central é considerado o portal entre os dois mundos. Essa figura aparece em antigos desenhos celtas e no caduceu (cetro) de Hermes, o deus grego da comunicação (que leva as mensagens dos mortais para os deuses). Na antroposofia (filosofia espiritual sistematizada pelo austriaco Rudolf Steiner no século 19), a lemniscata ocupa um papel central porque representa o equilíbrio dinâmico, perfeito e rítmico do corpo. A forma geométrica da lemniscata é a base de muitos processos antroposóficos: desde a dinamização de medicamentos até a criação de estruturas arquitetônicas,  movimentos da euritmia, desenhos da terapia artística.


No tarô, a lemniscata aparece em duas cartas: ela flutua acima das cabeças do Mago (carta 1) e no personagem que força a abertura da boca do Leão na carta 11, a Força. Há tarôs sem o símbolo sobre os dois personagens, mas, nos chapéus que usam, as abas formam lemniscatas. No livro Meditações sobre os 22Arcanos Maiores do Tarô (Edições Paulinas), lê-se que a lemniscata simboliza o ritmo, a respiração e a circulação (o desenho tem claramente dois ciclos). Ela é então o símbolo do ritmo eterno, ou da eternidade do ritmo, e sinaliza, no Tarô, o conhecimento desse segredo.
Infinito no Universo
“Será que o infinito real existe no universo físico? Existem infinitas estrelas? O universo tem volume infinito? O espaço cresce para sempre?”
A questão de algo ser infinito é logicamente separada da de não ter fronteiras. Por exemplo, a superfície bidimensional da Terra é finita, embora não tenha fronteiras. Se algo se mover em uma linha reta paralela ao solo, vai retornar ao ponto exato da partida. O universo, pelo menos a princípio, poderia operar de forma similar: se um corpo se mover sempre na mesma direção e por tempo suficiente, talvez passe exatamente pelo ponto de onde saiu.

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O significado da Estrela de Davi

