Os maridos dizem que amam a esposa, mas isso não passa de dominação. Eles são tão ciumentos, tão possessivos! Como podem ser amorosos? As mulheres vivem dizendo que amam o marido, mas passam 24 horas por dia fazendo da vida dele um inferno; de todas as maneiras possíveis, elas estão reduzindo o marido a uma coisa feia.
O marido dominado é um fenômeno muito feio. E o problema é que, primeiro, a esposa reduz o marido a um escravo e depois perde o interesse por ele; afinal, por que ela continuaria interessada por um homem dominado? Ele não parece alguém digno; não parece um homem de verdade.
Primeiro o marido tenta fazer da mulher apenas um objeto que lhe pertence e, depois que ela lhe pertence, ele perde o interesse. Existe uma lógica oculta nisso: o único interesse dele era possuí-la; agora já a possui e ele gostaria de tentar fazer o mesmo com outra mulher, para que possa continuar indefinidamente com esse jogo de possessão.
Cuidado com essas elucubrações do ego. Depois você se machuca, pois a pessoa que você está tentando possuir fatalmente se revoltará de um jeito ou de outro, acabará sabotando os seus truques, as suas estratégias, porque não existe nada que as pessoas amem mais que a liberdade.
Até mesmo o amor vem depois da liberdade; a liberdade é o mais elevado bem. O amor pode ser sacrificado pela liberdade, mas a liberdade não pode ser sacrificada pelo amor. E isso é o que temos feito há séculos, sacrificar a liberdade pelo amor. Existe, portanto, um antagonismo, um conflito, e o casal aproveita qualquer oportunidade para ferir um ao outro.
O amor na sua forma mais pura é alegria compartilhada. Ele não pede nada em troca, não espera nada; então, como você pode achar que ele machuca? Se você não tem expectativas, como pode se machucar?
Porque tudo o que vier será bom e, se nada vier, será bom também. A sua alegria foi dar, não receber. Desse modo você pode até amar a uma distância de milhares de quilômetros, não precisará nem mesmo estar fisicamente presente.
O marido dominado é um fenômeno muito feio. E o problema é que, primeiro, a esposa reduz o marido a um escravo e depois perde o interesse por ele; afinal, por que ela continuaria interessada por um homem dominado? Ele não parece alguém digno; não parece um homem de verdade.
Primeiro o marido tenta fazer da mulher apenas um objeto que lhe pertence e, depois que ela lhe pertence, ele perde o interesse. Existe uma lógica oculta nisso: o único interesse dele era possuí-la; agora já a possui e ele gostaria de tentar fazer o mesmo com outra mulher, para que possa continuar indefinidamente com esse jogo de possessão.
Cuidado com essas elucubrações do ego. Depois você se machuca, pois a pessoa que você está tentando possuir fatalmente se revoltará de um jeito ou de outro, acabará sabotando os seus truques, as suas estratégias, porque não existe nada que as pessoas amem mais que a liberdade.
Até mesmo o amor vem depois da liberdade; a liberdade é o mais elevado bem. O amor pode ser sacrificado pela liberdade, mas a liberdade não pode ser sacrificada pelo amor. E isso é o que temos feito há séculos, sacrificar a liberdade pelo amor. Existe, portanto, um antagonismo, um conflito, e o casal aproveita qualquer oportunidade para ferir um ao outro.
O amor na sua forma mais pura é alegria compartilhada. Ele não pede nada em troca, não espera nada; então, como você pode achar que ele machuca? Se você não tem expectativas, como pode se machucar?
Porque tudo o que vier será bom e, se nada vier, será bom também. A sua alegria foi dar, não receber. Desse modo você pode até amar a uma distância de milhares de quilômetros, não precisará nem mesmo estar fisicamente presente.
Osho, em "A Essência do Amor: Como Amar com Consciência e se Relacionar Sem Medo"
Imagem por raezer
Confira as partes 1 e 2
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Publicado no blog palavras de Osho
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