Símbolo: Flor de Lótus
Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.
A
flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio,
lótus-sagrado e lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas
(mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão,
Filipinas e Índia, principalmente).
A flor de lótus é também muito estudada por botânicos que usam os
avanços da tecnologia para tentar descobrir por que a flor de lótus
nunca fica suja e absorve toda sujeira que nela se encontra. É chamada
por eles de auto limpante. Cientistas estudam a flor há muito tempo e
seus mistérios são muitos. Para os cientistas os grandes mistérios são
que mais atraem e com certeza eles vão desvendar muitas curiosidades
sobre a flor de lótus. A imagem da flor de lótus também é vista como a
criação do mundo na Índia e por esse motivo em muitas gravaras de lá os
deuses sempre estão perto de uma flor de lótus seja sentado ou em cima
delas. A flor de lótus também esta no yoga como uma posição. No caso do
budismo a flor de lótus significa o amor de Buda.
Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é
freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo
imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão
admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para
ver o botão se transformando em flor.
É uma flor muito fácil de encontrar na Ásia e nasce em lugares que
possuem muita água. Para cultivar uma flor de lótus não é muito difícil
basta coloca-la em lagoas, vasos imersos, tanques de jardim, pois ela
precisa muito de água, pois é uma planta aquática. A flor de lótus não
precisa ser regada, pois já vive na água e para adubá-la basta faze-lo
uma vez por ano. A flor de lótus deixa o espaço natureza bem mais
agradável e bonito. A flor de lótus requer alguns cuidados para que
fique bonita e não morra e um deles é ficar exposta ao sol o maior tempo
possível. Ela também é uma flor muito sensível e por isso não se dá
muito bem com geadas. Possui uma haste bem comprida e com isso pode
ficar em ate um metro de distancia da água. A flor de lótus é bastante
perfumada e deixa as águas mais encantadoras.
A Flor de Lótus envolve vários aspectos da vida. O caule cresce
através da água e suas raízes ficam submersas à lama. Com os raios de
sol, a flor desabrocha e cresce, se transformando em uma linda imagem.
Simbolizando o progresso da alma que mesmo vindo da lama materializa-se
na primavera e acaba superando todas as dificuldades. Essa é uma das
únicas flores que sobe tantos centímetros acima da superfície, sendo que
ela é uma planta que vive na água, assim como muitas outras. Além
disso, exiba uma linda beleza.
O lótus é uma das melhores metáforas do budismo aparece em todos os
tipos de arte budista em todas as culturas budista elas muitas vezes
embelezam as artes têxteis, cerâmicas e arquitetura.
A
mais importante divindade budista “Buda” é associada a lótus, por estar
sentada sobre uma em plena floração ou tela em suas mãos isso aparece
em algumas imagens do Buda de pé ou cada pé repousa sobre um lótus
separada. Buda sempre esta representado em um lótus florescente. Isso
por que a crença diz que a flor de lótus fechada é como o coração do
seres que só desabrocha depois que o sentimento de Buda os toca. Cada
cor também tem um significado diferente. A cor mais comum é a branca.
A Lótus Branca significa pureza, perfeição em relação ao estado
espiritual e mental do ser, no caso a flor. A cor proclama a sua
perfeição na natureza, assim como sua cor, que em todos os sentidos já
significa pureza. Para entender mais sobre o assunto, procure a religião
Budista.
Lenda:
A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se
tornaria o Buda, tocou o solo e fez
seus primeiros sete passos, sete
flores de lótus cresceram. Assim, cada pas
so
do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação
são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão
espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus
completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens,
atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua
posição relativa e relação mútua.
Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras)
estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao
seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às
suas funções.
O significado original deste simbolismo pode ser visto pela
semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do
lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se
erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água,
que a nutriram – do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande
suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos
turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da
profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada
(bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma).
Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar
de suas raízes
estarem
na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na
totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais
elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das
limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e
do sem forma, do Samsara e do Nirvana.
Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente
profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se
voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e
conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda
ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado
nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara.
A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo
modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os
Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos,
enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.
revistadeciframe.com
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