A estrela de Davi (chamada de Escudo de David), é um símbolo real, um selo de realeza representativo do reinado de David sobre a Terra, e por extensão do futuro Reino Messiânico sobre a Terra.
Quando as nações pagãs iam à guerra, muitas vezes pintavam figuras para inspirar medo aos adversários nos escudos dos seus prórpios soldados (tais como dragões, cobras, etc.) No entanto, em Yisrael, o símbolo é o escudo de David.
O nome David em hebraico é composto de três letras na segunte orderm: Dálet-Vav. Dálet. No hebraico antigo, a letra Dálet tinha a forma semelhante a um triângulo com vértice para cima.
Quando este símbolo foi gerado, não sabemos ao certo, no entanto sabemos que este símbolo é geometricamente construído em forma de estrela com as duas letras Dálet que compunham o nome David (entrelaçando-as, e girando uma das letras em 180o. para que seu vértice se colocasse para baixo). Como o tempo, este símbolo tornou-se símbolo da nação de Yisrael e do povo judeu, estando presente na própria bandeira de Yisrael.
No entanto, há um significado maior na estrela de David, que gostaria de comentar. A estrela de David é um símbolo do Messias de Yisrael, a saber, Yeshua HaMashiach (Jesus Cristo).
Ele mesmo diz em Ap. 22:16, Eu, Yeshua, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às congregações. Eu sou a Raiz e a Geração de David....
O próprio Messias Yeshua, é da linhagem de David e se assentará no Trono de David no seu Reino Milenar na Terra, sendo então que o escudo de David representa por assim o futuro Reino Messiânico de Yeshua sobre a Terra.
O que é mais tremendo do fato da estrela de David em sua representação do Messias Yeshua é o testemunho da sua natureza. Nas palavras do Rabbi Shaul.
Colossenses 2: 8-9
8. Cuidado que ninguém vos venha enredar com a filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo o Messias; 9. porquantom nEle, habita corporalmente, toda a plenitude da Divindade.
O ensino da Palavra de Deus é clara quando diz que Yeshua, o Messias é o homem (pois nasceu nesta terra como homem, gerado no ventre de Maria pela união da semente da Palavra de Deus com Ruach Hakodesh - é evidente que Ele não vei do espermatozóide de José, nem do óvulo de Maria, mas de acordo com o relato de Lucas 1:30-38 a Palavra de DEus foi enviado do Trono do Eterno por meio do anjo e Maria acolheu esta Palavra (Lc. 1:38), deixando que Ruach Hakodesh se unisse a esta Palavra gerando vida, a saber, Yeshua, que no hebraico quer dizer HaShem é salvação. Embora tenha sido gerado da união da Palavra com Ruach Hakodesh, Yeshua é o filho do homem pois nasceu na terra como homemm, pois entrou na terra pelo nascimento físico, nascendo de mulher).
Mas também a Palavra que ensina que o Messias é Deus. Ele é filho de Deus, pois o filho herda a semente de seu pai, e Yeshua não veio da semente de José, mas sim da semente de HaAv (do Pai, que é Deus), semente esta que é a prórpia Palavra de Deus.
Além disso, a Escritura é clara ao ensinar que Yeshua é o ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS (1Tm 2.5). Ora, nós sabemos que um mediador precisa se identificar com ambas as partes mediadas para produzir a Paz entre ambas. Para ser um mediador entre Deus e os homens, Ele precisa entender às reivindicações de Deus, e ao mesmo tempo, as necessidades do homem. Ele precida ser capaz de colocar as mãos no ombro do homem e reivindicar o que Deus pede, mas também precisa ser capaz de colocar as mãos no ombro de Deus e levar as necessidades do homem. Somente alguém que seja ao mesmo tempo Deus e homem é que pode se colocar nesta posição de trazer a Paz e reconciliação entre ambas as partes.
A pergunta que fica é: que relação tem o fato de Yehua ser ao mesmo tempo homem e Deus com a Sua representação na estrela de David? É porque a estrela de David é composta de DOIS triângulos. Um representa Yeshua como homem (sendo que os três lados representam a tríplice divisão do homem: ele é um espírito que possui uma alma (mente natural) e que habita num corpo físico). E o outro triângulo representa Yeshua como Deus. Os três lados deste outro triângulo fala na manifestação de Deus nas Pessoas de HaAv, HaBen e HaRuach Hakodesh. (Pai, Filho e Espírito Santo). A união dos dois triângulos falam da tarefa de Messias Yeshua de ser i Mediador e Reconciliador entre Deus e o homem.
Assim todas as vezes que os filhos de Yisrael olham para a estrela de David, estão olhando e vendo um testemunho de Deus quanto ao próprio Messias.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Frases e Pensamentos de Joseph Campbell






Como Schopenhauer disse, quando você olha pra trás na sua vida, parece como se fosse um enredo, mas quando você está dentro dela, é uma confusão: uma surpresa atrás da outra. Então, mais tarde, você vê que era perfeito. Por isso tenho uma teoria que se você está no seu próprio caminho, as coisas virão a você. Uma vez que é seu próprio caminho, e ninguém jamais esteve nele antes, não há precedente, então tudo que acontece é uma surpresa e é oportuno”.

 
Joseph Campbell, em “A Joseph Campbell Companion: Reflections on the Art of Living” (Joseph Campbell Foundation, 1991)

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Me permita ser o seu espelho esta noite....



Então eu estou aqui
E você também
Me permita ser o seu espelho esta noite
E cantar em mim o teu encanto
Tua estranheza e teu espanto
Como quem sabe no fundo
Que não há distância neste mundo
Pois somos uma só alma
Me permita ser esta noite
A voz que te canta e te encanta
de si
Que te faz sentir-se e parar
Como quem volta pra casa e
resolve se amar
Somos livres e não possuímos
as pessoas
Temos apenas o amor por elas
e nada mais
E é preciso ter coragem para
ser o que somos sustentar
uma chama no corpo sem deixar
a luz se apagar
É preciso recomeçar no caminho
que vai para dentro
vencendo o medo imaginado
assegurar-se no inesperado
confiando no invisível
desprezando o perecível
na busca de si mesmo
Ser o capitão da nau
no mais terrível vendaval
na conquista de um novo mundo
mergulhar bem fundo
para encontrar nosso ser real
E rir pois tudo é brincadeira
Que cada drama é só nosso
modo de ver
A vida só está nos mostrando
Aquilo que estamos criando
Com nosso poder de crer

 
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NÃO LUTE MAIS ....





