quarta-feira, 31 de julho de 2013

TER CONTÍNUA FÉ COMO A ÁGUA..


Há pessoas hoje que têm fé no Sutra de Lótus. A crença de alguns é como fogo enquanto que a de outros é como água. Quando os primeiros ouvem os ensinos, suas paixões acendem-se como fogo, mas à medida que o tempo passa eles tendem a descartá-las. Ter fé como água significa acreditar continuamente sem jamais voltar atrás. Uma vez que o senhor me visita constantemente, apesar das dificuldades, sua fé é comparável à água corrente. Isto é algo digno de grande respeito!  

 
 
("The Writings of Nichiren Daishonin, p. 899) Destinatário: Nanjo Tokimitsu. Data: segundo mês de 1278.
 

terça-feira, 30 de julho de 2013

Como é a vida espiritual segundo as tradições orientais?



 
Desde que o homem pisou na Terra pela primeira vez, surgiu a necessidade de compreender as leis naturais e de entender sua relação com o Divino. Como naquela época remota não existiam as modernidades dos tempos atuais, parece bem plausível considerar a possibilidade de que as primeiras relações religiosas do homem, se estabelecessem através dos elementos naturais.
O culto ao sol, à lua, às estrelas fez com que surgissem as primeiras tribos panteístas, ou seja, aquelas que cultuavam o Deus Pã, que seria a manifestação da própria natureza. Não existia o bem e o mal, mas um desconhecimento das leis naturais que regem o universo e uma certa confusão pela incapacidade de compreensão dos conceitos que assombravam o homem daquela época.
Vamos fazer agora um exercício. Imagine-se há milhares de anos atrás, sem as menores condições de moradia, higiene e comunicação. O que o homem daquela época sentia? Frio, fome, sede, calor, ou seja, estava totalmente focado na solução de suas necessidades básicas de sobrevivência. Para o homem que vivia no deserto, o sol acabou se tornando o demônio. Para o homem que vivia no gelo, o sol era Deus.
E assim o conceito de bem e mal foi criando-se, demonizando aquilo que maltratava o homem e endeusando aquilo que lhe fazia bem, dentro de um conceito muito limitado de consciência e aprendizagem, praticamente inexistente naquela época, onde a escrita e a oratória praticamente inexistiam. Com isso surgiram as primeiras figuras mitológicas e os primeiros rituais, através dos líderes das tribos orientais, principalmente com os primeiros xamanismos hiperbóreos (ao norte do planeta), na região da Sibéria.
De lá, muitas tradições e conceitos foram criados para explicar Deus, suas leis e seu relacionamento com o homem.

As religiões mundiais mais conhecidas partiram de três pontos principais, que geraram todas as outras:
1 – Xamanismos Hiperbóreos – gerou o Taoísmo, Confucionismo, Xintoísmo, Xamanismo Siberiano e o Xamanismo dos Índios Norte-Americanos.
2 – Mitologias Arianas- Hinduísmo, Budismo, Religião Greco-Romana, Jainismo, Zoroastrianismo, Religião Germano-Céltica Antiga.
3 – Monoteísmos Semíticos – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.

Dentro dessa constituição histórica, muitas religiões desenvolveram suas ideologias por meio de blocos de informação captados da Mente Universal. Normalmente um Grande Mestre como Moisés, por exemplo, capta uma informação pura da Mente Universal e deixa seu legado de conhecimento e amor. Muitas vezes o discipulado que fica responsável por disseminar as informações após a morte do mestre, não possui as mesmas características e condições mediúnicas, e interpreta as escrituras de acordo com seu grau de compreensão. Esses ensinamentos passados de Mestre a discípulo ao longo dos milênios, sofrem distorções e muitos cismas ao longo do tempo, principalmente quando os interesses pessoais misturam-se aos ideais religiosos.
Agora que já temos uma breve compreensão da origem das tradições religiosas, podemos adentrar no contexto e na visão oriental de espiritualidade. De uma forma genérica, podemos dizer que no Oriente existem duas correntes de pensamento muito fortes, que são as mais antigas: o Hinduísmo, o Budismo. O Islamismo também é uma corrente muito forte, mas é mais recente, ou seja, surgiu em 570 depois de Cristo, enquanto que o hinduísmo surgiu há mais de 10.000 anos e o budismo como o conhecemos hoje surgiu aproximadamente em 558 antes de Cristo.
O Hinduísmo surgiu primeiro, acredita-se que há mais de 10.000 anos atrás quando um sábio canalizou diretamente da Fonte Universal os ensinamentos chamados Vedas, que segundo a tradição, são as verdades universais.
O hinduísmo traz fortemente a ideia de carma, que é uma visão da vida que rapidamente popularizou-se em todo o Oriente. Talvez considerar a influência do carma e da reencarnação, seja o ponto fundamental das estruturas religiosas orientais, o que nos traz uma visão de eternidade e de continuidade da vida.
A palavra carma tem origem no idioma sânscrito (Índia) e significa ação, ou seja, é a lei natural que diz que todas as ações que realizamos ecoam pela eternidade. Na Índia esse é um conceito tão enraizado, que é adotado no sistema político, econômico, social e espiritual.

Com a visão de carma, criou-se há milênios o sistema de castas, que consiste em dividir os hindus em classes sociais de acordo com sua descendência e trazendo para a política a reencarnação. As castas são divididas em quatro de acordo com a lenda de que o homem originou-se do deus Brahma, o princípio universal da criação:
1)      Brâmanes – casta de doutores e sacerdotes que dedicam-se a continuidade dos ensinamentos religiosos.
2)      Kshatryas – casta dos soldados e guerreiros, os homens de defesa.
3)      Vaishyas – casta dos comerciantes e agricultores.
4)      Sudras - casta dos artistas, operários e toda a espécie de trabalhadores.

