Indiana faz aulas de meditação em Lodhi Gardens, Nova Délhi: a meditação
conhecida como "de plena consciência" mostrou-se particularmente
promissora
Meditar por meia hora todos os dias ajuda a aliviar os sintomas da ansiedade e da depressão, revela uma análise feita com base em resultados de cerca de 50 testes clínicos.
"Um grande número de pessoas recorre à meditação, mas este exercício
não é considerado parte de alguma terapia médica", disse o doutor Madhav
Goyal, professor adjunto de medicina interna na universidade Johns
Hopkins e principal autor deste estudo publicado esta segunda-feira na
edição online do Journal of the American Medical Association (JAMA).
"Mas na nossa pesquisa, a meditação parece aliviar os sintomas da
ansiedade e de depressão, tanto quanto os antidepressivos em outros
estudos", afirmou Goyal, ao esclarecer que estes pacientes não sofrem de
formas severas de ansiedade ou depressão.
Os cientistas avaliaram o nível de mudança dos sintomas entre as pessoas que sofrem de uma variedade de problemas de saúde, como a insônia ou a fibromialgia, um transtorno que causa dores musculares crônicas.
Apenas uma minoria destes pacientes sofria de uma doença mental, afirmaram os autores.
Eles constataram que a meditação conhecida como "de plena consciência",
uma técnica budista que consiste em concentrar a atenção no momento
presente, mostrou-se particularmente promissora.
Geralmente, eles observaram sinais de melhora nos sintomas da
ansiedade, da depressão e da dor, depois de um programa de meditação de
meia hora por dia.
Mas os cientistas observaram poucos indícios de melhora do nível de estresse ou da qualidade de vida.
Nos testes clínicos analisados, nos quais os pacientes foram
acompanhados por seis meses, os cientistas observaram que os benefícios
da medicação persistiram.
Esta análise incluiu 47 testes clínicos com um total de 3.515
participantes que praticavam diferentes técnicas de meditação e que
sofriam de diversos problemas mentais e físicos, entre eles depressão,
ansiedade, estresse, insônia e inclusive diabetes ou câncer.
fonte : exame.abril.com.br
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