quarta-feira, 30 de novembro de 2011

APRESSE-SE LENTAMENTE ... OSHO

A respeito do céu que está sempre ali, apesar da nossa constante e insistente identificação com as nuvens…
um trecho selecionado por mim, de uma fala de Osho:
“E é com você: se você quer permanecer vivendo com os problemas, nunca preste atenção ao ser interior; se você quer permanecer sempre em angústia, então, permaneça na periferia, não olhe para dentro. Mas se você quer repouso, uma eternidade pacífica, a verdade, as portas do céu abertas para você, então, olhe para dentro. É difícil – é difícil, porque é muito sutil. Onde o visível e o invisível se encontram, onde a matéria e o espírito se encontram, é muito sutil. Você pode ver a matéria, você não pode ver o espírito, ele não pode ser visto. Você pode ver onde o visível termina, você não pode ver o invisível, ele não pode ser visto.
Então, o que é para ser feito? Permaneça na fronteira do visível, e não olhe para o visível, olhe na direção oposta. Gradualmente, o invisível pode ser sentido. É uma sensação, não é um entendimento: você não pode vê-lo, você pode somente senti-lo. É como uma brisa: ela vem, você a sente, mas você não pode vê-la. É como o céu: existe, mas você não pode dizer onde, você não pode localizá-lo, você não pode tocá-lo. Ele está sempre presente, você está nele, mas você não pode tocá-lo.
Permaneça na fronteira do visível, olhando na direção oposta. Isso é tudo o que é meditação. Sempre que você puder encontrar um momento de calma, feche seus olhos, deixe para trás o corpo, os assuntos do corpo e do mundo da morte – o mercado, o escritório, a esposa, os filhos. Largue tudo isso. Da primeira vez, você não sentirá nada dentro.
Hume disse: ‘Muitas pessoas falaram sobre ir para dentro e olhar lá. Sempre que olhei, não vi nada – só pensamentos, desejos, sonhos flutuando daqui para ali, um caos’. Você também sentirá o mesmo. E se você concluir que não vale a pena entrar uma outra e mais outra vez para ver esse caos, então, você perderá.
No começo, você verá só isso, porque seus olhos só podem ver isso – eles precisam ser sintonizados. Permaneça ali, olhando para os sonhos flutuantes. Eles flutuam como nuvens no céu, mas entre duas nuvens, às vezes, você verá o azul: entre dois sonhos, dois pensamentos, às vezes, haverá um vislumbre do céu por trás. Simplesmente não tenha pressa. Eis por que dizem que se você tem pressa você perderá.
(…)
Apresse-se lentamente…

fonte: inconscientecoletivo.net

terça-feira, 29 de novembro de 2011

MAGIA COM AS PLANTAS: COMO EXPLICAR?

por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br

Muitas pessoas querem saber mais a fundo sobre o intrigante papel das plantas em sua utilização nos processos magísticos, ritualísticos, espirituais e de cura. Por que as plantas são tão eficientes nesses usos? Quais são realmente suas capacidades? Por que alguns tratamentos feitos à base de plantas são tão eficientes e benéficos? Existem muitas variáveis que podem ser analisadas para justificar esses incríveis benefícios ocorrentes no uso magístico, energético ou ritualísticos das plantas, entretanto, cabe expor um aspecto que se destaque entre eles.

As plantas se desenvolvem absorvendo forças que vêm da terra, da água, do ar e do sol. Além disso, os vegetais absorvem a energia vital, conhecida como prana para os hindus, ki para o japoneses, chi para os chineses ou simplesmente energia cósmica.

Uma planta em sua formação consegue absorver grande parte dessa energia vital presente na atmosfera, que por sua vez fica retida na estrutura essencial da planta. Assim sendo, qualquer vegetal possui uma grande quantidade de energia vital acumulada, que também podemos chamar de energia potencial.

Muitas pessoas nos perguntam nos cursos de Fitoenergética*: "Mas o ser humano também não pode absorver toda essa quantidade de energia que a planta armazena?"

A resposta é: não!

Não conseguimos armazenar nem 10% de toda a energia vital que a atmosfera nos oferece, por conta da alta densidade de nossos corpos físico e espiritual que impede essa assimilação. Dessa forma, as plantas são intermediárias no processo de absorção desta energia. Os vegetais atuam como ponte para que possamos aumentar nosso nível de absorção e por isso podem ser tão bem empregadas em diversos usos, como os citados acima.

Quando a mãe passarinho tem seu filhote, ela precisa ajudá-lo a se alimentar. Então, ela busca o alimento, facilita a mastigação do mesmo, para somente depois colocá-lo no bico de seu filhote o qual ainda não consegue mastigá-lo perfeitamente. Dessa forma, a mamãe passarinho atua como uma intermediária entre o alimento e seu filhote, facilitando a sua alimentação, que em seus primeiros dias de vida não seria possível sem essa ação amorosa.

E o papel das plantas é muito similar... Elas são como as mamães-passarinho para nós. Permitem que assimilemos um nível de energia vital que sozinhos não conseguiríamos.

É válido lembrar que cada espécie de planta possui particularidades diferentes quanto ao padrão de sua energia, todavia no que tange à energia vital em um contexto geral, elas convergem ao mesmo aspecto, são acumuladoras, pois guardam em sua estrutura grandes quantidades de força vital.

O emprego das plantas em processos de cura, usos magísticos, espirituais ou ritualísticos, é especialmente eficiente porque normalmente utilizam a energia sutil contida em sua estrutura. Quando seu usuário sabe despertar essa energia acumulada, então, ele passa a utilizar um campo de energia vital que fica gravitando ao seu redor, aguardando que seja magnetizado com intenções específicas de acordo com os objetivos do magismo.

Quando a energia é despertada, ela oferece ao seu manipulador a possibilidade de ser impregnada com a intenção que se deseja. É por isso que o indivíduo que manipula essas energias precisa ter ótimo foco mental, intenções superiores e, acima de tudo, elevado padrão moral, já que qualquer planta poderá ser utilizada como geradora de campo energético sutil. Lembre-se, força vital potencial é a substância que dá forma e direção à magia com as plantas.

Tome um chá com intenção positiva e elevação mental. Faça desses momentos uma meditação e um ritual de conexão espiritual.

Cuide do seu jardim ou de seus vasos com uma atitude positiva, tornando-se sensível a essas vibrações que podem ser despertadas sobre você.

Queime um incenso com alegria e paz no coração, consciente que a força das plantas contidas ali envolverão o seu espírito. Sinta essa energia com gratidão.

Olhe para o mato ou para o verde, honrando sua força e suas virtudes. Sempre estabeleça uma conexão mental com as plantas ao seu redor e acima de tudo, seja muito respeitoso.

Quando você souber se relacionar com reino vegetal com gratidão e consciente de seus potenciais, certamente você conseguirá receber seus melhores benefícios, por consequência, você será uma pessoa mais feliz, saudável e plena.

Ouça gratuitamente a meditação do chá.

*Fitoenergética

É um sistema natural de cura, equilíbrio e elevação da consciência no qual através da energia das plantas (fitoenergia), ajuda os seres vivos no equilíbrio das emoções e pensamentos pois quando estão em desequilíbrio, são os reais causadores das doenças. É uma terapia que proporciona a elevação da consciência e do o discernimento, estimulando profundos sentimentos antiegoísmo.

A Fitoenergética atua com a concepção básica de que os vegetais possuem um campo de energia com a capacidade de gerar influência sobre a anatomia sutil dos seres vivos. Busca compreender como essa influência pode atuar positivamente no campo energético de cada ser vivo, agindo nas causas geradoras de doenças.

O livro Fitoenergética - A Energia das Plantas no Equilíbrio da Alma é um livro inédito no mundo. Sucesso editorial desde 2005, ensina as pessoas como usar esse conhecimento oculto das energias contidas nas plantas, de uma forma absolutamente eficiente. CONHEÇA O LIVRO.

A Fitoenergética também pode ser ensinada através dos cursos ministrados por Bruno J. Gimenes (que é o canalizador da técnica) e Patrícia Cândido.



www.portalluzdaserra.com.br

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A PRISÃO DE NÃO SABER DIZER NÃO...