Analisando sob essa ótica, percebemos que a aceitação do carma foi a melhor maneira que os hindus encontraram para se organizar. Como no oriente não existe a culpa e o castigo com relação a sexualidade, algo que existe aqui no ocidente cristão, o sistema de castas foi inclusive uma maneira de organização social devido às superpopulações que existem no oriente, principalmente na Índia.
Na visão hindu tudo possui uma visão cármica, pois quem nasce em uma determinada casta, nela deve permanecer até sua morte e esforçar-se ao máximo durante a vida para que numa próxima encarnação nasça numa casta melhor.
A visão de carma torna a sociedade pacífica, pois cada um sabe das conseqüências de seus atos, compreende a lei de ação e reação e tem noção de que tudo o que é adquirido na Terra de forma negativa, só pode ser transmutado aqui, em um nível de densidade apropriado para isso.
E por isso retornamos a cada vida, em corpos diferentes, em lugares diferentes, com cenários diferentes para continuarmos a grande jornada rumo à iluminação.
O povo que possui noção de carma, como o povo tibetano, por exemplo, sabem que a resistência pacífica é a maior fonte de poder e que a violência torna o homem fraco, fazendo com que o mesmo tenha que utilizar-se de armas e força bruta para conseguir o que quer, de forma material, sem considerar a espiritualidade como força de paz.
No oriente encontramos com muita força e raiz a visão de eternidade.
Certamente o Oriente tem muito a nos ensinar sobre carma, amor, fraternidade e principalmente sobre evolução espiritual.
Mas o oriente também tem seus radicalismos e muitas vezes se perde no fanatismo religioso e na adoração exacerbada às tradições e ritualísticas, enquanto que o Ocidente é mais frio e racional, acreditando que se chega à verdade e à fé através dos sentidos físicos.
Temos muito o que aprender uns com os outros, tanto que no século XIX, no Plano Astral Superior foi criada a Fraternidade da Cruz e do Triângulo, e o acordo espiritual era de que espíritos que estavam encarnando há muito tempo no ocidente, começariam a encarnar no oriente e vice-versa, para proporcionar todo esse aprendizado.
Hoje podemos notar uma modernização e industrialização do Oriente e uma espiritualização do Ocidente, principalmente pelos simpatizantes das terapias vibracionais.
Atualmente é muito comum que ocidentais sintam afinidade com o oriente e vice-versa. Se você sente essa afinidade, estude, aprofunde-se e talvez você descubra um conhecimento interno surpreendente!
Mergulhe na sua espiritualidade de forma universalista, ou seja, com uma visão aberta e liberta de sectarismos, dogmas e paradigmas.
Aproveite a maravilhosa época de liberdade em que vivemos para buscar sua evolução e crescimento espiritual, seja aonde for, no oriente ou no ocidente.
Pense nisso!

Por Patrícia Cândido
portalluzdaserra.com.br

domingo, 28 de julho de 2013

A Sabedoria do Silêncio Interno (Texto Taoísta)

A Sabedoria do Silêncio Interno (Texto Taoista)

Fale apenas quando for necessário. Pense no que vai dizer antes de abrir a boca.
Seja breve e preciso já que cada vez que deixas sair uma palavra, deixas sair ao mesmo tempo uma parte de seu Chi (energia). Desta maneira, aprenderás a desenvolver a arte de falar sem perder energia.
Nunca faças promessas que não possas cumprir.
Não te queixes, nem utilizes em seu vocabulário, palavras que projetem imagens negativas porque se produzirão ao redor de ti, tudo o que tenhas fabricado com tuas palavras carregadas de Chi.
Se não tens nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor se calar e não dizer nada.
Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia.
O próprio Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu. Porque o universo aceita, sem condições, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas palavras, nossas ações, e nos envia o reflexo de nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam em nossas vidas.
Se te identificas com o êxito, terás êxito. Se te identificas com o fracasso, terás fracasso.
Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna.
Aprende a ser como o universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem prejuízos. Porque sendo como um espelho sem emoções, aprendemos a falar de outra maneira.
Com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com suas opiniões pessoais e evitando que tenha reações emocionais excessivas, simplesmente permite uma comunicação sincera e fluida.
Não te dês muita importância, e sejas humilde, pois quanto mais te mostras superior, inteligente e prepotente, mais te tornas prisioneiro de tua própria imagem e vives em um mundo de tensão e ilusões.
Sê discreto, preserva tua vida íntima, desta forma te libertas da opinião dos outros e terás uma vida tranquila e benevolente invisível, misteriosa, indefinível, insondável como o TAO.
Não entres em competição com os demais, torna-te como a terra que nos nutre, que nos dá o necessário. Ajuda ao próximo a perceber suas qualidades, a perceber suas virtudes, a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos.
Tem confiança em ti mesmo, preserva tua paz interior, evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros.
Não te comprometas facilmente, se agires de maneira precipitada sem ter consciência profunda da situação, vais criar complicações.
As pessoas não tem confiança naqueles que muito facilmente dizem “sim” porque sabem que esse famoso “sim” não é sólido e lhe falta valor.
Toma um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta a ti e só então tome uma decisão. Assim desenvolverás a confiança em ti mesmo e a Sabedoria.
Se realmente há algo que não sabes, ou não tenhas a resposta a uma pergunta que tenham feito, aceite o fato. O fato de não saber é muito incômodo para o ego porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua opinião muito pessoal. Na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.
Evite julgar ou criticar, o TAO é imparcial em seus juízos não critica a ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade. Cada vez que julgas alguém, a única coisa que fazes é expressar tua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído. Julgar é uma maneira de esconder tuas próprias fraquezas. O Sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra.
Recorda que tudo que te incomoda nos outros é uma projeção de tudo que não venceu em ti mesmo. Deixa que cada um resolva seus problemas e concentra tua energia em tua própria vida. Ocupa-te de ti mesmo, não te defendas. Quando tentas defender-te, na realidade estás dando demasiada importância às palavras dos outros, dando mais força à agressão deles. Se aceitas não defender-te estarás mostrando que as opiniões dos demais não te afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessitas convencer aos outros para ser feliz.
Teu silêncio interno o torna impassível. Faz uso regular do silêncio para educar teu ego que tem o mau costume de falar o tempo todo. Pratique a arte do não falar. Toma um dia da semana para abster-se de falar. Ou pelo menos algumas horas no dia, segundo permita tua organização pessoal. Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, ao invés de tentar explicar com palavras o que é o TAO.
Progressivamente, desenvolverás a arte de falar sem falar, e tua verdadeira natureza interna substituirá tua personalidade artificial, deixando aparecer a luz de teu coração e o poder da sabedoria do silêncio.
Graças a essa força, atrairás para ti tudo que necessitas para tua própria realização e completa liberação. Porém tens que ter cuidado para que o ego não se infiltre… O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se teu ego se impõe e abusa desse Poder, o mesmo Poder se converterá em um veneno, e todo teu ser se envenenará rapidamente.
Fica em silêncio, cultiva teu próprio poder interno. Respeita a vida dos demais e de tudo que existe no mundo. Não force, manipule ou controle o próximo. Converta-te em teu próprio Mestre e deixa os demais serem o que são, ou o que têm a capacidade de ser. Dizendo em outras palavras, viva seguindo a vida sagrada do TAO.
Texto taoísta traduzido para o Português por Stela Lecocq (http://stelalecocq.blogspot.com)

