Os cosméticos ajudam, mas o brilho do seu cabelo e a qualidade da sua
pele dependem, principalmente, dos nutrientes que chegam até eles
A Dica Os cosméticos ajudam, mas o brilho do seu cabelo e a qualidade
da sua pele dependem, principalmente, dos nutrientes que chegam até eles
por meio da alimentação. Os problemas abaixo podem ser causados pela
falta de vitaminas e minerais. Selecione uma opção e conheça os
alimentos que você precisa ingerir e os que você deve evitar. Acne Não
existe estudo científico comprovando a relação entre a ingestão de
determinados alimentos e o surgimento de acne. Algumas pessoas, no
entanto, apresentam sensibilidade e ganham uma espinha aqui e ali ao
comer chocolate, doces, refrigerantes e pratos gordurosos. Se esse é o
seu caso, tente controlar a gula O que faz bem: alimentos que contêm
vitamina A e betacaroteno (que se transforma em vitamina A no organismo)
melhoram o funcionamento das células da pele.
Onde
encontrar: produtos de origem animal, como leite integral, fígado e
ovos, são boas fontes de vitamina A, mas não abuse porque eles também
apresentam níveis elevados de colesterol. O mais indicado é consumir
alimentos com betacaroteno. São eles: vegetais e frutas: espinafre,
brócolis, agrião, rúcula, almeirão, cenoura, abóbora, manga, mamão,
beterraba, batata-doce. O que faz mal: doces, chocolate e refrigerantes
porque o açúcar (transformado em glicose no organismo) chega muito
rapidamente no sangue o que tende a aumentar a produção de gordura na
pele. Da mesma forma, queijos muito gordurosos (como provolone),
frituras e óleo em excesso podem piorar a acne. Pele ressecada Os cremes
ajudam porque dificultam a perda de líquidos e devolvem às células
superficiais da pele uma parte do que se foi com a urina e transpiração.
Mas eles de nada adiantam se você não beber uma quantidade suficiente
de água. Para funcionar, as células da pele usam, principalmente, o
líquido que vem da alimentação. Na falta dela o resultado é o
ressecamento. Quantidade diária: é preciso beber, no mínimo, seis a oito
copos médios de água para repor o que o organismo perde. À temperatura
ambiente de 20 graus centígrados, um adulto perde por dia em média 2,3
litros (nove copos médios) de líquido: 1,4 litro é eliminado pela urina,
100 mililitros pelo suor, outros 100 mililitros pelas fezes, 350
mililitros por meio da respiração, e evaporam através da pele mais 350
mililitros. Para manter o bom funcionamento do organismo, é preciso
repor essa água ingerindo seis copos (1,5 litro) todos os dias. Os 800
mililitros que faltam são obtidos dos alimentos.
Essas
quantidades podem variar. Em um dia quente, por exemplo, elimina-se 1,3
litro a mais pelo suor, e durante exercícios chega-se a perder 5 litros.
Em casos como esses, de eliminação acentuada de líquidos, o corpo ativa
o mecanismo da sede. Assim que o volume de água no sangue diminui, o
cérebro detona a sensação de sede. Ao mesmo tempo, há liberação de um
hormônio que diminui a diurese para economizar água, e a urina fica mais
concentrada e escura. Quando o intestino funciona bem, a urina é normal
e a sede não é constante, é sinal de que a quantidade de água ingerida
está sendo adequada. O que faz bem: a água de coco tem poder hidratante
maior que a água comum, pois contém sódio, cloro e potássio (chamados de
eletrólitos essenciais, esses minerais são responsáveis pelo equilíbrio
de líquidos no organismo). Frutas muito suculentas, como melancia,
abacaxi, pêra, laranja e limão e certos legumes e verduras, entre eles
chuchu, abobrinha, cenoura, berinjela, espinafre, couve-flor, brócolis,
alface, tomate e pepino, também fornecem boa quantidade de água. O que
segura água: alimentos muito ricos em potássio, verduras, legumes e
frutas cruas, feijão e carne são verdadeiros ladrões de água. Enquanto o
sódio e o cloro seguram a água dentro das células, o potássio "puxa-a"
para fora. Pratos muito salgados, como feijoada, também costumam roubar
água. Queda de cabelo Queda de cabelo Você pode não perceber, mas é
normal perder, em média, 100 fios de cabelo todos os dias. Se a perda é
maior do que isso, fique atento: algo pode estar errado com a sua
alimentação. Para ser renovado, o cabelo precisa de uma proteína, a
queratina, responsável pela formação dos fios.
O que faz bem:
carne, soja e cereais ingeridos em conjunto com uma leguminosa (essa
combinação abastece o corpo com todos os aminoácidos). Bons exemplos
são: milho (ou arroz) e feijão, trigo e grão-de-bico, arroz e ervilha, e
alimentos ricos em zinco, como carne vermelha, ovos, frutos do mar,
iogurte, germe de trigo. O que faz mal: quantidade insuficiente de
proteína. Carne, leite, queijos e ovos são as melhores fontes de
proteína porque fornecem os nove aminoácidos essenciais ao organismo.
Outro nutriente que não pode faltar é o zinco. Uma dieta pobre nesse
micronutriente pode detonar queda de cabelo. O excesso de vitamina A
também é perigoso. Portanto, só tome suplementos sob orientação médica.
Pele e cabelo oleosos Pele e cabelo oleosos O excesso de gordura na
dieta é responsável não só pelo ganho de peso, mas também pode deixar
sua pele e cabelo mais oleosos, já que existe um volume maior de gordura
nas células. Mas a razão dietética não é a única culpada. A oleosidade
excessiva pode ser decorrente também de alterações hormonais ou de maior
quantidade de glândulas sebáceas. O que faz bem: não há alimentos
específicos com ação adstringente. Sabe-se que os betacarotenos
(precursores da vitamina A) são bons coadjuvantes no combate à
oleosidade excessiva. Alguns alimentos ricos em betacaroteno: espinafre,
brócolis, agrião, rúcula, almeirão, cenoura, abóbora, manga, mamão,
beterraba e batata-doce. O que faz mal: excesso de óleo na preparação
dos pratos, manteiga ou margarina, frituras, açúcar e álcool (que
estimulam a produção de gordura). Amendoim, coco e abacate podem também
devem ser evitados Envelhecimento da pele Envelhecimento da pele O
excesso de radicais livres (moléculas instáveis geradas a partir de
reações metabólicas do próprio organismo) provoca estragos nas células
do corpo, inclusive nas da pele, levando ao envelhecimento. "Certas
vitaminas e minerais têm ação antioxidantes e conseguem neutralizar os
radicais livres", afirma a nutricionista Soraia Covelo Goulart, do
Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. O que faz bem:
vitaminas A, C e E e os minerais zinco, cobre, selênio e magnésio.
Melhores alimentos: produtos de origem animal, como leite integral,
fígado e ovos, oferecem boa quantidade de vitamina A. Frutas cítricas,
como laranja, mexerica, abacaxi, acerola, kiwi contém vitamina C.
Cereais integrais, grãos, nozes, óleos vegetais, germe de trigo são as
principais fontes de vitamina E. Fígado, germe de trigo, frutos do mar,
grãos, carne e leite possuem zinco. Outra vez o fígado, crustáceos,
moluscos, nozes, ostras, frutas e legumes secos são as melhores fontes
naturais de cobre. Já o selênio é encontrado na cebola, tomate,
brócolis, germe de trigo e fígado. Carnes, leite, cereais integrais,
vegetais verdes e legumes são ricos em magnésio. O que faz mal: dieta
desequilibrada, pobre em grãos, frutas, verduras e legumes
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