domingo, 13 de maio de 2012

O ENCONTRO COM A DEUSA E O RESGATE DO FEMININO!



A DEUSA NUNCA SE PERDEU.ALGUNS DE NÓS APENAS ESQUECEMOS COMO ENCONTRÁ-LA!

Torna-se muito atrativo neste exato início de ano, Ano Regido pela LUA,
entendermos um pouco mais sobre o significado do resgate do Feminino no
Planeta Terra. Tal reflexão nos leva a pensarmos a Gaia e o nosso encontro
com a sua essência, o feminino; o próprio Encontro com A Deusa.


Em algum lugar da Ásia, neste exato momento, uma mulher está abrindo as
palmas das mãos para a estátua de uma deusa que dança desnuda. Em algum 
lugar na África um homem emite um som profundo no tambor, convocando a 
aldeia para oferecer preces matinais à deusa terra. Em algum lugar das Américas, 
mulheres formam um círculo e fecham os olhos, segurando as mãos umas das 
outras e cantarolando de olhos fechados.
Na cidade em que você mora, alguma mulher fará, hoje, um ritual em homenagem
à deusa. Talvez, tal seja realizada inconscientemente, decorando sua mesa com 
uma toalha de desenho étnico, com a deusa das plantas cercada pelos seus ani- 
mais heráldicos; poderá também assar um bolo especial para manter, à distância,
a deusa do inverno. Ou talvez, meditando enquanto observa uma vela tremular,
invocar o nome de Hera, Afrodite, Ártemis ou Brigid... nomes pronunciados em
um suspiro, no afã de uma doce promessa.
Em algum lugar da cidade que você está, um homem homenageará a deusa, atra-
vés do seu carinho e respeito à uma planta, à uma flor, ou, acariciando com 
afagos a sua doce amada. Pode também ser que ele a invoque conscientemente
através de entoar Oxum, Kuan-Yin, Ísis ou Kali... nomes que ressoam das
profundezas do seu coração.
Atualmente e de forma intensa, estamos a buscar a deusa que nunca esteve 
perdida; pelo contrário, encontra-se intensamente viva.
Religiões ao redor do mundo a homenageiam com rituais e preces. Até mesmo
aquelas que parecem querer exclui-lá, a deusa sobreviveu como santas,
bodhisattvas ou líderes admiradas e até mesmo veneradas.
A deusa persiste nos caminhos da arte, nas esperanças e nos nossos sonhos,
unindo-nos em corpo e em espírito à Gaia.
Entretanto, grande parte do mundo ocidental, tornou seu caminho obscuro,
praticamente invisível por séculos e séculos, encobrindo e desprezando os
rituais que a revigoram e a renovam.
Contudo, homens e mulheres continuam a buscar o seio da Grande Deusa, que
nos remeterá à vida, aos rituais, à alquimia e magia, aos sonhos, fantasias;
amor e crescimento, danças e ciclos naturais... à pura poesia!
Entretanto, os caminhos que nos levam à deusa são muito próprios. Não exis-
te uma única e verdadeira igreja da deusa, ou uma egrégora, ou uma papisa
a conduzir os movimentos da deusa. Os rituais que a buscam não são exclu-
sivos a povos crentes. Não existem dogmas, doutrinas, processos filosóficos,
ou acadêmicos que lhe confira credenciais e com ela estabeleçam paradigmas.
Não existe uma Bíblia que nos forneça o caminho da santidade e pureza e 
autenticidade da deusa.
Existe apenas você!!! Você em sua metade homem e mulher, em sua
porção yin e yang. Você e outros, que como você, estão a restabelecer o
elo perdido, finalmente encontrado, da energia feminina da natureza que
alimenta e nutre o interior de  cada um de nós.
Muitos estão a percorrer o caminho da deusa, o qual pode ser uma estrada
que se abre para o intelectual, cultural ou mítico. Para outros, a busca
pela deusa se abre em um processo emocional, em um insight, em sua
própria imaginação, sendo que muitos a resgatam do inconsciente ou da
própria memória Akáshica da Humanidade.
Em verdade, todos estarão a trilhar o caminho da deusa. Os portais foram
abertos e mais amor, mais zelo, proteção, nutrição, aconchego foram
ofertados à Gaia, pela bondade divina da Deusa Mãe.
Assim, ela está presente, proporcionando todo o amor, a força, sabedoria,
e o poder que todos nós precisamos.
Procure por ela no aroma de amor de sua respiração exalada pelo pulsar do
seu lindo coração!
SAUDAÇÕES DE LUZ!
SHALOM!
Eu Sou Regina Beatriz.


Texto extraído e adaptado de o CAMINHO DA DEUSA.
Patrícia Monaghan, Editora Pensamento.



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