A dificuldade em dizer não é um padrão emocional muito comum, facilmente detectável em boa parte das pessoas. A maioria de nós, em maior ou menor grau, sente essa dificuldade. Vamos analisar um pouco como esse padrão se manifesta, o que pode estar por trás dele, bem como sugestões de como seria possível melhorar.
Em alguns casos é muito fácil detectar o padrão de não conseguir impor limites. Conseguimos percebe-lo em nós mesmos muitas vezes quando alguém nos pede algo (ou as vezes nos impõe), e, para não causar brigas, constrangimentos ou para evitar sermos rejeitados, fazemos algo que vai contra o nosso desejo interior.
Outras vezes a dificuldade de dizer não aparece disfarçadamente. Vou citar um exemplo. Algumas explosões de raiva são na verdade, uma manifestação das consequências desse padrão. Conheço uma pessoa que costuma aceitar tudo, vai engolindo, aceitando, permitindo. O outro pede e ela faz e não reclama (pelo menos não reclama para a pessoa diretamente, comenta apenas com os outros). Todos a vêem como uma ótima pessoa, muito solícita. No entanto vai se acumulando uma insatisfação interior até que um belo dia surge uma grande reação de raiva. Nesse dia, ela consegue dizer não para a pessoa e aproveita a oportunidade para falar tudo que ficou engasgado de tudo que ela fez contra a sua vontade. O resultado disso é a perda das amizades, dificuldades nos relacionamentos de trabalho e em todas as áreas.
As pessoas que tem esse padrão costumam comentar coisas do tipo “fulano é muito cara de pau, teve a capacidade de pedir isso e aquilo, e não é a primeira vez”; “eu jamais teria coragem de pedir tal coisa pra alguém”. E no final perguntamos: e você atendeu ao pedido? E a resposta é sempre “ah sim, acabei fazendo, mas foi contra a minha vontade”. E o discurso segue relatando o quanto esse pedido inapropriado lhe trouxe prejuízo material e quanto tempo foi perdido.
É como se a pessoa dissesse interiormente “vou fazer o que estão me pedindo, mas de forma muito contrariada, vou reclamar bastante e ficar com muita raiva, comentarei com todo mundo o quanto essa pessoa é cara de pau, quem sabe ela toma consciência e para de me pedir essas coisas, não é possível que isso continue, ela deveria saber o limite, deveria ter bom senso assim como eu tenho”. Obviamente, o comportamento do outro não vai muda por isso e a história irá se repetir.
Esse tipo de discurso coloca a pessoa no lugar vítima: “os outros não me respeitam, a culpa não é minha, o mundo é que deveria mudar”. Um ganho secundário desse comportamento é o de ser visto como uma pessoa boa pelos outros: a explorada, a coitada, a vítima das maldades do mundo. Muita gente usa do vitimismo para obter aceitação e reconhecimento. No entanto isso funciona muito pouco, ou funciona apenas no começo. A tendência é que as pessoas comecem a perceber esse padrão e se afastem com o tempo, deixando a vítima cada vez mais isolada, o que a fará sentir ainda mais como uma vítima. Ela então precisará encontrar novos círculos para realizar o mesmo processo.
Muitas pessoas que agem dessa forma, inconscientemente começam a se isolar como forma de evitar relacionamentos e ter que fazer coisas contra a sua vontade. Viver a vida sem colocar limites acaba levando a tristeza, ansiedade e depressão.
Conforme citei no inicio do texto, a dificuldade de dizer não pode estar em vários níveis, variando de pessoa para pessoa. Tem esse tipo de caso que relatei onde a pessoa acumula raiva até explodir. Tem outros casos também de pessoas que dizem não na hora em que recebem um pedido que acham injusto, mas o fazem de forma raivosa ou agressiva. É a sua defesa para esconder a insegurança que carregam. O “não” poderia ser dito de forma firme e ao mesmo tempo educada, sem qualquer tipo de desconforto por alguém que fosse mais seguro. Existe ainda aquele tipo que parece que nunca fica com raiva, nem mesmo com o acúmulo de situações. Prejudicam muito a sua própria vida. É nessas pessoas que a insatisfação provocada irá causar mais intensamente quadros de depressão e ansiedade.
Comecei a refletir sobre o seguinte. De vez em quando me pego irritado quando alguém me solicita algo que não considero razoável, ou testemunho amigos comentando coisas que indicam sentimentos parecidos. Comecei então a desenvolver o seguinte pensamento: Qualquer um tem o direito de pedir o quiser, quando quiser, e eu tenho que estar preparado para isso aprendendo a negar e colocar os limites de forma firme e sem me alterar. Se eu fico com raiva ou irritado, sei que faz parte da minha insegurança e não adianta culpar a outra pessoa pois isso seria vitimismo.
Não saber colocar limites e dizer não é uma grande prisão porque ficamos dependendo do comportamento do outro para ficar em paz. É uma insanidade ficar reclamando e dependendo do comportamentos dos outros. E quantas pessoas vivem falando sobre o quanto o mundo é injusto e sem noção? O que causa o sofrimento não é o pedido absurdo da outra pessoa. Sofremos quando nós acatamos contra a nossa vontade ou quando reagimos de forma irritada. Deixe o outro ser como quiser, e aprenda a dizer não quando achar que deve. Isso sim o deixará em paz.
Outra coisa comum é que a pessoa começa a prejudicar seus relacionamentos mais íntimos pois está sempre a disposição dos pedidos de outros mais distantes. Programas são desmarcados, mudanças de planos ocorrem de ultima hora... Logicamente isso causa desentendimentos familiares.
O mais interessante é que essas pessoas querem contar com compreensão da sua família; querem apoio para manter o seu comportamento subserviente com relação a terceiros. É como se dissessem “eu quero que você compreenda que eu não consigo dizer não para outras pessoas, e já que temos mais intimidade e sei que você me ama, você entenderá melhor se eu cancelar ou alterar o nosso programa pra que eu possa atender a outra solicitação. Por favor, compreenda isso e não brigue comigo, pois eu não posso contar com essa compreensão do outro lado e você sabe que tenho medo da rejeição, de não ser aceito, de perder minha imagem de bonzinho...”. Os familiares ficam magoados, sentem como se todo mundo fosse mais importante e que a relação mais próxima não está sendo valorizada, por que é exatamente isso que está ocorrendo. Se aceitamos esse tipo de comportamento, estaremos formando uma aliança que dá suporte ao subserviente.
Por trás da dificuldade em dizer não podemos citar vários sentimentos negativos relativos a autoestima: medo da rejeição, medo de não ser aceito, necessidade em ser reconhecido e valorizado. Existe uma ilusão de que isso será benéfico e que a pessoa será bem vista. Mas ocorre justamente o contrário. Quanto menos damos limites, mais as pessoas nos desvalorizam. Parafraseando Gaspareto, “o mundo lhe trata como você se trata”. É uma grande verdade.
Quem vive nesse padrão dificilmente percebe isso e com o passar do tempo desenvolverá o discurso de que o mundo é um lugar cruel. Quem sabe impor limites se liberta de muita ansiedade, acumula menos trabalho, melhora as relações em todos os níveis, se relaciona melhor e é mais respeitado.

André Lima -EFT


fonte : www.portalarcoiris.ning.com

SOU DO TAMANHO DO QUE VEJO..



Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo,
A dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."

Fernando Pessoa

Imagem : Google
htpp://integracaoholistica.blogspot.com

domingo, 27 de novembro de 2011

Dicas para se viver uma vida mais consciente, plena e equilibrada



15 Dicas para se viver uma vida mais
consciente, plena e equilibrada:
1. Todos nós ao nascer, ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse : “ Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda.”
Viver considerando isto, vai desenvolvendo nossa compaixão, nossa tolerância, nossa empatia e nossa solidariedade para com as nossas fraquezas e dificuldades e as dos outros.
2. Cem por cento do que somos e vivemos (inclusive o que supomos ser acidentes) é fruto de nossas escolhas e opções. Conscientes ou inconscientes. Desta ou de outras vidas.
Viver consciente disto desenvolve nosso discernimento e nossa responsabilidade para com a vida, com as pessoas e com nossas atitudes.



