Fico pensando que nos dias de hoje, temos que tomar mais cuidado com as pessoas que deixamos entrar na nossa vida, na nossa casa, e principalmente no nosso coração, na nossa alma que é a casa mais sagrada que temos. Meus pais já nos diziam isto desde que éramos pequenos.
Com quem compartilhamos o nosso amor, o nosso corpo, as nossas alegrias e tristezas; à quem contamos os nossos segredos, quem são os amigos de verdade?
É preciso, cuidar melhor de nós.
A bíblia diz que devemos amar ao próximo como à nós mesmos, mas, se não aprendermos a amar a nós mesmos, seremos incapazes de qualquer amor verdadeiro pelo outro. Como bem escreve Louise Hay, autora americana de diversos livros de auto ajuda, em seu livro, Você pode curar a sua vida.
Creio que tudo é ressonância, se cultivo o bem, se o bem já mora em mim, só posso atraí-lo para a minha vida, o contrário também é verdade. Se semeio na terra sementes de laranja, rego, cuido bem, só podem nascer boas laranjas. Quem já leu um pouco de física quântica, sabe disto.
Qual a qualidade dos pensamentos que cultivamos todos os dias, desde a hora que acordamos, até a hora em que vamos dormir? Pior que isto, quais pensamentos vivemos repetindo, ou seja, os que acabam fazendo ninhos na nossa cabeça.
Portanto, aquilo à que damos muita importância, acaba se concretizando, para o bem ou para o mal, pois é o mesmo canal!
Cuidar melhor de si, não só do corpo, mas do espírito; cultivando bons pensamentos, lendo bons livros, ouvindo músicas que elevem a sua alma, que te tragam paz, reflexão. Gostando da sua própria solidão, ficar sozinho vez em quando é fundamental, pois é esta solidão que nos ensina grande parte do que procuramos fora, nos outros, no mundo.
Quando estamos desconectados com o Divino em nós, estamos vivendo para o mundo, para tudo o que nos afasta cada dia mais da nossa verdadeira essência.
Deus bate à porta a todo o momento, é preciso então, abrir a porta para que o Divino possa entrar, e nos reconectar.
Como escreveu Dadi Janki, "é preciso limpar o coração para Deus entrar".
Ana Lúcia do Carmo.
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