quinta-feira, 1 de novembro de 2012

INFARTO na visão metafísica

Desmoronar dos falsos valores.
Perder a motivação e o entusiasmo pela vida.
É uma área de necrose (morte celular) em um tecido ou o resultante da oclusão
arterial que interrompe o suprimento sangüíneo, causada por trombos ou êmbolos, etc.
O infarto pode ocorrer em vários órgãos, inclusive no coração (infarto do miocárdio).
Em sua forma mais típica, ocorre repentinamente. Os sintomas mais comuns são dor intensa
no peito, que se irradia para o pescoço e braços; sudorese e alteração nos batimentos
cardíacos.

No âmbito metafísico essa condição representa um grande abalo interior, provocado
pelo desmoronar dos falsos valores.

O infarto do miocárdio é resultante de um estilo de vida adotado ao longo da nossa
trajetória. Geralmente estruturamos nossa vida baseada no desejo de conquista, nas
obrigações assumidas e, principalmente, nas pessoas do convívio.

Buscamos encontrar o sentido da vida na materialidade ou nos outros. Perdemos o
contato sensorial com nossa essência interior. Passamos a viver em função das conquistas.
Motivamo-nos para galgar uma posição social e melhoria financeira.

Entusiasmamo-nos pelos outros. Todos os nossos esforços visam agradar quem nos
é caro, para ter harmonia nas relações afetivas. Tudo o que fazemos objetiva exclusivamente
o bem estar dos entes queridos. Damos mais importância a eles do que a nos mesmos.
Negamos nossas reais necessidades. Deixamos de praticar as atividades que sempre nos
foram prazerosas; anulamos nossas vontades próprias. Ofuscamos nosso mundo interno,
motivamo-nos apenas pelas situações externas.

Quando, por algum motivo, vemos essas bases de sustentação de nossa motivação
em ruínas, o choque é tão grande que comprometemos a vontade de viver. A interrupção dos
caminhos traçados representa não ter mais motivo para agir, nem vontade de existir. Isso
pode ocorrer pela desestruturação do lar, decepção com um ente querido; ou ainda, pelo fim
da carreira profissional, e assim por diante. Esse abalo interior pode causar em algumas
pessoas o infarto do miocárdio.

Já as pessoas que edificam suas vidas em si mesmas, fazendo de sua essência o seu
ponto de referência, quando estão frente às dificuldades e obstáculos não chegam a se
abalar ao ponto de perder a motivação pela vida. Essa atitude proporciona uma vida saudável
e garante forças para superar o desmoronar daquilo que faz parte de sua vida. Isso porque
tudo o que se vivência é parte da vida, mas não representa a vida como um todo.

Viver é muito mais do que conquistar bens materiais, ter uma boa posição social ou
proporcionar o que há de melhor para os entes queridos. Tudo isso é importante, mas não
pode se tomar uma condição vital. Merecemos o que há de melhor na vida. A felicidade
afetiva está ao alcance de todos aqueles que não se anulam perante os entes queridos; que
interagem, sem sufocar sua integridade.
Somos a fonte da nossa vida. Não adianta buscar sentido nas coisas externas; é
preciso cultivar a essência interior para que possamos nos integrar com o mundo exterior com
maior intensidade e grande qualidade.
Isso não significa que devamos ser rigorosos e fazer somente o que gostamos.
Devemos, sim, encontrar uma maneira gostosa de realizar tudo aquilo que faz parte da vida e
também cumprir com as responsabilidades assumidas. E preciso dar o melhor de si para
usufruir o que há de melhor da vida. Ser pleno no amor, mas não perder o amor próprio.
Caso seu entusiasmo pela vida e sua motivação pessoal se encontrem reduzidos ou
abalados, ou se você já foi acometido por algum infarto, olhe para si. Observe seus hábitos,
veja o jeito como tem atuado nas situações familiares e profissionais. Reavalie seus valores
de vida. Busque sua verdadeira característica, que foi perdida ao longo de sua existência.
Resgate sua originalidade, voltando a ser quem você é; viva com mais qualidade e
intensidade.

Para isso, não é necessário abandonar nada do que você conquistou, nem tampouco
deixar de fazer o que você faz; simplesmente faça do seu jeito. Seja mais original e
verdadeiro para consigo mesmo. Assim a vida continuará vertendo em seu coração e se
manifestando em seu corpo a cada instante, em forma de prazer, motivação, entusiasmo e
alegria de viver.

INFARTO CEREBRAL, DERRAME CEREBRAL ou AVC.
(acidente vascular cerebral)
Dependendo da região do cérebro afetada ou da extensão da lesão, pode ocorrer
paralisia facial e dos membros, comprometimento da fala, etc. A lesão dessa importante
região do corpo geralmente limita o indivíduo na capacidade produtiva.

Metafisicamente, essa condição representa o desmoronar do ler. A pessoa perde seu
referencial de vida e fica sem diretrizes para conduzir sua trajetória da existência.
Isso pode acontecer com uma pessoa que ocupa uma posição destaque numa
empresa ou na sociedade. O poder que ela torna-se uma condição fundamental
para sua
vida. Ela não sabe viver de outra forma que não seja no comando da situação.
Trata-se de alguém que se mobiliza de maneira exagerada extremo, sem reconhecer
sua condição interna. Não sabe viver para si, torna-se dependente das condições externas.
Aparentemente é alguém que domina, mas na verdade, é dominado pelos afazeres,
submisso aos negócios e depende dos outros para poder coordená-los.
Abstém-se de qualquer prazer pessoal pelas obrigações profissionais.. Adota uma
conduta exemplar, não admite nenhum deslize perante os outros. Quer ser o exemplo para
poder continuar liderando.

É hábil para dirigir os negócios, sabe coordenar as atividades um grupo de pessoas;
no entanto, não possui nenhuma habilidade para lidar consigo mesmo. Tanto que, ao se
deparar com a perda do poder, não consegue redirecionar seus objetivos e dedicar-se a
outras áreas da vida.

Alguém nessas condições, quando vê seu poder reduzido a nada, perde as
coordenadas da sua própria existência. O abalo é tão grande que pode provocar o AVC,
deixando seqüelas de atrofias físicas; quando não compromete sua própria vida.

Há uma outra condição metafísica que pode causar AVC, infarto cerebral ou derrame.
Essa não é tão comum quanto a situação apresentada anteriormente, mas também pode
submeter alguém a essa condição física.

Trata-se de pessoas que delegam seu poder a alguém que julgam ter muitos atributos.
Elas passam a viver em função de um ídolo. Têm nele o referencial do que é certo e errado.
Sufocam sua essência e tornam-se dependentes do outro.

Caso venham a se decepcionar com o mito, conhecendo a outra face daquele que
lhes serviu de modelo, ficam tão desorientados que perdem completamente o sentido da vida.

Não têm mais em quem se espelhar, nem tampouco sabem olhar para si e conduzir-se pelo
próprio senso.

Para mudar qualquer um desses padrões é necessário passar a dirigir a própria vida,
seguindo sua própria trajetória. Conduza sua experiência de acordo com seus reais
sentimentos. Não se projete no externo, nem tampouco nos outros, ao ponto de perder o
senso próprio que norteia suas ações. Lembre-se: na vida tudo é passageiro, só nós somos
eternos.

Fonte: Livro Metafísica da Saúde vol.2 Gasparetto

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