3. Livre-se da culpa. A única função da culpa é manter sua auto-estima baixa (por isso algumas religiões fomentam a idéia da culpa para assim manter poder). Transmute a culpa por responsabilidade. Ninguém é culpado de absolutamente nada, mas todos são completamente responsáveis por tudo.
Viver assim te torna mais atento e cuidadoso para com toda a existência.
4. Desenvolva a aceitação. Sempre que entramos em contato com alguma dificuldade ou fraqueza nossa, através de alguém ou de alguma circunstância, normalmente o primeiro impulso da mente/ego é: ou nos defendemos, negando e resistindo a entrar em contato (muitas vezes entrando na irritação e na revolta, geralmente imputando a culpa a alguém ou a alguma coisa), ou entramos na condição de vítimas, mergulhando na baixa auto-estima.
Aceite sua natureza humana como ela é e aceite também a sua sombra. Entenda que você está aqui na Terra para aprender e expandir sua existência. Um Mestre hindu falou: “Errar, ter defeitos, falhas, fraquezas, é seu direito. Trabalhar para transmutar isso tudo é seu dever”.
1. Tudo no Universo tem duas polaridades : Yin/Yang, masculino/feminino, positivo/negativo, etc. As emoções e os sentimentos também tem duas polaridades : o outro lado da tristeza é a alegria, do medo é a coragem, da raiva é a energia de realização, do ódio é o amor e o perdão, da ansiedade e da angústia é a calma e o centramento, da baixa auto-estima é a confiança em si mesmo, enfim, nosso grande trabalho de transmutação é estar constantemente reequilibrando estas polaridades. Os hindus diriam que devemos estar sempre transmutando Tamas e Rajas em Sattwa, isto é, trazendo sempre os pensamentos, sentimentos e atos densos , limitadores e negativos, para as freqüências mais sutis.
Viver assim economiza um bocado de energia. Considerando que tudo na vida é passageiro, é mais inteligente procurar mudar a polaridade das coisas e dar a volta por cima do que ficar naufragando constantemente nos mesmos padrões psico-emocionais.
6. Desenvolva a neutralidade e a observação. Os índios chamam isto de “Visão da Águia”: sair voando de dentro do burburinho dos eventos e, de cima, com uma perspectiva ampla e neutra, observar os acontecimentos sem identificação ou julgamentos. Ou, em outro exemplo: sair de dentro do rio caudaloso de nossa vida - onde estamos imersos até o pescoço - sentar na margem e observar. Quando dentro do rio, imersos até o pescoço, qualquer ondinha nos parece um vagalhão, mas quando nos sentamos à beira do rio, a ondinha novamente vira ondinha, e aí podemos ter uma perspectiva mais correta e um envolvimento menos sofrido com as coisas, e uma consciência profunda da impermanência.
Isto desenvolve uma profunda consciência da relatividade dos pontos de vista e, por conseguinte, o redimensionamento da nossa identificação e envolvimento com a transitoriedade da vida.
7. Evite as comparações. Lembra do “jardim do vizinho é sempre mais bonito” ? Ledo engano! Grande armadilha! Mal sabemos que o vizinho ao olhar nosso lado também pensa a mesma coisa sobre algum aspecto de nós...
Considerar este fato, te livra do peso dos julgamentos alheios e te torna mais centrado em teu próprio eixo.
8. Os hindus dizem que todas as doenças que existem - sejam físicas, emocionais, psíquicas ou energéticas - derivam, de uma forma ou de outra, de uma única doença: a ignorância de nossa natureza real, a Unidade (eles chamam esta ignorância de Avidya e a Unidade de Brahman).
Toda a Criação é uma grande web onde tudo é interligado, interagente, interdependente e holográfico. Realmente não estamos irremediavelmente presos a tempo e espaço e às três dimensões (não só as antigas tradições, mas a Física Quântica atual afirmam amplamente esta questão). Considerando nossa natureza Una, saiba que não há nada fora de você que você precise obter que já não tenha. Está tudo dentro de você, todo o Universo. Você apenas precisa relembrar sua natureza original, que está pulsando em cada partícula do Universo, em cada pessoa, em cada ser de cada reino. Todo Amor, Paz e Felicidade já estão dentro de você, sempre.
Você decididamente não é um pecador. Você não é uma pedra bruta que precisa ser lapidada. Você já é uma jóia pronta, maravilhosa, só que recoberta pela poeira desta ignorância primordial.
Passar a considerar estas verdades milenares em nossa vida cotidiana desenvolve nossa co-participação consciente no Universo nos seus mais diversos níveis de existência.



9. Todo o Universo é consciente ! Cada pessoa, cada animal, cada planta, cada pedra, cada célula, cada átomo, cada galáxia... A Consciência não é um privilégio do cérebro humano, que é apenas um dos veículos onde esta Consciência se expressa. Esta é a chamada onipresença e onisciência de Deus. Os índios têm formas sofisticadas de entrar em contato e interagir com a Consciência subjacente à Natureza.
Viver considerando este fato torna tua vida muito mais respeitosa, consciente e responsável.
10. Quando a vida nos apresenta algum evento desconfortável, algum obstáculo ou algum confronto, normalmente o que é acionado em nosso corpo/mente é o “automático” lutar ou fugir. A adrenalina está sempre pronta para desencadear ação. Mas a verdade é que na maior parte das vezes não seria necessário lutar nem fugir, bastaria relaxar e observar, e a partir daí agir com consciência, ou então deixar os acontecimentos se desenrolarem naturalmente. Vamos investir mais nas endorfinas ! Faça Yoga ou TaiChiChuan !
Desta forma, em todos os níveis e setores da nossa vida, podemos integrar firmeza e simultaneamente relaxamento – só firmeza gera rigidez e só relaxamento gera moleza !
11. Adote a perguntas : “Porque eu atraí isto ?” e “O que é que eu tenho que aprender com isso ?”. Todas (todas mesmo) as coisas que nos acontecem, vem para nos ensinar e são atraídas por nós (pelo nosso Self). A Vida está sempre fazendo suas arrumações para que possamos aprender e evoluir (pela dor ou pelo Amor, como dizia Kardec). Por isso alguém já disse : “cuidado com o que você deseja pois pode acontecer !”. Nós costumamos achar que quando pedimos à Deus alguma virtude, Ele vai milagrosamente introduzir esta virtude em nossa mente e de repente ficamos pacientes, ou disciplinados, ou tolerantes. Provavelmente o que a Vida fará é te proporcionar situações que vão te fazer desenvolver aquela virtude. Se você pediu paciência, provavelmente vai atrair pessoas que vão te fazer perdê-la, e aí é que estará o seu treinamento.
Então, sempre que as pessoas ou as circunstâncias te trouxerem desconfortos ou incômodos, ao invés de se revoltar, se ofender ou se entristecer, ou ainda, achar que a culpa é do outro ou sua, pergunte à Vida o que esta situação está te obrigando a trabalhar, que virtudes e qualidades você está tendo que desenvolver para lidar com isso de forma harmônica e equilibrada.
Este procedimento com certeza vai aumentar enormemente a qualidade de nossa consciência e a conseqüente percepção dos movimentos da vida e do seu sentido.
12. Gastamos grande tempo mental ficando angustiados por um passado que não podemos mais mudar e/ou ficando ansiosos por um futuro que ainda não chegou e não podemos controlar como virá. Outra grande parte, ainda, gastamos sonhando acordados, delirando os nossos sonhos e desejos. E aí duas coisas ocorrem: uma, sobra pouco tempo para a consciência do aqui-e-agora, o presente, que é onde efetivamente a vida acontece ; duas, quando precisamos da mente para as coisas que ela foi feita para funcionar – a nossa vida humana diária – esta mente tem dificuldade em se concentrar, em estar presente, inteira, poderosa, centrada.
Concentrando-nos no presente desfrutamos mais da vida. A meditação é um ótimo treinamento para aprender a viver no presente, nos livrando das pré-ocupações
e desenvolvendo uma mente verdadeiramente eficiente.
13. Infelizmente, ainda vivemos sob a ideologia do “ganha-perde”, ou seja, temos muito incutida em nossa cultura a idéia de que para se ganhar alguém precisa perder. É assim que se construiu, por exemplo, o sistema capitalista. Também é seguindo esta filosofia que está-se destruindo nosso planeta. E é desse ganha-perde que estão impregnadas as nossas relações (lembra da “lei de Gérson”?). Não só no sentido profissional e financeiro, mas também no emocional e no afetivo.
É urgente reimplantar-se o “ganha-ganha” nas relações interpessoais e nas relações do homem com a Natureza. Não existe nenhuma possibilidade de ganho real para nada nem ninguém, em nenhum setor da vida, se este ganho for obtido em detrimento da perda de alguém ou de alguma coisa. Na visão oriental, o Karma Yoga é a técnica que visa reeducar o homem e a sociedade para a verdadeira forma de ganhar.
Este procedimento simples pode transformar toda a perspectiva que temos em relação à vida, entendendo e vivendo na prática a grande lei universal de causa e efeito.
14. Atente para a sincronicidade. Uma escritura Hindu diz : “Nenhuma folha de grama se mexe sem uma razão”. Nada é casual, mas tudo é intrinsecamente causal. Um outro Mestre disse : “nós falamos com Deus através da oração, e Ele nos fala através da sincronicidade”. O Dr. C.G.Jung percebeu que era esta qualidade da Criação que fazia com que as artes divinatórias (I Ching, Tarot, Runas, Búzios) funcionassem. Todo o Universo é Um , portanto tudo é interrelacionado. E a Lei do Karma é quem disciplina este interrelacionamento. Atente para os sinais ! O tempo todo o Universo está interagindo com você !
Estar atento à sincronicidade desenvolve a intuição e a expansão da percepção do movimento consciente e multidimensional do Universo.
15. E finalmente – e sobretudo - “não faças aos outros o que não queres que te façam” ainda é a regra de ouro.
Viver integralmente assim te torna efetivamente consciente, pleno e equilibrado