Documentário : "As 10 maiores descobertas do Egito Antigo"



Documentário : "A Arte Chinesa da Cura" (2008)

GLOBO REPÓRTER : "EGITO" - 12/09/1999




Seja capaz de ir de um extremo a outro — às vezes profundamente enraizado na terra e às vezes voando alto no céu. Osho



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MANDAMENTOS DOS POVOS NATIVOS



 
1. Levante com o Sol para orar. Ore sozinho (o). Ore com freqüência. O Grande Espírito ouvirá, certamente, se você falar.
2. Seja tolerante com aqueles que perderam seu caminho. Ignorância, o convencimento, raiva, inveja e avareza (ganância), vem de uma alma perdida. Ore para que eles encontrem o caminho.
3. Conhece-se a si mesmo, por si mesmo. Não deixe que outros façam seu caminho por você. É o seu caminho e somente seu. Outros podem andar com você, mas ninguém pode fazer o seu caminho para você.
4. Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.
5. Não tome o que não é seu, seja um indivíduo, comunidade, ou cultura. Se não lhe foi dado ou se você não ganhou. Não é seu.
6. Respeite todas as coisas que estão sobre a terra, sejam as pessoas, plantas, animais ou pedras.
7. Honrar os pensamentos, desejos e palavras de todos. Nunca desdenhe ou ridicularize-os, nem seja grosseiro. Respeite o direito de cada pessoa em sua expressão pessoal.
8. Nunca fale mal dos outros. A energia negativa que você colocar para o universo se multiplicará quando ela retornar para você.
9. Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.
10. Pensamentos maus causam doenças da mente, corpo e espírito. Pratique o otimismo.
11. A natureza não é para nós. É parte de nós. Ela é parte de sua família no mundo.
12. As crianças são as sementes do nosso futuro. Semear o amor em seus corações e regá-las com sabedoria e lições da vida. Quando eles crescem, dar-lhes espaço para crescer.
13. Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada irá retornar para você.
14. Seja verdadeiro o tempo todo. Honestidade é o teste da vontade neste universo.
15. Mantenha-se equilibrado. Mental, seu corpo espiritual, o seu corpo emocional, e seu corpo físico: todos eles têm a necessidade de ser fortes, puros e saudáveis.
Exercite o corpo para fortalecer a mente. Cresça espiritualmente para curar doenças emocionais.
16. Tome decisões conscientes sobre o que será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações.
17. Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isso é proibido.
18. Seja fiel a si mesmo em primeiro lugar. Você não pode nutrir e ajudar os outros se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo primeiro.
19. Respeitar as crenças religiosas dos outros. Não impor aos outros suas próprias crenças.
20. Compartilhe sua boa fortuna com os outros.

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CULTO AO UNO



"Pedi a benção a Krishna e o Cristo me abençoou, orei ao Cristo e foi Buda que me atendeu, chamei por Buda e Krishna me respondeu."

professor Hermógenes. 







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MÚSICA : "PELO TEMPO QUE DURAR" - MARISA MONTE



Composição: Adriana Calcanhotto, Marisa Monte
 

Nada vai permanecer 

No estado em que está

Eu só penso em ver você 

Eu só quero te encontrar

Geleiras vão derreter 

Estrelas vão se apagar

E eu pensando em ter você 

Pelo tempo que durar

Coisas vão se transformar 

Para desaparecer

E eu pensando em ficar 

 A vida a te transcorrer

E eu pensando em passar 

Pela vida com você

Uma coisa é certa: nós sabemos quem somos, mas os outros nos imaginam....


