Alongamento, ioga e massagens também liberam as emoções
Praticar alongamento e ioga, além de fazer massagem, movimenta o físico e ajuda a trabalhar novas ideias
Publicado em 24/02/2011
Raphaela de Campos Mello
A ioga solta o corpo e, ao mesmo tempo, estimula a busca pela liberdade interior
Foto: Getty Images
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Em tempos de mudanças aceleradas e múltiplas tarefas, a flexibilidade deixa de ser diferencial para se tornar premissa básica da vida contemporânea. A ordem é soltar a cintura e requebrar sempre que as situações solicitarem traquejo.
"Pessoas rígidas vivem presas a um modo único de pensar e de se comportar, não importa se estão na praia, no trabalho ou em família", diz a psicoterapeuta Ana Lúcia Faria, especializada em psicoterapia reichiana e análise bioenergética, de São Paulo.
Segundo tradições orientais como a ioga e a massoterapia, a maneira como tratamos nosso corpo se reflete, ainda que por vezes de forma sutil, em nossa visão de mundo e, consequentemente, em nosso comportamento. Afinal, mente, corpo e espírito estão interligados. Sob essa perspectiva, um canal, quando lapidado, afeta o outro, e assim por diante.
"Essa integração resulta em mais força de vontade, mais flexibilidade nas relações, mais resistência a frustrações e agilidade mental para responder assertivamente às necessidades da vida moderna", diz Eduardo Legal, educador físico, professor de ioga e docente do curso de naturologia da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.
Massagem
Um outro aliado eficiente nessa busca de comportamentos menos rígidos é a massagem. Além de amolecer os músculos, determinadas técnicas vão fundo, dissolvendo bloqueios energéticos. "Todas as correntes da massoterapia oriental visam desobstruir os canais que distribuem energia vital para as diferentes partes do organismo", afirma Marcelo Passos, massoterapeuta e professor de ioga.
Imagine que nossa estrutura é um mapa de pontos que influenciam o funcionamento de órgãos e glândulas. Uma vez destravados os "nós" desse esquema, o indivíduo tende a recuperar o equilíbrio e a saúde. "Depois de uma sessão de massagem, a pessoa sai com a expressão leve e o organismo mais aberto." Com o tempo, assegura o especialista, o cliente se prepara para receber o que o mundo pode ofertar e também se fortalece para enfrentar possíveis dificuldades.
Segundo Passos, a ioga e a massagem falam a mesma língua. Por isso, podem ser combinadas à vontade. "As modalidades soltam o corpo e, ao mesmo tempo, estimulam a busca pela liberdade interior, pela compreensão de quem somos em relação a uma dimensão superior", diz.
A diferença fundamental é que, enquanto a massagem se presta muitas vezes a atenuar queixas emergenciais, como dores musculares pontuais, a ioga consiste num trabalho de longo prazo. "Com o tempo e a interferência dos exercícios respiratórios, o aluno toma consciência de si e de suas emoções", afirma.
"Pessoas rígidas vivem presas a um modo único de pensar e de se comportar, não importa se estão na praia, no trabalho ou em família", diz a psicoterapeuta Ana Lúcia Faria, especializada em psicoterapia reichiana e análise bioenergética, de São Paulo.
Segundo tradições orientais como a ioga e a massoterapia, a maneira como tratamos nosso corpo se reflete, ainda que por vezes de forma sutil, em nossa visão de mundo e, consequentemente, em nosso comportamento. Afinal, mente, corpo e espírito estão interligados. Sob essa perspectiva, um canal, quando lapidado, afeta o outro, e assim por diante.
"Essa integração resulta em mais força de vontade, mais flexibilidade nas relações, mais resistência a frustrações e agilidade mental para responder assertivamente às necessidades da vida moderna", diz Eduardo Legal, educador físico, professor de ioga e docente do curso de naturologia da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.
Massagem
Um outro aliado eficiente nessa busca de comportamentos menos rígidos é a massagem. Além de amolecer os músculos, determinadas técnicas vão fundo, dissolvendo bloqueios energéticos. "Todas as correntes da massoterapia oriental visam desobstruir os canais que distribuem energia vital para as diferentes partes do organismo", afirma Marcelo Passos, massoterapeuta e professor de ioga.
Imagine que nossa estrutura é um mapa de pontos que influenciam o funcionamento de órgãos e glândulas. Uma vez destravados os "nós" desse esquema, o indivíduo tende a recuperar o equilíbrio e a saúde. "Depois de uma sessão de massagem, a pessoa sai com a expressão leve e o organismo mais aberto." Com o tempo, assegura o especialista, o cliente se prepara para receber o que o mundo pode ofertar e também se fortalece para enfrentar possíveis dificuldades.
Segundo Passos, a ioga e a massagem falam a mesma língua. Por isso, podem ser combinadas à vontade. "As modalidades soltam o corpo e, ao mesmo tempo, estimulam a busca pela liberdade interior, pela compreensão de quem somos em relação a uma dimensão superior", diz.
A diferença fundamental é que, enquanto a massagem se presta muitas vezes a atenuar queixas emergenciais, como dores musculares pontuais, a ioga consiste num trabalho de longo prazo. "Com o tempo e a interferência dos exercícios respiratórios, o aluno toma consciência de si e de suas emoções", afirma.
Alongamento
Indivíduos flexíveis permanecem abertos e conectados aos momentos da vida
Foto: Getty Images
Exercícios de alongamento também são uma ótima pedida para destravar os movimentos. "Por meio deles, podemos melhorar muito a amplitude articular de determinados gestos, o que previne lesões musculares", afirma Legal. "Além de expandir o alcance de ações cotidianas, como agachar ou pegar um objeto acima da cabeça, o alongamento também é fundamental para aumentar o fluxo sanguíneo, conferindo leveza ao corpo em repouso ou em deslocamento", diz o professor Abdallah Achour Junior, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná, e autor de Flexibilidade e Alongamento (ed. Manole).
fonte : mdemulher.abril.com.br
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