AUTOESTIMA: O EXERCÍCIO DE SE AMAR
Constantemente, eu ouço
comentários ou leio artigos sobre autoestima. Na maioria das abordagens
que analisei, a auto estima está sempre ligada ao físico e sua
aceitação. A orientação dada é que devemos nos amar e cuidar do nosso
corpo. Vestir-se bem, manter uma boa alimentação, cuidar da forma
física, tudo isso são passos para elevar a autoestima e sentir-se bem
consigo mesmo. Na minha opinião, o foco para trabalhar a autoestima deve
ser muito mais amplo. É necessário se amar e fortalecer essa relação de
amor e confiança em si próprio. Quando nos amamos e acreditamos em
nosso potencial, somos capazes de transformar a nossa vida e alcançar os
objetivos desejados.
Acreditar em si mesmo e se dar o devido
valor. Quando adotamos essa postura, passamos, também, a dar limites aos
outros. Compreendemos que dizer NÃO é necessário para nosso próprio
respeito e bem estar. Por estarmos seguros do nosso valor, não
precisamos mais concordar e aceitar tudo que o outro nos pede e impõe.
A nossa força interior e auto confiança nos faz entender que as pessoas
devem nos amar independentemente de sermos “bonzinhos”. A nossa
aceitação interna é tamanha que não precisamos mais da aprovoção de
ninguém para nos sentirmos bem. Quando essa necessidade de aprovação cai
por terra, não mais sofremos para dar limites às pessoas. Dizer não é
uma questão de amor próprio e respeito a si mesmo.
Outro aspecto que se modifica quando
estamos em harmonia interna é que passamos a nos perceber como
merecedores das vitórias. Deixamos de lado a crença de quem não vencemos
ou recebemos algo porque não somos bom o suficiente para isso. As
pessoas com baixa auto estima tendem a se diminuir diante dos outros e
não se vêem como merecedoras de conquistas. Essa realidade se expande
para as diversas áreas da vida: no amor, no trabalho, no convívio
social... Aceitamos qualquer migalha de qualquer pessoa porque
alimentamos a crença que é aquilo que nos cabe já que somos inferiores. A
verdade é que precisamos internalizar que temos méritos e nascemos para
sermos felizes. A primeira pessoa que precisa acreditar nisso somos nós
mesmos e, quando nos amamos, essa é uma crença que se fortalece
naturalmente.
Agora pense: quando a autoestima está
elevada, você concorda que passamos a nos dar mais valor e exigir mais
respeito por parte das pessoas? É exatamente isso que acontece! Por isso
que dizem que pessoas seguras não levam desaforo para casa. Não digo
isso no sentido de estimular comportamentos agressivos, nada disso! O
que é modificado é nosso auto conceito e, à partir disso, não permitimos
que outras pessoas nos inferiorize ou desrespeite. Tudo desfila
novamente na passarela do amor próprio!
E assim, se forma uma pessoa com a
autoestima elevada. Alguém que se ama acima dos julgamentos alheios e
que não tenta se encaixar nos esteriótipos somente para ser aceita. Ter a
auto estima elevada é se respeitar e valorar o seu bem estar acima de
qualquer coisa, não de uma forma egocêntrica, mas de maneira natural.
Quando nos amamos, é normal que nos cuidemos e exijamos dos outros esse
mesmo comportamento. Portanto, eleve seu amor próprio se aceitando, se
conhecendo e partindo em busca do que VOCÊ deseja melhorar para SE
agradar. O seu foco principal deve ser sempre: VOCÊ! Então, eleve a sua
autoestima se amando e compreendendo que a pessoa mais importante da sua
vida é VOCÊ!
fonte : portalluzdaserra.com.br
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