Uma coisa é certa: nós sabemos quem somos, mas os outros nos imaginam. No ato de imaginar, o outro constrói a pessoa ideal, e essa pessoa ideal não existe, pois o próprio conceito já diz. Ideal só existe na idéia. Não existe pessoa "ideal" , mas sim pessoa "certa''. A pessoa certa condensa defeitos e qualidades, e a somatória de tudo resulta uma realidade pela qual o outro se apaixona ...

Pde Fábio de Melo

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

O que você precisa aprender com seus ancestrais? Segundo Xamanismo, antepassados podem ser fontes de ensinamento

 Nesta sexta-feira (26) é comemorado o Dia dos Avós. E a data é uma boa oportunidade para refletir sobre a importância dos nossos antepassados. O Xamanismo prega que as práticas ancestrais estão em nossa memória celular e podem ser resgatadas por meio de atitudes simples. Atividades como reunir as pessoas ao redor de uma fogueira, contemplar e sentir a energia do meio ambiente, contar histórias ou dançar em rodas nos remetem aos ensinamentos ancestrais de silenciar e sentir o poder da natureza de curar, reequilibrar e fortalecer nosso físico, mental, emocional e espiritual.
Com o passar de milhares de anos, o desenvolvimento das civilizações foi afastando de nós essas práticas, que nos trazem desenvolvimento pleno e oferecem a oportunidade de nos transformamos. Sendo assim, nosso inconsciente ainda armazena esse conhecimento sob a forma de simbolismos que, quando despertados através de rituais xamânicos, despertam em nós mais amor, compaixão e compreensão sobre a natureza e todos os seres que nela habitam.
Através do Xamanismo podemos resgatar e honrar nossos ancestrais, por meio da valorização da natureza, do silêncio meditativo, dos passos corretos dados e da consciência sobre os erros que nos fizeram quem somos hoje."Através do Xamanismo podemos resgatar e honrar nossos ancestrais, por meio da valorização da natureza, do silêncio meditativo, dos passos corretos dados e da consciência sobre os erros que nos fizeram quem somos hoje."

A influência dos ancestrais em nossas vidas

Segundo os preceitos do Xamanismo, os ancestrais estão presentes nos nossos genes. Portanto, sob esse ponto de vista, é possível afirmar que nossas células guardam resquícios de comportamentos familiares e influenciam no modo como percebemos a vida. Isso significa que alguns comportamentos e características de nossa personalidade podem ter vindo de costumes ancestrais, de nossa linhagem familiar.
É por isso que a reconexão com os ancestrais ajudaria a compreendermos quem somos e de onde viemos. Necessitamos curar feridas do nosso passado para reorganizarmos o nosso presente e vislumbrar um novo futuro. Precisamos, também, conhecer e honrar o que nossos ancestrais nos deixaram.

Rompendo padrões familiares negativos

A cultura xamânica sugere que, entre acertos e erros, nossos ancestrais contribuíram para transformar nossa realidade atual. Nesse sentido, o objetivo de uma reconexão com os ancestrais ajudaria a compreender quem nós somos e de onde viemos. Precisamos pesquisar e compreender o que nos foi deixado de negativo, para não repassarmos para as gerações futuras.
Os ancestrais influenciaram nossa aparência física, comportamento e energia, assim como as nossas escolhas, medos, sonhos e crenças. Para honrar nossos ancestrais precisamos perdoá-los. Este ato nos ajuda a curar os padrões ancestrais negativos como culpa, ódio, rejeição, etc.

Como se libertar de padrões ancestrais?

O primeiro passo é tentar recordar ou descobrir memórias passadas. Normalmente repetimos de forma compulsiva justamente aquilo que não nos lembramos, como segredos, mentiras familiares, ou qualquer atitude que se baseia no medo, vergonha ou culpa.
A segunda atitude é identificar as crenças da família, pois geralmente vivemos de acordo com elas. Quando você perceber uma crença familiar negativa, comece a usar alguma afirmação positiva, que transforme a maneira como você vem vivendo determinadas situações. Mude a maneira de se comportar e afirme também que esta é a última geração que será afetada por esse padrão negativo.
O terceiro passo é desapegar-se da crença de estar sempre certo, assumindo a responsabilidade por seus erros e por si mesmo. O objetivo é entender que você sempre pode fazer escolhas na vida, mas que nem sempre essas decisões serão as melhores.
A partir daí, você estará aberto para a cura, o autoperdão e o perdão aos seus familiares. E que tal começar um novo ciclo se perdoando e rompendo padrões negativos de seus ancestrais?
"Nosso passado não acaba, ele acontece todos os dias. Muito da nossa personalidade vem de legados ancestrais. Nossa personalidade é em parte resultado de uma linhagem de nossos familiares. Nós trazemos uma herança ancestral tanto no aspecto dos valores, como os padrões negativos", Denise Linn, autora do livro "Descendentes".

Por : Adriana Feijó
personare.com.br

MÚSICA : "OLHA" - MARIA BETHÂNIA - COMPOSIÇÃO DE ROBERTO E ERASMO



"Olha, você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei pra mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo, eu gosto mesmo assim

Tem os olhos cheios de esperança
De uma cor que mais ninguém possui
Me traz meu passado e as lembranças
Coisas que eu quis ser e não fui

Olha, você vive tão distante
Muito além do que eu posso ter
E eu que sempre fui tão inconstante
Te juro, meu amor, agora é pra valer

Olha, vem comigo aonde eu for
Seja meu amante e meu amor
Vem seguir comigo o meu caminho
E viver a vida só de amor
"

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Com que moeda você negocia no amor?