MANTRA : EU SOU UM COM TODO O UNIVERSO
Fogo sagrado- Ernani Fornari


 Publicado por Maria Elisete emwww.portalarcoiris.ning.com

VÍDEO : 'GENTILEZA" - O Poder Sutil de Quem Hospeda um Grande Coração

Torne-se o AMOR...





Dedicamos grande parte de nossas vidas em encontrar a pessoa certa.

Possamos ter em mente que há no mundo alguém que espera ardentemente nos encontrar.

Que a nossa existência seja dedicada a nos prepararmos para esse extraordinário presente que é o AMOR.

Esse encontro é sentir uma unidade de alma, uma unidade orgânica, orgásmica que transforma o encontro em uma ponte ao INFINITO.

Mas é preciso ser o AMOR, para que o AMOR venha.

É preciso ser uma alegria transbordante.
O AMOR não é um relacionamento, ele é um estado de SER.

O relacionamento é conseqüência, o subproduto, não é a origem.

A origem está na ALMA.
E quem pode se tornar o AMOR?

Se você ainda não possui consciência de si mesmo, não pode se tornar o AMOR.
Você então será o MEDO.

E o medo é o oposto do AMOR.

Onde há medo, haverá desconfiança, competição, insegurança.

No amor há EXPANÇÃO e no medo encolhemos.

No medo a pessoa duvida, no amor ela se abre.

No medo a pessoa está sozinha, no amor, ela desaparece na experiência do AMOR.

O AMOR é um profundo desejo de abençoar toda a existência.

Para a Cabalá, o encontro de ALMA GÊMEA é um merecimento da alma.

Quando nos dedicamos a nossa completude, encontramos a completude do outro.

Porque melhor do que encontra a METADE é encontrar o INTEIRO.

Mas lembre-se, não viva sendo guiado pelo fantasma do passado e muito menos do futuro.

Há os que vivem se lamentando dos relacionamentos fracassados ou sonhando com o relacionamento ideal, isso seria a mortificação do amor.

Faça a história de sua vida valer cada segundo, mesmo que tenham momentos de dor.

Qualquer coisa vivida por inteiro deixa vestígios.

Amar é como comer manga: o prazer é proporcional a lambança e ao tempo que se demora para tirar os fiapos.

Mas como trazer a consciência do AMOR para a sua vida?

Um cabalista agradece ao Mundo Infinito quando acorda e também antes de ir dormir.

Ele é grato pela comida, pela capacidade de ver, de fazer a distinção entre o que é verdadeiro e o que é falso, pela capacidade de andar e pensar, e por estar conectado ao Mundo Infinito.

A vida de um cabalista é uma longa prece de gratidão. Toda a nossa existência é pontuada por um profundo desejo de agradecer por tudo o que temos, até mesmo nas coisas mais negativas conseguimos extrair Luz.

A gratidão faz crescer o Desejo de Compartilhar.

Quando injetamos energia de gratidão em nossas vidas, nos sentimos cada vez mais com vontade de expandir a consciência, o amor, a vontade de servir ao mundo.

E o que tem a nos ajudar no amor?

Este alimento poderá ser o lixo das coisas erradas e negativas que aparecem no outro ou poderá ser as flores das alegrias compartilhadas.

A sabedoria é poder distinguir qual será a dieta do seu coração.

Um dos aspectos primordiais nos relacionamentos afetivos é aprendermos a selecionar qual é o alimento que iremos dar ao amor.

Temos que aprender a importância de um dar ao outro o alimento espiritual o alimento do coração.

Para começar, é preciso compreender que alimentamos o amor todas as vezes que expressamos algo para o ser amado.

Para a Cabalá uma das principais fontes de proteína energética para se manter a chama do amor é a GRATIDÃO.

Assim como alimentamos o corpo físico, o amor também deve ser nutrido pela GRATIDÃO que temos um pelo outro.

Quando foi a última vez que você disse ao outro o quanto ele é importante na sua vida?

E assim o relacionamento muitas vezes se encaminha para o abismo: hostilidade, amargura, ingratidão.

Muitos desses sentimentos são tentativas de encobrir uma dor, um peso da alma.

Muitas vezes as pessoas estão internamente lamentando pela perda de um sonho, de uma expectativa ou de um desejo reprimido.

Quanto mais ficamos pensando o quanto o outro se transformou no decorrer de algum tempo de convivência, mas irritados ficamos, esperando que a raiva faça o outro ser transformado e se torne de repente tudo aquilo que gostaríamos que o outro fosse.

O que você faz quando descobre que o PRINCIPE ENCANTADO ou PRINCESA ENCANTADA começa a mostrar sinais de egoísmo, preguiça, imaturidade ou desleixo?

Como é o seu comportamento robótico diante das frustrações?

O que geralmente acontece é que recorremos um velho truque de infância: a choradeira de criança.
Eu ficarei bem chato e assim conseguirei o que eu quero.

A Cabalá nos ensina a estabelecer um resultado luminoso em nossas vidas por intermédio do Comportamento Contemplativo.

Neste caso, ser contemplativo representa conseguir injetar Luz onde, nossa atitude robótica naturalmente nos traria o CAOS.

Isso representa acentuar os aspectos positivos da pessoa e mencioná-lo, verbalmente ou por intermédio de uma bela mensagem escrita, simplesmente reconhecendo algo de positivo que o outro tenha feito (por menor que seja).

Devemos ser GARIMPEIROS DA LUZ.

Buscando nas menores fendas os menores e preciosos aspectos de Luz Espiritual.

Geralmente é possível motivar o outro de maneira sutil. Ninguém é negativo o tempo todo.

Por exemplo: se você mostrar gratidão, mesmo por um pequeno ato positivo no outro, lentamente cria na outra pessoa o desejo de fazer a coisa que lhe agrada, pois onde existe um amor verdadeiro, naturalmente existe o desejo de compartilhar.

Em geral classificamos o amor pelo que recebemos.

A qualidade do amor não é medida pelo que você recebe e sim pelo que é capaz de dar ao outro.

A qualidade do que você é capaz de dar ao outro é o que define o percentual de sua felicidade.

E onde reside a frustração?

Em geral ela (a frustração) está nas coisas que não compartilhamos, nas coisas que ficamos impedidos de fazer.
Em geral as coisas que machucam a alma residem no que não realizamos, no impedimento de fazer, doar, compartilhar.

Portanto compartilhem, pois esta é a mais pura expressão do amor.

Se a pessoa que você ama não está ajudando em nada, dizer a ele ou ela o quanto você o(a) percebe como inútil, não irá ajudá-lo(a) a se tornar uma pessoa melhor.

Quando as pessoas se sentem amadas, elas naturalmente se abrem a mudanças e ao refinamento interior, fortalecendo a sua concentração nas coisas simples e procurando evitar as circunstâncias robóticas que atrapalham a plena expressão do amor. Por isso ai vai um grande conselho: anote tudo o que o outro fez de positivo todos os dias, mesmo as pequenas coisas.

Um pequeno gesto uma pequena atitude que tenha gerado alegria. Isso será fundamental quando tiver que expressar sua GRATIDÃO pelo outro.

Ao tentar motivar os outros a mudar, você deve iniciar pelos aspectos positivos da alma, sem mencionar constantemente o que a pessoa não têm.

