domingo, 4 de março de 2012

OS CINCO PRINCÍPIOS DO REIKI

1º “Somente hoje não sinta raiva e não fique zangado.”
2º “Somente hoje abandone suas preocupações.”
3º “Somente hoje agradeça suas bênçãos, respeite seus pais, mestres e os mais idosos.”
4º “Somente hoje faça seu trabalho honestamente.”
5º “Somente hoje, mostre amor e respeito, e seja gentil com todos os seres vivos.”

PRIMEIRO PRINCÍPIO

Manter um sentimento de gratidão perante a vida é viver em abundância.
Mais importante que agradecer o que já temos é agradecer aquilo que ainda não temos. Ao manifestar um sentimento de confiança perante a vida tornamo-nos num pólo de atração para a abundância.
A abundância é o nosso estado natural. Só o sentimento de escassez impresso na nossa consciência pela programação enganosa a que fomos submetidos pela sociedade em que vivemos, nos impede de aceitar tudo a que temos direito pela nossa condição de seres do Universo.
A antiga máxima de Hermes ao afirmar que o que está em cima é como o que está em baixo e o que está fora é como o que está dentro, deixa-nos perceber que num Universo sem limites, cada ser é igualmente ilimitado. Se aparentemente, não temos a possibilidade de mudar o Universo, podemos pelo menos mudar alguma coisa em nós mesmos. Em virtude da dita lei de analogia ao mudarmos em nós (o que está dentro) mudaremos de alguma forma o Universo, e certamente mais o nosso universo, isto é a nossa vida de todos os dias.
Se a nossa vida, isto é — o nosso exterior, aquilo que a vida nos oferece, o nosso trabalho, os nossos amigos, os nossos haveres, — mais não são que o reflexo da nossa maneira de sentir, dos nossos pensamentos, da nossa mente, então basta mudar tudo isto para que o nosso exterior mude também.
Jesus Cristo disse: Vós sereis aquilo para que olhais. Ou seja: se ao olhar (vemos) tão-somente aquilo que nos falta, então continuaremos no caminho da necessidade... Se em vez disto, estivermos conscientes da infinita abundância que nos rodeia e agradecermos os bens que temos, a abundância preencherá as nossas vidas. Também esta verdade foi ensinada por Cristo quando disse: Aos ricos (aqueles que olham para a abundância) ser-lhes-á dado mais riqueza e aos pobres (aqueles que olham a carência) ser-lhes-á tirado até o pouco que têm.
Quanto mais fixamos a nossa atenção num determinado assunto mais energia lhe damos, e por isso mais aceleramos a sua manifestação.
Nada falta neste planeta. Os bens produzidos são largamente suficientes para preencher as necessidades de todos os seres humanos. O defeito é apenas a sua distribuição incorreta, baseada na idéia de carência.
Estar agradecido pelo que temos é admitir no nosso íntimo que participamos da corrente de energia do universo, e que por isso o nosso sentimento de carência é apenas uma ilusão. Um pouco à moda do Tio Patinhas, apesar de estarmos sentados em imensas riquezas, mantemos o sentimento de carência ou de pobreza.
Saber aceitar a abundância que nos pertence por direito próprio é também muito importante; a maioria das pessoas têm uma grande dificuldade em aceitar o que o Universo lhes propõe. Ou porque não se julgam dignos de receber, ou porque acham imoral ter mais que os outros, ou porque se sentem culpados de ter comida em abundância enquanto outros morrem de fome, ou porque é pecado ser rico, ou porque riqueza é sinônimo de corrupção, ou ainda pelos mais inimagináveis motivos. Se colocarmos obstáculos ao receber aquilo que o Universo nos quer dar, a abundância será infalivelmente afastada de nós.
Quando crianças, a muitos de nós foi dito: não se deve aceitar nada de desconhecidos.
Apesar de já não sermos crianças, essa programação continua a influenciar a nossa maneira de lidar com aquilo que o Universo — isto é o desconhecido — nos quer oferecer.
Cada um de nós deve sondar as causas deste problema e procurar dissolver os bloqueios que essa programação perniciosa lhe causou. Em muitos casos é esta mesma programação que nos impede de ter sucesso nas mais diversas circunstâncias da nossa vida.
O Reiki permite dissolver os bloqueios provocados por essa programação e restabelecer a nossa função inata de dar e receber livremente.
Uma vez retomado o caminho natural fica aberta a via para a abundância e o sucesso em todas as áreas da nossa vida.

