"Hoje vou escrever sobre a arte de rezar. Dirão que esse não é tópico
que devesse ser tratado por um terapeuta. Rezas e orações são coisas de
padres, pastores e gurus religiosos, a serem ensinadas em igrejas,
mosteiros e terreiros. Acontece que eu sei que o que as pessoas desejam,
ao procurarem a terapia, é reaprender a esquecida arte de rezar. Claro
que elas não sabem disso. Falam sobre outras coisas, dez mil coisas. Não
sabem que a alma deseja uma coisa, cujo nome esquecemos(...)
A terapia é a busca desse nome esquecido. E, quando ele é lembrado e é pronunciado com toda a paixão do corpo e da alma, a esse ato se dá o nome de poesia. A esse ato se pode dar também o nome de oração.
Por detrás da nossa tagarelice (falamos muito e escutamos pouco) está escondido o desejo de orar. Muitas palavras são ditas porque ainda não encontramos a única palavra que importa. Eu gostaria de demonstrar isso - e a demonstração começa com um passeio. Para começar, abra bem os olhos! Veja como este mundo é luminoso e belo! Tão bonito que Nietzsche até mesmo lhe compôs um poema."
A terapia é a busca desse nome esquecido. E, quando ele é lembrado e é pronunciado com toda a paixão do corpo e da alma, a esse ato se dá o nome de poesia. A esse ato se pode dar também o nome de oração.
Por detrás da nossa tagarelice (falamos muito e escutamos pouco) está escondido o desejo de orar. Muitas palavras são ditas porque ainda não encontramos a única palavra que importa. Eu gostaria de demonstrar isso - e a demonstração começa com um passeio. Para começar, abra bem os olhos! Veja como este mundo é luminoso e belo! Tão bonito que Nietzsche até mesmo lhe compôs um poema."
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