A hostilidade faz as pessoas se armarem. E armadas, as pessoas não se permitem ouvir, não se permitem receber e por tanto nada adianta.

Se você ama uma pessoa, comece a reforçar os seus pontos positivos.

Desta forma você estará alimentando o amor com flores ao invés de concentrar sua atenção no lixo.

Existem pessoas que passam a vida se voltando apenas para o lado negativo dos outros, apontando dedos e fazendo críticas, ressaltando a sombra ao invés da Luz.

Podemos ser como moscas (que buscam o lixo) ou como borboletas (que buscam as flores), com qual você pretende se identificar?

de parte de nossas vidas em encontrar a pessoa certa. Possamos ter em mente que há no mundo alguém que espera ardentemente nos encontrar.

Que a nossa existência seja dedicada a nos prepararmos para esse extraordinário presente que é o AMOR.

Esse encontro é sentir uma unidade de alma, uma unidade orgânica, orgásmica que transforma o encontro em uma ponte ao INFINITO.

Mas é preciso ser o AMOR, para que o AMOR venha. É preciso ser uma alegria transbordante. O AMOR não é um relacionamento, ele é um estado de SER.

O relacionamento é conseqüência, o subproduto, não é a origem. A origem está na ALMA.

E quem pode se tornar o AMOR?

Se você ainda não possui consciência de si mesmo, não pode se tornar o AMOR.

Você então será o MEDO.

E o medo é o oposto do AMOR. Onde há medo, haverá desconfiança, competição, insegurança.

No amor há EXPANSÃO e no medo encolhemos.

No medo a pessoa duvida, no amor ela se abre.

No medo a pessoa está sozinha, no amor, ela desaparece na experiência do AMOR.

O AMOR é um profundo desejo de abençoar toda a existência.

Para a Cabalá, o encontro de ALMA GÊMEA é um merecimento da alma.

Quando nos dedicamos a nossa completude, encontramos a completude do outro.

Porque melhor do que encontra a METADE é encontrar o INTEIRO.

Mas lembre-se, não viva sendo guiado pelo fantasma do passado e muito menos do futuro.

Há os que vivem se lamentando dos relacionamentos fracassados ou sonhando com o relacionamento ideal, isso seria a mortificação do amor.

Faça a história de sua vida valer cada segundo, mesmo que tenham momentos de dor.

Qualquer coisa vivida por inteiro deixa vestígios.

Amar é como comer manga: o prazer é proporcional a lambança e ao tempo que se demora para tirar os fiapos.

Mas como trazer a consciência do AMOR para a sua vida?

Um cabalista agradece ao Mundo Infinito quando acorda e também antes de ir dormir.

Ele é grato pela comida, pela capacidade de ver, de fazer a distinção entre o que é verdadeiro e o que é falso, pela capacidade de andar e pensar, e por estar conectado ao Mundo Infinito.

A vida de um cabalista é uma longa prece de gratidão.

Toda a nossa existência é pontuada por um profundo desejo de agradecer por tudo o que temos, até mesmo nas coisas mais negativas conseguimos extrair Luz.

A gratidão faz crescer o Desejo de Compartilhar.

Quando injetamos energia de gratidão em nossas vidas, nos sentimos cada vez mais com vontade de expandir a consciência, o amor, a vontade de servir ao mundo.

E o que tem a nos ajudar no amor?

Este alimento poderá ser o lixo das coisas erradas e negativas que aparecem no outro ou poderá ser as flores das alegrias compartilhadas.

A sabedoria é poder distinguir qual será a dieta do seu coração.

Um dos aspectos primordiais nos relacionamentos afetivos é aprendermos a selecionar qual é o alimento que iremos dar ao amor.

Temos que aprender a importância de um dar ao outro o alimento espiritual o alimento do coração.

Para começar, é preciso compreender que alimentamos o amor todas as vezes que expressamos algo para o ser amado.

Para a Cabalá uma das principais fontes de proteína energética para se manter a chama do amor é a GRATIDÃO.

Assim como alimentamos o corpo físico, o amor também deve ser nutrido pela GRATIDÃO que temos um pelo outro.

Quando foi a última vez que você disse ao outro o quanto ele é importante na sua vida?

E assim o relacionamento muitas vezes se encaminha para o abismo: hostilidade, amargura, ingratidão.

Muitos desses sentimentos são tentativas de encobrir uma dor, um peso da alma Muitas vezes as pessoas estão internamente lamentando pela perda de um sonho, de uma expectativa ou de um desejo reprimido.

Quanto mais ficamos pensando o quanto o outro se transformou no decorrer de algum tempo de convivência, mas irritados ficamos, esperando que a raiva faça o outro ser transformado e se torne de repente tudo aquilo que gostaríamos que o outro fosse.

O que você faz quando descobre que o PRINCIPE ENCANTADO ou PRINCESA ENCANTADA começa a mostrar sinais de egoísmo, preguiça, imaturidade ou desleixo?

Como é o seu comportamento robótico diante das frustrações?

O que geralmente acontece é que recorremos um velho truque de infância: a choradeira de criança.
Eu ficarei bem chato e assim conseguirei o que eu quero.

A Cabalá nos ensina a estabelecer um resultado luminoso em nossas vidas por intermédio do Comportamento Contemplativo.

Neste caso, ser contemplativo representa conseguir injetar Luz onde, nossa atitude robótica naturalmente nos traria o CAOS.

Isso representa acentuar os aspectos positivos da pessoa e mencioná-lo, verbalmente ou por intermédio de uma bela mensagem escrita, simplesmente reconhecendo algo de positivo que o outro tenha feito (por menor que seja).

Devemos ser GARIMPEIROS DA LUZ.

Buscando nas menores fendas os menores e preciosos aspectos de Luz Espiritual.

Geralmente é possível motivar o outro de maneira sutil. Ninguém é negativo o tempo todo.

Por exemplo: se você mostrar gratidão, mesmo por um pequeno ato positivo no outro, lentamente cria na outra pessoa o desejo de fazer a coisa que lhe agrada, pois onde existe um amor verdadeiro, naturalmente existe o desejo de compartilhar.

Em geral classificamos o amor pelo que recebemos.

A qualidade do amor não é medida pelo que você recebe e sim pelo que é capaz de dar ao outro.

A qualidade do que você é capaz de dar ao outro é o que define o percentual de sua felicidade.

E onde reside a frustração?

Em geral ela (a frustração) está nas coisas que não compartilhamos, nas coisas que ficamos impedidos de fazer.
Em geral as coisas que machucam a alma residem no que não realizamos, no impedimento de fazer, doar, compartilhar.

Portanto compartilhem, pois esta é a mais pura expressão do amor.

Se a pessoa que você ama não está ajudando em nada, dizer a ele ou ela o quanto você o(a) percebe como inútil, não irá ajudá-lo(a) a se tornar uma pessoa melhor.

Quando as pessoas se sentem amadas, elas naturalmente se abrem a mudanças e ao refinamento interior, fortalecendo a sua concentração nas coisas simples e procurando evitar as circunstâncias robóticas que atrapalham a plena expressão do amor.

Por isso ai vai um grande conselho: anote tudo o que o outro fez de positivo todos os dias, mesmo as pequenas coisas.

Um pequeno gesto uma pequena atitude que tenha gerado alegria.

Isso será fundamental quando tiver que expressar sua GRATIDÃO pelo outro.

Ao tentar motivar os outros a mudar, você deve iniciar pelos aspectos positivos da alma, sem mencionar constantemente o que a pessoa não têm.

A hostilidade faz as pessoas se armarem.

E armadas, as pessoas não se permitem ouvir, não se permitem receber e por tanto nada adianta.

Se você ama uma pessoa, comece a reforçar os seus pontos positivos.

Desta forma você estará alimentando o amor com flores ao invés de concentrar sua atenção no lixo.

Existem pessoas que passam a vida se voltando apenas para o lado negativo dos outros, apontando dedos e fazendo críticas, ressaltando a sombra ao invés da Luz.

Podemos ser como moscas (que buscam o lixo) ou como borboletas (que buscam as flores), com qual você pretende se identificar?