Não lute mais

Descanse

Não dê força para seus inimigos

Vença-os com o perdão

Não cultive a impaciência

Vença a com a segurança

Não delapide a paz dos outros

Coopere com o silêncio

Não se afaste do seu coração

Una-se a si mesmo

Não dê trelas aos problemas

Vença-os com a luz interior

Não coopere com as críticas

Supere-as com seu desprezo

Não se deixe vitimar

Assuma sua liberdade de escolha

O bem é saber

que o único meio de vencer

É usar a inteligência

com compaixão

Por isso não lute mais

Descanse


(Conserto para uma alma só)


Luiz Gasparetto
 
 
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VÍDEO : "TUDO OU NADA" - ROBERTO SHINYASHIKI







Todos teremos um dia, um momento em nossa vida que será TUDO OU NADA. É preciso identificar  e estar preparado.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A MORTE DE UMA ILUSÃO E A CAPACIDADE DE SEGUIR EM FRENTE


A morte de uma ilusão e a capacidade de seguir em frente  

por Mirtes Carneiro - mirtes@ajato.com.br
Às vezes, a morte de uma ilusão dói tanto quanto a perda real de algo ou de alguém.
Quando descobrimos que não vamos poder realizar alguma coisa que gostaríamos muito, algo vai se definhando em nós. Assim, vamos nos aventurando a escolher outras alternativas, sim porque é uma das dádivas do humano: a capacidade de seguir em frente. Esta energia de vida que nos impulsiona é como uma força nutriz e motriz que não nos abandona enquanto houver vida.
Pode parecer, no primeiro momento que esta dor é muito difícil de suportar, e eis que, aos poucos, começa um novo amanhecer. Esta manhã não será como as outras, será uma manhã nova, com aquela ilusão se esvaindo, ficando mais tênue, assim uma nova possibilidade se abre, uma possibilidade mais real.
A realidade pode ser diferente daquilo que imaginamos, e muitas vezes o que nos impede de viver a realidade como tal é justamente a névoa causada pela ilusão. Esta obscuridade se dá pelo desejo de realização de forma imperativa, o que faz com que desconsideremos a realidade.
A dificuldade de estar no agora, a preocupação com o futuro, ou mesmo a lamentação pelo passado são formas ilusórias de se viver. Só temos condições de fazer algo no presente.
Assim, a melhor forma de estar no agora é responder à realidade. Os próprios acontecimentos são os norteadores de nossas ações. Se ainda não aconteceu, como é que eu vou responder àquela questão? Só pode ser pela imaginação, e em se tratando de imaginação, o céu é o limite. Certo, podemos imaginar o bem assim como podemos imaginar o mal. Se optarmos por escolher imaginar o bem, ótimo, mas ainda assim, temos que nos ater aos acontecimentos reais, para que estejamos com "os pés na terra".
Muitas vezes, a realidade se mostra por demais pesada, sofrida, e buscamos uma válvula de escape para continuar vivendo.
O processo terapêutico pode ajudar muito nestes momentos, pois se trata exatamente de verificar a nossa forma de lidar com a realidade, e para isso é necessário questionarmos nossas atitudes, pensamentos, ações. A nossa forma de lidar com os fatos da vida, os bons e também os ruins, se expressa também pela nossa linguagem. E é através da linguagem que vamos questionando, ajeitando, construindo uma forma adequada de lidar com os fatos.
Ao longo da vida, tendemos a repetir padrões de comportamento que muitas vezes são inconscientes para nós. O processo terapêutico visa lançar luz nestes automatismos para que possamos escolher e nos responsabilizar pelas nossas escolhas. A escolha consciente, seja ela qual for, é o objetivo que se busca alcançar na terapia.
A morte de uma ilusão pode doer, sim, e muitas vezes isto acontece ao longo da análise. E, a partir daí, é possível nascer um ser muito mais real, mais pronto para lidar com a vida, de forma mais autônoma, apesar das frustrações e sofrimentos.


