AMOR E INTIMIDADE
Dr. Henry Brandt, na revista “Collegiate
Challenge,”contou que existe uma síndrome, um padrão, percebido na
visita de casais a ele. Geralmente, a pessoa diz: “No começo, sexo era
algo emocionante. Mas depois, comecei a me sentir
esquisito sobre mim mesmo e depois, sobre o(a) meu(a) parceiro(a). Nós
discutíamos e brigávamos até que finalmente terminamos. Agora somos
inimigos”.
Esta síndrome é o que chamo de “síndrome do dia seguinte”. Acordamos e percebemos que a intimidade não existe. O relacionamento sexual não nos satisfaz mais, e, no final, temos algo que não é o que realmente queríamos no começo. Tudo o que se tem são duas pessoas egoístas buscando satisfazer seus próprios desejos. Os elementos de amor e intimidade genuínos não podem ser obtidos “instantaneamente”, e a pessoa se encontra num estado de desequilíbrio, procurando por harmonia.
É mais fácil ficar íntimo fisicamente de alguém do que emocional, mental, social ou espiritualmente. Você pode se tornar fisicamente íntimo de alguém do sexo oposto em uma hora, ou meia-hora, dependendo da urgência! Mas logo se descobre que sexo pode ser somente uma solução temporária para um desejo superficial. Existe uma necessidade muito mais profunda que ainda não foi satisfeita.
O que fazer quando a emoção acaba e quanto mais se faz sexo, menos se gosta? Racionalizamos dizendo: “Nós estamos apaixonados. Não, quero dizer que estamos realmente apaixonados”. Porém, ainda nos encontramos com sentimento de culpa e insatisfeitos.
Acredito que o que realmente queremos não é sexo. O que queremos é INTIMIDADE!
Hoje, a palavra iNTIMIDADE tem recebido uma conotação sexual. Mas ela é muito mais que isso. Ela inclui todas as diferentes dimensões das nossas vidas – sim, inclui o físico, mas também o aspecto social, emocional, mental e espiritual da mesma forma. Intimidade significa realmente um compartilhar total de vida. Quem não teve uma vez ou outra o desejo de estar próximo, de se unir, de compartilhar a vida com alguém totalmente?
Marshal Hodge escreveu um livro chamado “Seu Medo de Amar”(Your Fear of Love). Nele ele conta: “Esperamos ansiosamente por momentos de expressões de amor, proximidade e carinho, mas, frequentemente, ao atingirmos o ponto crítico, retrocedemos. Temos medo de proximidade. Temos medo de amar”. Mais adiante, no mesmo livro, Hodge afirma: “quanto mais próximo se chega de alguém, maior é a chance de haver dor”. É o medo da dor que sempre nos impede de encontrar intimidade verdadeira.
Estava dando uma série de palestras numa universidade no sul de Illinois, EUA. Depois de um dos encontros, uma mulher veio até a mim e disse: “Eu preciso contar pra você sobre os problemas do meu namorado”. Sentamos, e ela começou a contar sobre seus problemas. Depois de alguns instantes, ela fez a seguinte afirmação: “Agora, tomo atitudes que nunca irão deixar que eu me magoe de novo”. Eu disse para ela: “Em outras palavras, você esta tomando atitudes para nunca amar de novo”. Ela pensou que eu tinha entendido errado, então continuou. “Não, não é isso que estou dizendo. Eu só não quero mais me magoar. Não quero dor na minha vida”. Eu disse: “Está certo, você não quer amor na sua vida”. Veja, não existe essa coisa de “amor sem dor”. Quanto mais próximo se chega de alguém, maior é a chance de haver dor.
Estimaria que você – e quase 100% da população – diriam que já se magoaram em um relacionamento antes. A questão é: como você lida com essa mágoa? Com a intenção de camuflar a dor, muitos de nós dão às pessoas o que chamamos de “sinal duplo”. Dizemos para uma pessoa, “Olha, eu quero que você se aproxime de mim. Quero amar e ser amado. . . Mas espera um minuto, me magoaram antes. Não, não quero falar sobre esse assunto. Não quero ouvir sobre essas coisas”. Construímos uma muralha em volta do nosso coração para nos proteger de qualquer um que tente entrar e nos magoar. Mas esta mesma muralha que mantém as pessoas fora, nos mantém trancados dentro. O resultado? A solidão encontra espaço e experimentar verdadeira intimidade e amor se torna impossível.