Shalom ....em nossos corações

 Publicado por Maria Elisete emwww.portalarcoiris.ning.com

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

VÍDEO : " APAIXONE-SE "





Apaixone-se pela manhã,
que em todos os dias te levanta com os pés firmes no chão.
Apaixone-se pelas canções,
que mesmo quando todos se calam,
elas ainda sussurram o refrão em seus ouvidos.
Apaixone-se pelo hoje,
que te faz respirar, enxergar, sentir, viver...
Apaixone por você,
pois não existirá ninguém melhor para se amar do que a si mesmo,
pois só descobrimos o que é amor,
quando nos apaixonamos primeiramente por nós mesmos.
Apaixone-se pela vida,
ela é o único presente que você diz que não pediu,
mas que jamais deseja perder.
Apaixone-se mil vezes pela mesma coisa,
se esse sentimento te faz crescer,
apaixone-se cada dia mais e mais.
O tempo vai passar,
e com ele você irá envelhecer...
E nessa rotina da vida,
nunca se esqueça...
Apaixone-se mil vezes por você,
seja em qual época ou lugar for...
APAIXONE-SE.

(Fabiana Thais Oliveira)

O HOMEM É SIMPLESMENTE DEUS... OSHO




O homem parece finito, muito pequeno, como uma gota de orvalho. Mas ele contém em si todos os oceanos, todos os céus. Se você olhar de fora, ele é muito pequeno, minúsculo: só poeira, nada mais - poeira sobre poeira. Mas, se você olhar a partir de dentro, de seu centro, ele é todo o universo.

Esta é a diferença entre ciência e religião: a ciência vê o homem de fora e não encontra nada espiritual, nada divino, apenas fisiologia, química, biologia - outro tipo de animal.

Por isso os cientistas estudam os animais para compreender o homem. Os animais são mais simples, mais fáceis de manipular; assim os cientistas insistem em pesquisar os ratos.

E não importa o que concluam, eles continuam insistindo que é o mesmo caso da raça humana. Esta é um pouco mais complexa, claro, mas basicamente igual. A ciência reduziu os homens aos ratos. E o homem só pode ser compreendido agora com o estudo dos ratos ou dos cães.

Mas, na verdade, o homem só pode ser compreendido se forem compreendidos os Budas, os Cristos, os Krishnas. Lembre-se sempre de que isto é fundamental: você não pode compreender o superior estudando o inferior, mas pode compreender o inferior estudando o superior. O superior contém o inferior, mas o inferior não contém o superior.

O único modo de compreender o homem não é externo, não é pela observação, mas pela meditação. É preciso entrar em sua interioridade, em sua subjetividade. Posicionando-se lá, você conhece a maior das maravilhas e o maior dos deslumbramentos: o homem é simplesmente Deus.

Osho, em "Meditações Para a Noite"

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Fonte : www.oshobrasil.com.br
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FRASES E PENSAMENTOS DE ZÍBIA GASPARETTO

 




























"As pessoas estão voltadas ao mundo material, não têm paciência de esperar, querem fazer tudo sozinhas. Não se ligam com a fonte da vida. Nem sequer percebem que um objetivo não alcançado, em vez de ser um fracasso, pode ser uma ajuda. Em tudo só os valores verdadeiros permanecem. Assim, é preciso não esmorecer, fazer sempre o melhor que souber, confiar na sabedoria divina e esperar."

Trecho do Livro; "Quando chega a Hora", Zíbia Gasparetto.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

SER E FAZER - ROBERTO SHINYASHIKI



É fundamental dar e receber carícias pela simples existência, que não indicam certo ou errado.
Assim como....
Eu amo você.
Filho, que maravilhoso ser seu pai!
Toques físicos de carinho ou aconchego.
Olhar com aceitação.
Carícias incondicionais.
Toques que as pessoas dão e recebem por serem tudo o que são...

SERES HUMANOS
Estar simplesmente em contato consigo mesmo e existir...
Andar pelas estradas apreciando paisagens.
Olhar gente, coisas.
Amar, a vida, a si mesmo, o outro.
Saciar sedes, fomes...
Sem ter que provar nada, nem para si nem para os outros.
Porém....
Geralmente as pessoas valorizam mais as condutas, ou seja, o fazer.
Julgando sempre de acordo com seus valores...
Isso é bom ou isso é mau....
Certo ou errado.
E a criança descobre que uma maneira de receber carícias é...
ATUAR
Pois as pessoas dão carícias condicionadas às suas condutas, Carícias condicionais por "fazer".
Positivas por fazer certo.
Negativas por fazer errado.
Carícias por fazer tudo ou... não fazer nada.
Fazer o que esperam de mim ou...o que não esperam.
E a partir disso, muitas pessoas se esquecem que podem procurar carícias simplesmente por "SER" e passam a lutar para receber carícias pelo FAZER.
É importante perceber que são alimentos diferentes, ambos bons, mas diferentes, assim como a comida salgada e doce.
As pessoas necessitam dos dois tipos.
Porém, pessoas que não acreditam em si mesmas começam a lutar para provar coisas...
Passam a vida provando que...
São legais...
São queridas...
Inteligentes ou estúpidas....
Capazes ou incapazes.
E aí gastam sua energia, somente para provar coisas aos outros.
Ou "fazer" pode ser uma bela consequência do existir!
Ou...
Uma triste consequência do ter que provar.
A escolha é sua.


Fonte : Livro - A Carícia Essencial, Uma Psicologia Do Afeto; Roberto Shinyashiki, Ed Gente
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MÚSICA : "BLOWIN IN THE WIND" - EMMERSON NOGUEIRA

Qual a importância do sono? 

Cabala



Sonhos, aprendendo com os mestres espirituais


Qual a importância do sono?

Quando falamos do sono entendemos que é uma necessidade física, assim como a alimentação, mas também uma necessidade espiritual e um processo pelo qual temos que passar. Pesquisas já concluíram que após 72 horas sem dormir, corre-se o risco de morrer. Por quê é tão importante dormir? A pessoa trabalha o dia todo, tem inúmeras atividades e à noite está cansada e quer dormir, num processo que ocorre ao longo dos anos. Mas às vezes vemos que este processo não parece muito bem organizado, porque às vezes acordamos muito cansados, embora tenhamos dormido bastante. Quando uma pessoa vai dormir, não só o corpo está cansado. A alma também está cansada do corpo, porque o corpo geralmente não colabora com a alma para que ela faça seu tikun, sua correção. Ao dormir, o corpo pode ser neutralizado e a alma, que não está limitada ao mundo físico, pode ter sua liberdade para elevar-se ao mundo espiritual, receber mais energia de vida e retornar ao corpo de manhã, quando então despertamos. Então por que nem sempre acordamos recarregados de energia? Nossa consciência do corpo está ligada a Sefirá de Malchut (nosso mundo físico). Quando dormimos, nos desconectamos de Malchut e vamos para a Sefirá de Biná, uma dimensão cuja consciência é a de receber para compartilhar.

Segundo a Cabalá, quando a pessoa acorda de manhã, a questão é: o quê acorda? Qual nível de nossa consciência que desperta? Nosso corpo desperta. Nosso corpo, enquanto não estiver corrigido, representa o aspecto do desejo de receber somente para si mesmo. Então quando a pessoa desperta de manhã é o ego, a consciência do corpo que desperta: ela imediatamente quer comer, receber, ter; todo esse processo de absorver coisas que é importante para a consciência do corpo. Mas precisamos saber que também existe a consciência da alma, e que essas duas forças são conflitantes quando despertamos.

Se a pessoa usa somente a consciência do corpo, seu desejo de receber somente para si mesma durante o dia todo, ela está recebendo muita Luz, muita energia, mas não faz restrição, não compartilha a energia que recebeu (compartilhar refere-se a tudo, amor, paciência, bens materiais, etc.). Ao longo do tempo a alma vai ficando cansada, aprisionada pelas energias negativas do corpo e já não consegue se desconectar do corpo para entrar nesta outra dimensão de energia e se reabastecer. Aí a pessoa pode dormir o quanto quiser e sempre estará cansada.

Por isso, quando aprendemos a respeito do processo da vida e o compreendemos, entendemos que a Alma anseia pela consciência de Biná, pois é somente lá que ela pode receber a Luz do Mundo Infinito. Devemos ter em mente quando acordamos e observamos o mundo: o que queremos fazer hoje? Esse livre arbítrio nos é oferecido toda manhã.

|o que são nossos sonhos?|

Todos nós sonhamos, apesar de muitas vezes não nos lembrarmos dos sonhos. Freud foi um dos grandes pesquisadores a respeito dos sonhos e explicou um conceito muito importante: quando a pessoa dorme sua mente subconsciente desperta. E quando acordamos, a mente consciente acorda e a subconsciente adormece. Freud também conclui que durante o sonho todos os nossos desejos frustrados, emoções, pensamentos que não foram liberados durante o dia são libertados por nossa mente inconsciente. Isso são os nossos sonhos segundo Freud.