Por Mirtes Carneiro
stum.com.br


DO CORAÇÃO À CONSCIÊNCIA




É na solidão do coração que costuma desabrochar a flor da expansão da consciência. É nesse cantinho esquecido pelo intelecto que brota a inspiração. Aparentemente, quem parece entender bastante de coração são os cardiologistas. No entanto, eles nada sabem sobre os sentimentos que se movem dentro desse menino cordial. Os "experts" nesse assunto são os poetas, os escritores inspirados, os artistas responsáveis, os amantes de verdade, os espiritualistas conscientes e os mestres espirituais (encarnados ou desencarnados).

Principalmente estes últimos, pois eles buscam o amor no coração (chacra cardíaco); ascendem à garganta (chacra laríngeo) e estimulam a expressão criativa; fluem até os olhos e a testa (chacra frontal), estimulando aí a visão clara das coisas, a inteligência sadia, a intuição, e principalmente a LUZ nas idéias. Finalmente, alcançam o alto da cabeça (chacra coronário) e dilatam energeticamente esse ponto das mil luzes (ou como dizem os iniciados hindus, o "lótus das mil pétalas"), buscando nele a expansão da consciência, a união com todos os seres e a fluência do amor divino que a tudo interpenetra.

Quando essa abertura do coração ao topo da cabeça se completa, um jorro de luz e amor contínuo inunda todo o ser, fazendo aparecer, então, no seu interior, uma extensa faixa de luz branca puríssima, cristalina, que, refletida na aura, faz aparecer miríades de cores beatíficas que imanam para todos os seres.

A largura e o brilho da sua psicosfera* denotam que uma mutação consciencial ocorreu no seu íntimo, levando-o do humano convencional para o humano espiritual.

Externamente as pessoas não notarão o seu brilho, pois ele sempre se portará de maneira normal e equilibrada com todos. Porém, pulsa no seu coração o "fogo da alma" que aquece, ilumina e estimula o brilho no coração dos outros, mesmo que eles não percebam isto conscientemente. Aliás, no que tange aos assuntos espirituais, a humanidade costuma ser bastante cega e cética. Mas para um ser que brilha do coração à cabeça, isso não importa. Para ele, importa jorrar luz e amor, não só para as pessoas no plano físico, mas também para aquelas no plano extrafísico que, porventura, não estejam bem após a morte física.

Seu brilho é tão intenso que transforma e ilumina seres em várias dimensões ao mesmo tempo.

Isso me faz lembrar de uma lenda que se conta a respeito da aura do Buda. Diz-se que sua aura costumava alcançar cinco quilômetros de extensão. Naturalmente que essa informação deve ser creditada ao exagero dos discípulos orientais. Todavia, é óbvio que seres avançados como Jesus, Krishna e Buda tinham uma emanação áurica bastante extensa e intensa, englobando, ao mesmo tempo, miríades de dimensões no raio de suas consciências expandidas.

A abertura espiritual do coração à cabeça nos remete a algumas considerações interessantes:

1. A função do chacra cardíaco é vitalizar o coração, canalizar e expandir as ondas de sentimento que emanam da própria alma.

2. O chacra cardíaco é considerado um chacra nobre, pois é a partir dele que começam as aspirações mais sutis da alma humana.

3. É considerado o "divisor de águas" na evolução do ser encarnado na Terra, pois é no peito que nasce a compaixão.

4. Analisando profundamente os chacras, verificamos que é do peito para baixo que se manifestam os processos mais instintivos do ser humano. Encontramos nos chacras inferiores (umbilical, esplênico, sacro e básico) as manifestações mais animais do ser humano. Logo, podemos considerar que do plexo solar para baixo está instalado o homem-animal. Do peito para cima está o homem-espiritual (ou, melhor dizendo, aquele que está tentando ser).

5. Baseado no tópico anterior, podemos dizer que o chacra cardíaco é o ponto de equilíbrio entre a natureza inferior e a natureza superior da alma humana. Ele é o conversor do instintivo em intuitivo; da emoção grossaem amor sublime.