Com que moeda você negocia no amor?
Por sermos diferentes uns dos outros, quando nos relacionamos tentamos convencer o outro sobre nossas ideias e desejos. Assim é o exercício de existir. Portanto, negociar não é (em princípio) um problema ou uma ofensa. A questão, no entanto é: com que moeda você negocia?

Em geral é nas relações mais significativas que mais negociamos. Afinal é nelas que os resultados mais contam para nossa alegria e satisfação ou para nossa frustração e – felizmente – aprendizado. Tudo começa exatamente aí: o quanto você está maduro para lidar com as alegrias e também com as frustrações que fazem parte de qualquer relacionamento?

Quanto mais infantil e insegura for uma pessoa, mais ela negociará com moedas que machucam, agridem e desvalorizam o outro. Ao contrário, quanto mais amadurecida ela for, mais usará moedas que edificam, acariciam e valorizam o outro.

Sendo assim, o que você faz quando se sente contrariado ou irritado com o outro? Como você reage? Pensa antes de tomar qualquer atitude ou age impulsivamente? Deseja apenas dar o troco e provocar nele os mesmos sentimentos ruins ou olha também para si e se questiona sobre por que você está se sentindo desta forma?

Tem gente que não quer nem saber e dá o troco na mesma moeda. Não atendeu o celular? Também não vou atender. Não avisou que ia sair? Também vou sair sem dar nenhuma satisfação. Tem gente que negocia no grito. Fala tudo o que vem na cabeça, em alto e bom som (geralmente exagerando) relembrando coisas do passado e esbravejando até o que não deve.

Tem gente que negocia com o silêncio. Fica dias sem falar com o outro. Quando ele pergunta o que está acontecendo, a resposta é tão categórica quanto incoerente: “nada”. Tem gente (em geral as mulheres) que negocia com sexo. Se o outro saiu da linha vai pro sofá. Abstinência sexual completa.

E você, que moeda usa? Qual sua verdadeira intenção? Negocia para que os dois ganhem ou negocia para que você sempre consiga o que quer? Deseja conquistar o outro para que, juntos, cheguem a um consenso, ou cobrar, exigir e “castigar” quando não consegue o que deseja?

Depois de anos estudando relacionamentos, estou certa de que a moeda mais poderosa para negociações saudáveis entre pessoas é o diálogo. Falar o que você sente e pensa e, principalmente, ouvir o que o outro pensa e sente são escolhas altamente eficazes. Mas, claro, para usar esse tipo de moeda, é preciso saber o seu valor, é preciso estar crescido a ponto de reconhecer a riqueza contida nela.

Sei que nem sempre é possível conversar. Às vezes, em momentos onde os ânimos estão muito alterados, o melhor é calar. E quando nem calar for possível, que se grite, que se fale demais, que se perca as estribeiras. Mas que sempre (sempre mesmo!) os dois estejam dispostos a retomar a questão e resolvê-la de modo maduro, ouvindo e considerando o outro – como ele é, e não como a gente gostaria que ele fosse.

E que acima de tudo ambos possam admitir sua parte no desentendimento e se desculpar, lembrando que o maior desejo é que esse encontro de amor possa servir para que se tornem mais apurados para a alegria e para o prazer. Isto é negociar sábia e amorosamente.

Por Rosana Braga

UMA HISTÓRIA DE CARÍCIAS





Neste conto, Claude Steiner, com muita sabedoria e ternura, sintetiza muitas idéias sobre Carícias.


Era uma vez, há muito tempo, um casal feliz, Antonio e Maria, com dois filhos chamados João e Lúcia. Para entender a felicidade deles, é preciso retroceder àquele tempo.
Cada pessoa, quando nascia, ganhava um saquinho de carinhos. Sempre que uma pessoa punha a mão no saquinho podia tirar um Carinho Quente. Os Carinhos Quentes faziam as pessoas sentirem-se quentes e aconchegantes, cheias de carinho. As pessoas que não recebiam Carinhos Quentes expunham-se ao perigo de pegar doença nas costas que as fazia murchar e morrer.
 
Era fácil receber Carinhos Quentes. Sempre que alguém os queria, bastava pedi-los. Colocando-se a mão na sacolinha surgia um Carinho do tamanho da mão de uma criança. Ao vir à luz o Carinho se expandia e se transformava num grande Carinho Quente que podia ser colocado no ombro, na cabeça, no colo da pessoa. Então, misturava-se com a pele e a pessoa se sentia toda bem.
As pessoas viviam pedindo Carinhos Quentes umas às outras e nunca havia problemas para consegui-los, pois eram dados de graça. Por isso todos eram felizes e cheios de carinhos, na maior parte do tempo.
 
Um dia uma bruxa má ficou brava porque as pessoas, sendo felizes, não compravam as poções e ungüentos que ela vendia. Por ser muito esperta, a bruxa inventou um plano muito malvado. Certa manhã ela chegou perto de Antonio enquanto Maria brincava com a filha e cochichou em seu ouvido: "olha Antonio, veja os carinhos que Maria está dando à Lúcia. Se ela continuar assim vai consumir todos os carinhos e não sobrará nenhum pra você".
Antonio ficou admirado e perguntou: "Quer dizer então que não é sempre que existe um Carinho Quente na sacola?"
E a bruxa respondeu: "Eles podem se acabar e você não os ganhará mais". Dizendo isso a bruxa foi embora, montada na vassoura, gargalhando muito.
Antonio ficou preocupado e começou a reparar cada vez que Maria dava um Carinho Quente para outra pessoa, pois temia perdê-los. Então começou a se queixar que Maria, de quem gostava muito, e Antonio também parou de dar carinhos aos outros, reservando-os somente para ela.
 