De acordo com a Cabalá isso é verdade. Mas é verdade somente em um nível. Qual nível? Voltando um pouco no assunto do sono comentado anteriormente: se durante o dia a pessoa usa seu desejo de receber somente para si mesma, não faz restrição , não compartilha a Luz que recebe, ao dormir não permite que a alma se liberte. Fica cheia de frustração, de rancor; a alma está como que nadando, lutando nos pensamentos frustrados da mente, tentando livrar-se de todo esse turbilhão de pensamentos.

Mas a Cabalá explica que há outros níveis de sonhos, que são os sonhos espirituais. Quando a pessoa usa o desejo de receber para compartilhar, durante o sono sua alma se eleva à dimensão da Sefirá de Biná, recebendo energia e mensagens desse nível de consciência de Biná. Essas mensagens são os sonhos espirituais, através dos quais recebemos muito conhecimento espiritual, podendo até mesmo receber mensagens proféticas do mundo superior. Por isso, segundo a Cabalá existem três níveis de sonhos:

1º nível: Não tendo feito restrição a alma fica presa a alma pode até receber mensagens, mas por estar presa elas vêm obscuras, recebe mensagens misturadas, verdades e mentiras, e quando a pessoa desperta sente-se confusa, sabe que sonhou e passa dias tentando entender o sonho ou livrar-se dessa confusão. Os outros dois níveis são sonhos espirituais.

2º nível: São os sonhos repetitivos. Esse tipo de sonho pode ter uma mensagem que quer nos mostrar ou ensinar algo, às vezes até de nossas vidas passadas. Neste nível estão também os sonhos dos quais nos lembramos de maneira muito vívida, como se tivéssemos vivido mesmo esse sonho.

3º nível: São os sonhos proféticos. Já lemos ou ouvimos falar de Profetas que entraram em estado de transe e receberam profecias através de sonhos. São os sonhos de nível mais elevado.

Como podemos perceber, o sono ou os sonhos não são fenômenos isolados; a qualidade de nosso sono e de nossos sonhos está diretamente relacionada aos nossos pensamentos e ações durante o dia todo, todos os dias.

por Rabino Joseph Saltoun, baseados nos escritos do Rav Berg.

Shalom..

CABALA E OS SONHOS (COMO INTERPRETÁ-LOS)




NESTES DIAS FUI QUESTIONADO DE UMA VEZ SÓ POR   SEIS ALUNOS (DOS MAIS DIVERSOS LUGARES, SENDO UM DE BOSTON - EUA), SOBRE SONHOS QUE TIVERAM, O QUE POR SI SÓ, NÃO ERA COINCIDÊNCIA. 


A PRINCIPAL DÚVIDA É SE OS SONHOS PODEM PREDIZER ALGUMA COISA SOBRE NOSSA CAMINHADA, SE A CABALA LIDA COM ELES E DE QUE FORMA OS INTERPRETA. COMO CONSIDEREI QUE ERA UM AVISO PARA QUE EU FALASSE DO ASSUNTO, ESCREVO ESTE ARTIGO E SOLICITO À EGRÉGORA, QUE PARTILHE COM QUEM TIVER NECESSIDADE DELE.


O HISTÓRICO DO SONHO


Os sonhos mexem com o ser humano desde a antiguidade. Nas civilizações antigas, interpretar os sonhos era uma ciência que colocava qualquer um em prestígio ou desgraça, dependendo de que rumo a história tomava, após a instrução ser passada. Mas hoje em dia, poucos entendem qual é a real importância do sonhos para nossas vidas.


Nas escrituras judaicas, encontramos um exemplo sublime, com a História de José (Yosseff). Filho de Jacó (Yacoov), desde cedo, apresenta a capacidade de lidar com sonhos de forma objetiva, o que foi se aprimorando com a sabedoria da Cabala. Isto o coloca como favorito de seu pai e como inimigo dos irmãos, que o vendem ainda novo como escravo. No Egito, passa por diversas situações, até ser preso. Mesmo no cárcere, impressiona a todos por sua capacidade de interpretar sonhos e sua reputação cresce.


Um dia, o Faraó do Egito tem um sonho intrincado, onde sete vacas magras comem sete vacas gordas e ainda assim continuam magras. Convoca todos os sacerdotes e feiticeiros do Egito para interpretar este sonho e nenhum deles lhe parecem convincente. É quando ouve falar de José e manda o levarem até ele. Lá, José interpreta como sete anos de fartura e sete anos de miséria que o Egito enfrentará, podendo assim salvar o país.


José, assim como os demais patriarcas e grandes Chachamin (sábios) obtiveram a iniciação Cabalística, sabiam, que o sono corresponde a 1/60 avos do que é a morte. Então, durante este período, o corpo passa a ter uma ligação tênue com a alma, somente o necessário para que as funções vitais sejam mantidas. A maior parte da alma, então, passa a ter contato com outras forças espirituais, que podem ser de origem positiva ou negativa, segundo sua sintonia e elevação.


A CABALA E O SONHO


 No seu tratado, Rabi Moshe Luzzatto nos informa que o criador concedeu este atributo do sono, como uma forma de a alma "descansar" dos aspectos nocivos da matéria. Ele via no sonho, uma arma para compreender o trabalho do Criador, citando a passagem do Zohar que diz: "um sonho não interpretado é como uma carta que não foi lida; se realizará, mesmo que não estejamos conscientes".


O contato da Alma, com elementos das esferas espirituais, faz com que coisas possam ser vislumbradas de maneira única, sendo que essa informação pode é trazida diretamente ao corpo adormecido. Na nossa esfera material, isso se manifesta diretamente na imaginação da pessoa, gerando sonhos beatíficos ou perturbadores e situações verdadeiras ou errôneas, dependendo da fonte de informação que foi consultada.


 Porém, um sonho, tal qual as escrituras é algo que pode demandar diversos significados e mensagens, por isso, traz sentidos ocultos, que podem ser interpretados. Ele age como uma descarga elétrica mental, flash de luz que nos transmite sensações. Em seguida estas informações serão traduzidas de uma forma que nosso consciente possa compreender, através dos sentidos que utilizamos.




A INTERPRETAÇÃO DE SONHOS


O Zohar nos diz que nada se materializa neste mundo, sem que antes tenha sido revelado através de sonho. O Talmud nos diz que mais importante que o sonho em si é a interpretação do mesmo, pois de nada adianta um mapa, sem ter quem busque pelo tesouro. Por isso, é informado que nossos sonhos não devem ser contatos a qualquer pessoa, mas sim à um sábio ou amigo capaz de interpretá-los.


A Cabala por milênios trabalha com a interpretação de sonhos, com resultados incríveis. A grande arte neste caso, é extrair objetividade da subjetividade, discernindo o conteúdo que provém da imaginação e perceber, a revelação que se esconde no sentido esotérico. O Tzikas Ha Tzadik vai informar, que para interpretar os sonhos de alguém, a pessoa deve ser um Rav (mestre), que tenha conseguido direcionar seus desejos. Isso, porque como os sonhos têm profunda conexão com os desejos, uma pessoa que não tenha este domínio se torna incapaz de extrair a essência da verdade de um sonho.


Finalmente, entenderemos que nossos sonhos, nos ajudam a guiar nossa conduta, com relação a derrotar o egoísmo e fazer parte da Egrégora Universal, onde reina o Criador. Isso significa que os sonhos podem ser uma excelente ferramenta para nossas conquistas aqui na matéria se soubermos aproveitar o profundo significado deles. Em nada isto atrapalha nosso livre-arbítrio, já que temos sempre a opção de também ignorar nossos sonhos.


MAIS INFORMAÇÕES SOBRE CABALA E COMO INTERPRETAR SEUS SONHOS:


rafaelchiconeli@yahoo.com.br


Fraternalmente,


Rafael Chiconeli .`.
MAIS EM: http://eternooriente.blogspot.com/2011/11/cabala-os-sonhos.html


Publicado por Rafael Chiconeli .`. emwww.portalarcoiris.ning.com







COMO UMA ONDA....





Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará


A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito


Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo


Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar



Imagem : Google
htpp://integracaoholistica.blogspot.com

Uma pequena história Sufi:  Você é isto ?