6. A humanidade costuma confundir emoção com sentimento. Isso é um grande engano. A emoção está sediada nos chacras inferiores e nada tem a ver com o sentimento, radicado no chacra cardíaco. Emoção é: raiva, medo, posse, ciúme, ânsia de poder etc. Sentimento é: amor, amizade, compaixão etc. Amigo leitor, compare a emoção com o sentimento e veja se é a mesma coisa. E pergunte-se o que a humanidade (incluindo eu e você também) manifesta mais na existência terrestre: emoção ou sentimento?

7. Parece estranho falar de expansão da consciência a partir do coração. Porém, como expandir o chacra coronário, no alto da cabeça, se o peito estiver entupido de emoções grossas, oriundas dos chacras inferiores? Seria possível expandir a cabeça com o ódio enroscado no coração? Logo, como me ensinou meu amigo espiritual Rama: "Para expandir a alma pelas estrelas e dimensões espirituais, é necessário primeiro expandir o sentimento pela Terra".

8. Disse o poeta Kabir:

"A jóia afundou na lama,
e todos querem encontrá-la.
Alguns procuram-na a oriente,
outros a ocidente;
buscam uns na água,
outros entre as pedras.
Porém, o servo Kabir avaliou-a
em seu justo valor,
e envolveu-a com cuidado
na bainha do manto de seu coração."

9. Embora não pareça, a relação do chacra cardíaco com o chacra coronário é bastante estreita. Isso é demonstrado pelas radiações dos dois chacras. O chacra cardíaco tem doze raios (para os hindus, doze "pétalas espirituais"), emanando a partir do seu centro. Já o chacra coronário, ao qual é atribuído simbolicamente, no Oriente, mil raios, na verdade não tem isso tudo. Tem 960 raios que emanam a partir do núcleo do chacra, onde estão situados mais doze raios principais, perfazendo então 972 raios (960 + 12). Os antigos místicos hindus, por motivos esotéricos, arredondaram os raios para mil, e assim esse chacra ficou conhecido como o "lótus das mil pétalas". Comparando os dois chacras, observamos que há uma relação profunda entre eles. Vejamos:

• cardíaco ( 12 raios)
• coronário (12 raios no centro)

Isso nos leva a dizer que os 12 raios no centro do coronário refletem os 12 raios do cardíaco e vice-versa. Em outras palavras, o coração vibra na cabeça e a cabeça vibra no coração. Fazendo-se uma analogia, o cardíaco é o microcosmos e o coronário é o macrocosmos.

10. A cor básica do chacra cardíaco é o dourado. Todavia, como o peito é uma área por onde transitam sensações variadas, em algumas ocasiões, ele temporariamente se apresenta com outras cores. Os estudiosos da cromoterapia, por exemplo, costumam dizer que a cor predominante nesse centro é o verde. Na verdade, a cor verde aparece devido ao azul que flui do chacra laríngeo (garganta), através dos nádis (canais de energia entre os chacras ) até o cardíaco. Da mistura do azul com o dourado nasce o verde no peito. Além do verde, aparece com muita freqüência nessa região, o rosa-carmesim, principalmente quando a pessoa está amando com profundidade. Em pessoas com fortes aspirações espirituais aparece o índigo nos momentos de meditação, prece ou inspiração espiritual. Porém, apesar dessas variações de cores, a cor matriz do chacra cardíaco é o dourado.

11. Há um trecho ótimo do livro de Mabel Collins ("Luz no Caminho"; Ed. Pensamento) que sintetiza muito bem as idéias aqui expostas e que pode servir de inspiração para concluirmos esses escritos do coração:

"Antes que os olhos possam ver, devem ser incapazes de lágrimas.

Antes que o ouvido possa ouvir, deve ter perdido a sensibilidade.

Antes que a voz possa falar na presença dos mestres, deve ter perdido a possibilidade de ferir.

Antes que a alma possa erguer-se na presença dos mestres, é preciso que seus pés tenham sido lavados no sangue do coração".

- Wagner D. Borges -
ippb.org.br