As crianças perceberam e passaram também a economizar carinhos, pois entenderam que era errado dá-los. Todos ficaram cada vez mais mesquinhos.
As pessoas do lugar começaram a sentir-se menos quente e acarinhados e algumas chegaram a morrer por falta de Carinhos Quentes. Cada vez mais gente ia à bruxa para adquirir ungüentos e poções. Mas a bruxa não queria realmente que as pessoas morressem porque se isso ocorresse, deixariam de comprar poções e ungüentos: inventou um novo plano. Todos ganhavam um saquinho que era muito parecido com o saquinho de Carinhos, porém era frio e continha Espinhos Frios. Os Espinhos Frios faziam as pessoas sentirem-se frias e espetadas, mas evitava que murchassem.
Daí para frente, sempre que alguém dizia "Eu quero um Carinho Quente", aqueles que tinham medo de perder um suprimento, respondiam: "Não posso lhe dar um Carinho Quente, mas, se você quiser, posso dar-lhe um Espinho Frio".
 
A situação ficou muito complicada porque, desde a vinda da bruxa havia cada vez menos Carinhos Quentes para se achar e estes se tornaram valiosíssimos. Isto fez com que as pessoas tentassem de tudo para consegui-los.
Antes da bruxa chegar as pessoas costumavam se reunir em grupos de três, quatro, cinco sem se preocuparem com quem estava dando carinho para quem. Depois que a bruxa apareceu, as pessoas começaram a se juntar aos pares, e a reservar todos seus Carinhos Quentes exclusivamente para o parceiro. Quando se esqueciam e davam um Carinho Quente para outra pessoa, logo se sentiam culpadas. As pessoas que não conseguiam encontrar parceiros generosos precisavam trabalhar muito para obter dinheiro para comprá-los.
 
Outras pessoas se tornavam simpáticas e recebiam muitos Carinhos Quentes sem ter de retribuí-los. Então, passavam a vendê-los aos que precisavam deles para sobreviver. Outras pessoas, ainda, pegavam os Espinhos Frios, que eram ilimitados e de graça, cobriam-nos com cobertura branquinha e estufada, fazendo-os passar por Carinhos Quentes. Eram na verdade carinhos falsos, de plástico, que causavam novas dificuldades. Por exemplo, duas pessoas se juntavam e trocavam entre si, livremente, os seu Carinhos Plásticos. Sentiam-se bem em alguns momentos mas, logo depois sentiam-se mal. Como pensavam que estavam trocando Carinhos Quentes, ficavam confusas.
A situação, portanto, ficou muito grave.
Não faz muito tempo uma mulher especial chegou ao lugar. Ela nunca tinha ouvido falar na bruxa e não se preocupava que os Carinhos Quentes acabassem. Ela os dava de graça, mesmo quando não eram pedidos. As pessoas do lugar desaprovavam sua atitude porque essa mulher dava às suas crianças a idéia de que não deviam se preocupar com que os Carinhos Quentes terminassem, e a chamavam de Pessoa Especial.
 
As crianças gostavam muito da Pessoa Especial porque se sentiam bem em sua presença e passaram a dar Carinhos Quentes, sempre que tinham vontade.
Os adultos ficavam muito preocupados e decidiram impor uma lei para proteger as crianças do desperdício de seus Carinhos Quentes. A lei dizia que era crime distribuir Carinhos Quentes sem uma licença. Muitas crianças, porém, apesar da lei, continuavam a trocar Carinhos Quentes sempre que tinham vontade ou que alguém os pedia. Como existiam muitas crianças parecia que elas prosseguiram seu caminho.
Ainda não sabemos dizer o que acontecerá. As forças da lei e da ordem dos adultos forçarão as crianças a parar com sua imprudência? Os adultos se juntarão à Pessoa Especial e às crianças entenderão que sempre haverá Carinhos Quentes, tantos quantos forem necessários? Lembrar-se-ão dos dias em que os Carinhos Quentes eram inesgotáveis porque eram distribuídos livremente?
Em qual dos lados você está?  
O que você pensa disso?
 
Do livro: A Carícia Essencial - Roberto Shinyashiki - Editora Gente


domingo, 21 de julho de 2013

MÚSICA : "Halleluyah Chalisa - Jesus" - Krishna Das


ORE E ESPERE..... APENAS ORE, E ESPERE..



Ore e Espere, apenas ore e espere. Só Deus tem a capacidade de ouvir um coração que grita em silêncio. Teu milagre ninguém vai entender, o Impossível é Deus quem sabe fazer por você.

  Efésios 6:18

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

"Você já percebeu quais galhos de uma árvore são os primeiros a se quebrar com um vento forte?


"Você já percebeu quais galhos de uma árvore são os primeiros a se quebrar com um vento forte?
Os galhos flexíveis, capazes de se curvar ao vento, conseguem sobreviver, enquanto, os rígidos se quebram mesmo que pareçam frequentemente mais fortes.
Sua forma de reagir à tensão e à mudança é determinante para a sua paz de espírito. Por mais forte que pareça ser, se não estiver disposto a ouvir, transigir ou mudar, é provável que sofra muitas "rachaduras". Pelo contrário, a capacidade de curvar-se aos ventos inevitáveis da vida conduz à calma e a felicidade.”