SEGUNDO PRINCÍPIO
Zangar, criticar, são atos inúteis, ineficazes, prejudiciais.
Ao faze-lo, pomos em movimento energias separadoras; dividimos, colocamos barreiras.
Esquecemo-nos de que cada pessoa que nos rodeia, ou nos contata mesmo esporadicamente, é o reflexo de uma parte de nós mesmos ou da nossa consciência. Que está ali para nos ajudar a ver-nos e tomar consciência do que somos, a conhecermo-nos melhor. Está ali para nos permitir aprender qualquer lição, para nos permitir construir mais facilmente o nosso caminho.
Ao zangarmo-nos com elas ou ao criticá-las, estamos a zangar-nos ou a criticar essa parte de nós. Mais grave ainda, criamos em nós entidades energéticas, que reclamarão a sua parte de alimentação em energia, e enquanto não forem libertas, continuarão a reclamar o seu sustento energético, ainda, mesmo depois de esquecermos o motivo da zanga ou da crítica.
Os nossos pensamentos são como sementes, acabarão um dia por dar fruto. Esse fruto, quando chegar à maturidade iremos colhe-lo, queiramos ou não. Pois no campo da consciência, semear é facultativo, mas colher é obrigatório. Muitos ditados da nossa sabedoria ancestral ensinam isso mesmo: Quem semeia ventos colhe tempestades. Não cuspas para o ar.
Ao recusar uma parte de nós, estamos a dar ordens ao nosso sistema de comando, para não alimentar em energia, essa parte que não queremos ou de que temos vergonha. Quando uma parte do nosso corpo é tratada dessa maneira, as células irão deformar-se, degenerar ou morrer de fome.
Quando alguém desencadeia a nossa ira ou desejo de criticar, a forma de reagir corretamente, é tentar perceber qual é a parte de nós mesmos que reage dessa maneira. Regra geral trata-se de uma parte que não queremos aceitar, um sentimento reprimido, uma energia considerada inaceitável pela sociedade ou pelo sistema em que evoluímos. Essa parte de nós mesmos terá, um dia ou outro, de ser curada e reintegrada, pois ela faz parte de nós. Tarde ou cedo teremos de reintegrar todas as partes de nós mesmos. Só quando formos unos com tudo e com todos teremos realizado a nossa missão. Só então teremos cessado de ser Adão ou Eva e não mais teremos que amassar o nosso pão com o suor do nosso rosto.

TERCEIRO PRINCÍPIO
Pré ocupar-se; ocupar-se antes, fora do momento presente, a contratempo.
Preocupar-se com o futuro, ou com o passado, é, não só inútil como também prejudicial. Os nossos pensamentos e emoções são energias vivas com capacidade para as suas réplicas no mundo físico, mas o controle do tempo para a sua manifestação está fora do alcance da maioria das pessoas e nunca se sabe quando irá acontecer essa manifestação.
Para além disso, se as nossas preocupações forem constituídas de pensamentos e emoções de dor e sofrimento, como acontece tantas vezes, é certo que tarde ou cedo, dor e sofrimento virão ao nosso encontro e não poderemos recusá-los.
Cada acontecimento tem a sua razão de ser no Universo. Se em cada dia — sem pretender prejudicar terceiros — fizermos tudo o que está ao nosso alcance para obtermos o que precisamos, então o Universo não deixará de satisfazer a nossa exigência.
Preocupar-nos é um meio de fugir ao presente, de fugir de nós mesmos. Enquanto recusarmos o presente e fugirmos de nós, terá a nossa vida uma razão de ser? Não estaremos tão somente a simular que vivemos, que existimos? Quando iremos estudar as lições que nos propusemos aprender na terra? Quando iremos enfim cumprir a missão que nos trouxe a este planeta?
É tempo de começar a viver, isto é, viver no presente, olhar para nós como um todo de que somos a causa, aceitar-nos sem julgamento, plenamente, sem recusar a mínima parcela física ou emocional.

QUARTO PRINCÍPIO
Fazer honestamente o nosso trabalho, é, antes de mais, gostar do que fazemos. Se não gostamos do que fazemos, o nosso trabalho transforma-se em suplício e a nossa vida um inferno. Se não nos for possível gostar do que fazemos, é urgente mudar de profissão ou de emprego.
Trabalhos executados em clima de contrariedade ou ressentimento serão prejudicial para quem o executa e veneno para todos aqueles a quem se destina: o carro ou o computador terão avarias freqüentes, a carta não terá resposta adequada, a doença tratada será mais difícil de curar, a comida provocará no mínimo azia no estômago ou descontrolo dos intestinos, etc.
Gostar do que fazemos é indispensável para uma vida feliz, saudável, equilibrada e abundante.

QUINTO PRINCÍPIO
O teu semelhante, tudo o que vive, são outras tantas células do mesmo corpo, outras tantas parcelas interdependentes do Universo de que somos parte integrante.
O respeito mútuo de todas e de cada uma das células que constituem um corpo é absolutamente fundamental para que haja harmonia e felicidade. Quando assim não é, o corpo degrada-se, fica doente e acaba por se desintegrar. O mesmo acontece nas comunidades, quais quer que sejam.
Qualquer que seja a forma de vida existente no nosso mundo material, ela depende sempre de outras, semelhantes ou não. Não respeitar ou destruir outrem, é contribuir para a sua própria decadência a mais ou menos breve trecho.
O nosso semelhante é como um espelho onde podemos ver representada uma faceta da nossa própria personalidade. Quando não temos respeito por alguém, também não temos respeito pela parte de nós mesmos que lhe corresponde. Enquanto não nos aceitarmos e respeitarmos na nossa integralidade, não atingiremos a plenitude do nosso ser.

Fonte: Portal Arco Íris-Núcleo de Meditação, Estudos e Terapias Holísticas (Apostila de Reiki)
Publicado por Fátima dos Anjos - portalarcoiris.ning.com


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