Esta síndrome é o que chamo de “síndrome do dia seguinte”. Acordamos e percebemos que a intimidade não existe. O relacionamento sexual não nos satisfaz mais, e, no final, temos algo que não é o que realmente queríamos no começo. Tudo o que se tem são duas pessoas egoístas buscando satisfazer seus próprios desejos. Os elementos de amor e intimidade genuínos não podem ser obtidos “instantaneamente”, e a pessoa se encontra num estado de desequilíbrio, procurando por harmonia.
É mais fácil ficar íntimo fisicamente de alguém do que emocional, mental, social ou espiritualmente. Você pode se tornar fisicamente íntimo de alguém do sexo oposto em uma hora, ou meia-hora, dependendo da urgência! Mas logo se descobre que sexo pode ser somente uma solução temporária para um desejo superficial. Existe uma necessidade muito mais profunda que ainda não foi satisfeita.
O que fazer quando a emoção acaba e quanto mais se faz sexo, menos se gosta? Racionalizamos dizendo: “Nós estamos apaixonados. Não, quero dizer que estamos realmente apaixonados”. Porém, ainda nos encontramos com sentimento de culpa e insatisfeitos.
Acredito que o que realmente queremos não é sexo. O que queremos é INTIMIDADE!
Hoje, a palavra iNTIMIDADE tem recebido uma conotação sexual. Mas ela é muito mais que isso. Ela inclui todas as diferentes dimensões das nossas vidas – sim, inclui o físico, mas também o aspecto social, emocional, mental e espiritual da mesma forma. Intimidade significa realmente um compartilhar total de vida. Quem não teve uma vez ou outra o desejo de estar próximo, de se unir, de compartilhar a vida com alguém totalmente?
Marshal Hodge escreveu um livro chamado “Seu Medo de Amar”(Your Fear of Love). Nele ele conta: “Esperamos ansiosamente por momentos de expressões de amor, proximidade e carinho, mas, frequentemente, ao atingirmos o ponto crítico, retrocedemos. Temos medo de proximidade. Temos medo de amar”. Mais adiante, no mesmo livro, Hodge afirma: “quanto mais próximo se chega de alguém, maior é a chance de haver dor”. É o medo da dor que sempre nos impede de encontrar intimidade verdadeira.
Estava dando uma série de palestras numa universidade no sul de Illinois, EUA. Depois de um dos encontros, uma mulher veio até a mim e disse: “Eu preciso contar pra você sobre os problemas do meu namorado”. Sentamos, e ela começou a contar sobre seus problemas. Depois de alguns instantes, ela fez a seguinte afirmação: “Agora, tomo atitudes que nunca irão deixar que eu me magoe de novo”. Eu disse para ela: “Em outras palavras, você esta tomando atitudes para nunca amar de novo”. Ela pensou que eu tinha entendido errado, então continuou. “Não, não é isso que estou dizendo. Eu só não quero mais me magoar. Não quero dor na minha vida”. Eu disse: “Está certo, você não quer amor na sua vida”. Veja, não existe essa coisa de “amor sem dor”. Quanto mais próximo se chega de alguém, maior é a chance de haver dor.
Estimaria que você – e quase 100% da população – diriam que já se magoaram em um relacionamento antes. A questão é: como você lida com essa mágoa? Com a intenção de camuflar a dor, muitos de nós dão às pessoas o que chamamos de “sinal duplo”. Dizemos para uma pessoa, “Olha, eu quero que você se aproxime de mim. Quero amar e ser amado. . . Mas espera um minuto, me magoaram antes. Não, não quero falar sobre esse assunto. Não quero ouvir sobre essas coisas”. Construímos uma muralha em volta do nosso coração para nos proteger de qualquer um que tente entrar e nos magoar. Mas esta mesma muralha que mantém as pessoas fora, nos mantém trancados dentro. O resultado? A solidão encontra espaço e experimentar verdadeira intimidade e amor se torna impossível.
Sobre o autor: Dick Purnell já falou a estudantes em mais de 450 universidades. Ele é autor de 12 livros, incluindo Becoming a Friend and Lover e Free to Love Again: Coming to Terms with Sexual Regret.
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