Lee L. Jampolsky do livro "Atitudes pra ser feliz
AME A SI MESMO
“Nós começamos com um dos mais profundos sutras do Gautama o Buda: - - ‘Ame a si mesmo...’

“Exatamente o oposto tem sido ensinado a você por todas as tradições do mundo, todas as civilizações, todas as culturas, todas as igrejas. Elas dizem: “Ame os outros, não ame a si mesmo.” E há uma certa estratégia esperta atrás desse ensinamento.

“Amor é o alimento da alma. Exatamente como a comida é para o corpo, assim é o amor para a alma. Sem comida o corpo é fraco, sem amor a alma é fraca. E nenhum governo, nenhuma igreja, nenhum interesse assumido, jamais quis que as pessoas tenham almas fortes, porque uma pessoa com energia espiritual está destinada a ser rebelde.

“O amor faz de você um rebelde, revolucionário. O amor lhe dá asas para voar alto. O amor lhe dá percepção para coisas, tanto que ninguém pode enganá-lo, explorá-lo, oprimi-lo. E os sacerdotes, os padres, pastores, bispos, cardeais e os políticos sobrevivem somente do seu sangue – eles sobrevivem somente pela exploração. Todos os clérigos, pastores, bispos, etc... e todos os políticos são parasitas.

“Para fazê-lo espiritualmente fraco eles acharam um método certeiro, cem por cento garantido, que é ensina-lo a não amar a si mesmo. Se um homem não pode amar a si mesmo ele certamente não pode amar mais ninguém. O ensinamento é muito ladino. Eles dizem “Ame os outros” porque sabem que se não pode amar a si mesmo, você não pode amar os outros. Mas eles continuam dizendo “Ame os outros, ame a humanidade, ame a deus, ame a natureza, ame sua esposa, seu marido, seus filhos, seus pais, mas não ame a si mesmo” – porque amar a si mesmo é egoísmo de acordo com eles.

“Eles condenam o amor-próprio mais que qualquer outra coisa – e eles têm feito seus ensinamentos parecerem muito lógicos. Eles dizem: “Se você amar a si mesmo se tornará um egoísta; se amar a si mesmo, se tornará um narcisista.” Isso não é verdade. Um homem que ama a si mesmo declara que nele não há ego. É amando os outros sem amar a si mesmo, tentando amar os outros que o ego aparece.

“Os missionários, os reformadores sociais, os servidores sociais, têm os maiores egos no mundo – naturalmente, porque se julgam seres humanos superiores. Eles não são comuns: pessoas comuns amam a si mesmas; eles amam os outros, amam ideais maiores, amam a deus. E todo o amor deles é falso, porque todo o amor deles não tem nenhuma raíz. Um homem que ama a si mesmo dá o primeiro passo para o amor real.”

Osho, The Dhammapada: The Way of the Buddha,

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Água solarizada para ter coragem e disposição Aprenda a preparar técnica que ameniza depressão e afasta ideias fixas

Você já ouviu falar em água solarizada? Esse método simples de energização solar pode lhe ajudar a amenizar a depressão e o desânimo, além de afastar as ideias fixas e ter mais coragem, calma e equilíbrio. A luz do sol costuma ter um efeito purificador, renovador e revitalizante. Quando bebemos uma água que foi exposta aos raios solares, permitimos que esses benefícios fluam para diferentes partes do nosso corpo, renovando e revitalizando o organismo.
Além disso, a água solarizada também permite que os chakras (sete principais centros de energia distribuídos ao longo de nossa coluna vertebral) absorvam a energia dos raios solares e enviem suas propriedades benéficas por todos os sistemas do corpo. Além de energizar a água através do sol, também é possível aproveitar os benefícios das cores, trabalhando com a Cromoterapia. A ideia é potencializar o processo, trazendo ainda mais equilíbrio e harmonia para corpo, mente e emoções. Veja abaixo como prepara sua água solarizada.

Preparando a sua água solarizada

A técnica é bem simples e fácil. Basta colocar água mineral em uma garrafa de vidro transparente e depois envolvê-la com papel colorido, como o celofane, na cor desejada. Outra possibilidade é comprar uma garrafa colorida, que hoje é encontrada em lojas de departamento ou decoração.
O próximo passo é expor a garrafa ao sol, deixando-a por um período mínimo de uma hora (sol forte), durante metade do dia (sol fraco) ou o dia todo (em dia chuvoso). Uma dica é colocar uma pedra de gelo na água. Quando ela derreter, a bebida estará pronta para uso.
A luz solar, filtrada pelo vidro, energiza a água, que por sua vez adquire as propriedades da cor selecionada. A água é condutora de energias, inclusive da energia elétrica. Devido a esta capacidade de atrair e reter em si qualquer tipo de energia, tanto positiva como negativa, podemos considerar o elemento aquoso como um acumulador energético. Mas é importante lembrar que a água solarizada não pode ser fervida e nem congelada, pois as partículas tornam-se neutras, perdendo o seu efeito.
Depois de pronta, o tempo de validade da água pode variar, dependendo da cor com a qual tiver sido solarizada. Por exemplo: o azul mantém suas propriedades por até uma semana, se a água for mantida em local fresco ou geladeira. Já as cores vermelha, laranja e amarela exigem que a água seja trocada a cada dois dias ou, se conservada em geladeira, a cada semana.
O ideal é tomar um ou mais copos de água por dia. Confira abaixo o significado de algumas cores e veja como elas podem lhe ajudar. Depois disso, abuse da sua água solarizada:
  • Vermelho - é estimulante, afasta a depressão e tira o desânimo. É a cor das conquistas, das paixões e da sexualidade.
  • Amarelo - é ativadora e dinâmica, age sobre os processos mentais. O amarelo afasta as ideias fixas e aumenta a capacidade de raciocínio. É a cor da inteligência, do estudo e da criatividade.
  • Laranja - é restauradora e regeneradora, traz recuperação depois de um processo destrutivo e oferece a capacidade de refazer o que não está certo. É a cor da coragem, de enfrentar desafios e trazer autoconfiança e autoestima.
  • Verde - é calmante e equilibradora. O verde melhora qualquer estado físico negativo e energiza o corpo e a alma.
  • Azul - traz equilíbrio, paciência, harmonia e serenidade, tranquilizando o corpo e a mente. Ajuda nos casos de insônia e estresse.
  • Índigo - trabalha o equilíbrio energético, a intuição, a proteção, a limpeza e a purificação de ambientes.
  • Violeta - é profundamente espiritual, mística e religiosa. O violeta atua sobre quem está espiritualmente desequilibrado, descrente e sem conexão com as forças divinas.
  • Rosa - trabalha afetividade, amor, harmonia e união, além de ajudar no equilíbrio dos relacionamentos pessoais e profissionais.
Consulte sempre um terapeuta para sua orientação.

