Tratamento PV
Atualizado em 19 de maio de 2015
Consultoria: Dr. Celso Massumoto
A
única forma de curar a policitemia vera é o transplante de
células-tronco hematopoéticas, mas os médicos não costumam usar esse
tratamento como primeira opção. As terapias medicamentosas costumam ter
ótimas respostas, dando ao paciente uma vida normal, transformando a PV
em uma doença crônica controlada.
Sangria terapêutica ou flebotomia:
Os casos menos graves, normalmente assintomáticos, pedem acompanhamento menos frequente e flebotomia, que nada mais é do que a retirada de sangue por uma veia – geralmente é coletado meio litro. O intuito é afinar o sangue, reduzindo a concentração de hematócritos, e o procedimento se assemelha a uma doação. Muitos pacientes podem ter a flebotomia como única forma de tratamento, sendo necessário repeti-la com certa frequência. Um dos pouquíssimos efeitos colaterais dessa terapia pode ser a falta de ferro. O objetivo é manter o hematócrito em 45% nos homens e 42% nas mulheres
Os casos menos graves, normalmente assintomáticos, pedem acompanhamento menos frequente e flebotomia, que nada mais é do que a retirada de sangue por uma veia – geralmente é coletado meio litro. O intuito é afinar o sangue, reduzindo a concentração de hematócritos, e o procedimento se assemelha a uma doação. Muitos pacientes podem ter a flebotomia como única forma de tratamento, sendo necessário repeti-la com certa frequência. Um dos pouquíssimos efeitos colaterais dessa terapia pode ser a falta de ferro. O objetivo é manter o hematócrito em 45% nos homens e 42% nas mulheres
Medicamentos:
A hidroxiureia é uma droga quimioterápica, administrada via oral, que reduz a concentração dos glóbulos vermelhos e a contagem de plaquetas. Esse medicamento age bloqueando as células-tronco mutantes, ajudando a controlar a doença. É geralmente a primeira opção de tratamento, principalmente para pacientes com mais de 60 anos ou que já tiveram tromboses anteriormente. A segunda opção é o anagrelide, outro quimioterápico administrado via oral usado no tratamento da PV. Este medicamento é recomendado quando o número de plaquetas também estiver mais elevado, pois ajuda a reduzir a formação de plaquetas na medula. Tanto a hidroxiureia quanto o anagrelide podem provocar efeitos colaterais leves, tais como náuseas bem toleradas e queda de cabelo sutil – é a chamada alopecia, quando a redução de pelos e cabelos se dá parcialmente, de forma branda. Alguns especialistas ainda recomendam o uso de aspirina em doses baixas, por acreditarem que o medicamento é eficiente para minimizar o risco de trombose. Vale lembrar que nenhuma dessas drogas elimina a doença, pois a medula continua a produzir as células mutantes, porém elas ajudam a controlar a PV, tornando-a uma doença crônica.
A hidroxiureia é uma droga quimioterápica, administrada via oral, que reduz a concentração dos glóbulos vermelhos e a contagem de plaquetas. Esse medicamento age bloqueando as células-tronco mutantes, ajudando a controlar a doença. É geralmente a primeira opção de tratamento, principalmente para pacientes com mais de 60 anos ou que já tiveram tromboses anteriormente. A segunda opção é o anagrelide, outro quimioterápico administrado via oral usado no tratamento da PV. Este medicamento é recomendado quando o número de plaquetas também estiver mais elevado, pois ajuda a reduzir a formação de plaquetas na medula. Tanto a hidroxiureia quanto o anagrelide podem provocar efeitos colaterais leves, tais como náuseas bem toleradas e queda de cabelo sutil – é a chamada alopecia, quando a redução de pelos e cabelos se dá parcialmente, de forma branda. Alguns especialistas ainda recomendam o uso de aspirina em doses baixas, por acreditarem que o medicamento é eficiente para minimizar o risco de trombose. Vale lembrar que nenhuma dessas drogas elimina a doença, pois a medula continua a produzir as células mutantes, porém elas ajudam a controlar a PV, tornando-a uma doença crônica.
Transplante de células-tronco hematopoéticas:
É a única opção de cura, pois promove a reconstituição da medula óssea. Porém, há muitos impeditivos para a realização desse procedimento, tais como idade avançada e outros problemas de saúde. Somente o médico pode avaliar e decidir se o paciente é um candidato ao transplante. Se for o caso, é feita uma quimioterapia prévia e as células-tronco saudáveis de um doador compatível são infundidas no paciente, como se fosse uma transfusão de sangue (saiba mais sobre TCTH clicando aqui).
É a única opção de cura, pois promove a reconstituição da medula óssea. Porém, há muitos impeditivos para a realização desse procedimento, tais como idade avançada e outros problemas de saúde. Somente o médico pode avaliar e decidir se o paciente é um candidato ao transplante. Se for o caso, é feita uma quimioterapia prévia e as células-tronco saudáveis de um doador compatível são infundidas no paciente, como se fosse uma transfusão de sangue (saiba mais sobre TCTH clicando aqui).
Quando a doença estiver controlada, é possível levar uma vida normal, com ótima qualidade! Mas atenção: é
fundamental contar sempre com acompanhamento médico, mesmo com a doença
sob controle, pois há um risco da doença evoluir para uma leucemia
mieloide aguda.
Se você tiver qualquer dúvida ou precisar de apoio, conte com a Abrale!
por Daniella Grinbergas
fonte : abrale.org.br
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