Certa vez um buscador foi procurar Bayazid, um místico sufi, e perguntou:

- “Mestre, eu sou uma pessoa muito irascível. A raiva me toma muito facilmente, eu fico realmente furioso e faço coisas. Nem posso acreditar, depois, que fui capaz de fazer tais coisas; eu fico fora de mim. Então, como largar essa raiva, como superá-la, como controlá-la?

Bayazid tomou a cabeça do discípulo em suas mãos e olhou-o nos olhos. O discípulo mostrou-se um pouco intranquilo, e Bayazid disse:

- “Onde está essa raiva? Eu gostaria de vê-la aqui.”

O discípulo riu, pouco à vontade, e disse:

- “Agora eu não estou bravo. Às vezes acontece.”

Então Bayazid disse:

- “Aquilo que acontece às vezes não é da sua natureza. É um acidente. Vai e vem. É como as nuvens, então por que ficar preocupado com as nuvens? Pense no céu que está sempre ali.”

fonte : inconscientecoletivo.net
Imagem : Google

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

VÍDEO - "LEXIAGUO - CHINA"

VÍDEO : "FENG SHUI" - KOKIN GUMI

VÍDEO : "LOBOS.. MÚSICA E IMAGENS"

VÍDEO : "XAMANIC FOREST"

MEDO DE PERDER (CIÚME)



 (Transcrição da Fita “Desenvolvimento Comportamental”  – autor ignorado)
O medo de perder é o maior obstáculo para o nosso crescimento. Sobretudo o medo de perder alguém que nós dizemos amar. Essa emoção é a principal responsável pelo nosso sofrimento vital. Pois temos medo de sermos rejeitados pela pessoa que dizemos amar. O medo de perder aparece sob várias formas.
Medo de sermos criticados, rejeitados, de não sermos importantes, ilustres, amados e medo da solidão. Isso tudo se resume numa só palavra: Ciúme.
Ciúme é o medo de não possuir alguém, de não ser dono de alguém. Na relação ciumenta colocamos nós e o outro como objeto, como se objeto e pessoa fossem a mesma coisa. No ciúme temos medo de algum dia sermos rejeitados, dispensáveis à outra pessoa. Esta emoção é sofrimento de apego, torna a relação confusa, sofrida. Isto já vem de nossa cultura quando dizem que o ciúme é a maior prova de amor. O que é justamente o oposto do amor. Na relação amorosa existe identidade: “eu sou independente de você”. Perde-se a identidade quando se diz: “eu sem você não valho nada, pra mim você é tudo”. O amor é solto, livre, vem do verdadeiro querer. Sem prisão de sentimentos, bem o contrário do ciúme, que amarra, prende, condiciona. A pessoa já não é ela mesma, mas ela é o que o outro quer que ela seja. Pra que também ela seja o que o outro quer. É um pacto de destruição mútua. Quando um usa o outro na garantia de não ficar sozinho, de não ser abandonada, passamos a  vida inteira com medo de sermos hoje totalmente dispensáveis.
O homem é por definição dispensável, transitório e efêmero, aquilo que passa, isto é bastante real em todas as relações. Hoje somos substituíveis, o mundo sempre existiu sem nós, está existindo conosco e continuará a existir sem nós. Somos necessários aqui e agora. Mas seremos dispensáveis além.  O medo da morte é o ciúme da vida, é a vontade falsa irreal de sermos permanentes, eternos e imutáveis, isso nos leva a crer que as coisas só têm valor, só valem a pena se forem eternas, só se tivermos garantia que sempre será assim como é. Mas como tudo é transitório e mutável pode se transformar. O medo de perder nos leva a um estado contínuo de sofrimento.
As conseqüências do ciúme são bem claras: se eu tenho medo de não ser amado, de ser abandonado, de ser dispensável a alguém, em vez de eu fazer tudo cada vez melhor, vou gastar toda minha energia, minha vida, para provar que já sou melhor, que já sou o primeiro, o que é mentira e nos conduz ao delírio. A falsidade de nossos atos, nossas iniciativas, nossas considerações, é tudo para mostrar que somos bons, fortes, perfeitos, capazes. Tudo é o medo de perder. É a vontade de ganhar. O medo de perder é assim, ganhando ninguém vai nos tirar. Gastamos nossas energias para defender o que já possuímos, e para conservar o que já ganhamos. Só temos que perder.
Com a vontade de ganhar por outro lado estamos sempre ativos procurando ganhar cada vez mais, ao invés de nos preocuparmos com possíveis perdas. O mais valioso para nós é a nossa vida, e esta nós já vamos perder, o resto é secundário. O medo de perder é justificativo, reativo, a pessoa fica sempre com o pé atrás e o outro no frente, sempre se prevenindo para não perder. A pessoa com vontade de ganhar é sempre ativa, sem medo de arriscar, sem medo de perder, sem a vivência antecipada do futuro, vive a beleza do momento, sabe que em tudo existe riscos e oportunidades. No medo da perda só vê os riscos. Na vontade de ganhar não significa ganhar de alguém, mas de si mesmo. A dar um passo em frente, estar sempre disposto a crescer um pouco mais, ninguém chega a seu limite máximo. Idade adulta não é o máximo de nossa vida, de nossa potência. Não existe pessoa madura, mas em amadurecimento. Quando paramos de crescer vem o sofrimento, e cada um sabe onde paralisou. Onde bloqueou a energia.
Até hoje não vimos um relacionamento deteriorar sem a presença marcante do ciúme, querendo ser o controlador dos sentimentos e ações da pessoa que se diz amar. Um profundo desamor a si mesmo e ao outro também. E a dor da incerteza é a raiva de não ter a segurança absoluta no relacionamento, a insegurança frente ao futuro. A loucura está aí, passamos a vida inteira tentando conseguir segurança.  Segurança não existe. Ser seguro não significa acabar com a insegurança, mas sim aceitá-la como inerente à natureza humana. Nós não curtimos o hoje, que é importante, nem nos relacionamentos com os amigos, nem com os filhos. Não temos tempo, estamos cuidando do seu futuro, da nossa segurança.
O ciúme é a incapacidade de vivermos hoje a gratuidade da vida. Hoje é o primeiro dia do resto de nossa vida. Viver é deixar cada dia segundo seu próprio cuidado. O medo daquilo que pode acontecer tira a alegria de estar aqui e agora. O medo da morte tira a vontade de viver. Quando temos medo de perder alguém, é porque imaginamos que as pessoas são nossas. E não podemos perder o que não temos. Ninguém é de ninguém. Cada pessoa é única e exclusivamente dela mesma. Podemos perder tudo, bolsa, carteira, casaco, qualquer coisa, jamais uma pessoa.
Medo de perder é a obsessão do primeiro lugar, é querer ser sempre o primeiro em todos os lugares, em casa, no emprego, com os amigos. O primeiro lugar é amarelante, deteriorante, pois quando alguém chega ao cume da montanha só lhe resta descer. O segundo lugar é verdejante, esperançoso ainda tem aonde ir, para onde crescer. A postura do segundo lugar nos leva ao crescimento contínuo por que você se sente em segundo lugar mesmo que estivesse ocupando socialmente o primeiro lugar, não em relação ao outro mas a você mesmo, ou seja ainda teremos por onde crescer e melhorar.
Você sabe porque o mar é tão grande, tão imenso, tão poderoso? É porque teve a humildade de se colocar apenas a alguns centímetros abaixo de todos os rios do mundo, sabendo receber tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, alguns centímetros acima de todos os rios, não seria o mar, seria uma ilha e toda sua água iria para os outros, e ele estaria isolado. É impossível vivermos satisfatoriamente se não aceitarmos a queda, a perda, a morte. Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer. Em outras palavras, se temos medo de cair, andar seria muito doloroso. Se temos medo da morte a vida é muito ruim. Se temos medo da perda, o ganho nos enche de preocupações. Esta é a figura do fracassado, dentro do sucesso. Pessoas quanto mais ganham, quanto mais melhoram na vida mais sofrem. Para a pessoa que tem medo de ficar pobre, quanto mais dinheiro tem, mais preocupada fica. Quanto mais sobe na escala social, mais desgraçada é a sua vida. Em compensação se você aprende a cair, a errar, a perder ninguém o controla mais. Pois o máximo que pode acontecer a você é cair, errar, perder, e isso você já sabe.
Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade, o ganho, a perda, o acerto, o erro, o triunfo, a queda, a vida e a morte.

Fonte: Viver com a Alma