Por Solange Lima

personare.com.br

Aprenda a entoar um mantra especial

por Emilce Shrividya Starling
Mantras são palavras e sons divinos que nos conectam com o Ser interior, Deus em nós. São como palavras mágicas que abrem as portas de nosso coração, nos permitindo ter acesso ao nosso próprio tesouro interior.
Através de muitas meditações profundas e experiências interiores, os Mestres iogues absorveram, ouviram e desenvolveram uma série de sons poderosos, os mantras, que ao serem repetidos silenciosamente, ressoam no nosso ritmo individual e transformam nossa vida nos alinhando com a paz interior.
Esses sons foram sistematizados em sânscrito, um idioma universal e sagrado direcionado para a auto-realização, apropriado para orar e fazer conexão com Deus.
O mantra é como uma linguagem que você usa para falar de forma silenciosa com sua Alma. O mantra tem o poder de acalmar a respiração e isto traz serenidade, concentração e controle da mente.Tem um padrão vibratório que ao ser entoado internamente eleva a nossa própria vibração.
Om Namah Shivaya
Existem muitos mantras e gostaria de falar um pouco sobre o mantra Om Namah Shivaya (em sânscrito), que significa: “Eu honro Deus que habita em mim”.
Om é o som primordial, de onde surgiu todo o Universo.
Namah, significa reverência.
Shivaya - louva Shiva. (Shiva é o Ser interior de todos os seres, fonte do conhecimento absoluto. Ele destrói todos os obstáculos. Traz a felicidade, amor, alegria e mora no coração de todos.)

Meditar em Shiva - Deus hindu que elimina os pensamentos negativos - traz equilíbrio interior e proteção espiritual


Imagem representativa de Shiva
É um mantra que acalma as agitações da mente subconsciente e sua repetição mental ou oral nos eleva dos níveis inferiores de consciência para níveis mais profundos e calmos. Sua repetição equilibra os chakras, as rodas de energia em nosso corpo sutil, e cria como um escudo de luz à nossa volta nos protegendo e redimindo de nossos erros.
Vamos praticar

Feche os olhos por um momento.
Sente-se confortavelmente na cadeira, com os pés no chão e as mãos para baixo sobre as coxas.
Fique bem quieto. Comece a perceber que o ar entra e sai naturalmente.
Faça três respirações inspirando longamente, exalando mais devagar do que inspira. (Isto ajuda a acalmar medos, estresse, tensões).
Agora deixe a respiração ficar bem natural, involuntária. Apenas a observe. Permita que a respiração seja livre e suave.
Ao inspirar repita mentalmente Om Namah Shivaya, ao expirar Om Namah Shivaya.
Sinta-se bem confortável, sem fazer nenhum esforço para parar seus pensamentos.
Apenas observe que um pensamento surge, vai embora e outro aparece.
Sem lutar com sua mente, que dispersa para lá e para cá (o que é muito natural acontecer), quando puder, lembre-se do mantra e sintonize-o com sua respiração.
Você pode também repeti-lo silenciosamente como se estivesse falando mentalmente várias e várias vezes, aquietando assim sua mente e mergulhando para dentro, em níveis mais e mais profundos, conectando-se com a consciência do Ser interior.
Medite por uns quinze minutos e sinta como essa prática renova, revitaliza, descansa, acaba com a ansiedade e inquietude.
Repita também mentalmente esse mantra em suas atividades diárias, ao se alimentar, no computador, ao caminhar, no seu lazer e no seu trabalho. E, desta maneira, você purifica sua mente, limpa pensamentos negativos e pode assim ter mais vigilância e força interior para escolher pensamentos positivos.
Com a prática da meditação diária, você se liberta de culpas, cobranças e conflitos. Você transcende a raiva, suas limitações, padrões mentais negativos que aprisionavam você. Você se transforma em uma pessoa mais confiante, mais feliz e tranqüila.
Supere a idéia de que você é ocupado demais e não pode dedicar, todos os dias, alguns instantes para se conectar com sua Alma. Faça seu doce auto-esforço e tenha perseverança em suas práticas. E, com certeza, você terá bons resultados, e muitos frutos virão de suas meditações. Medite e fique em paz!

http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mantra_shiva.htm