:: Rubia A. Dantés ::
Resolvi arrumar meus armários e quase não acreditei como consegui liberar muitas coisas que, de outras vezes, não me permitia abrir mão delas! Foi com uma facilidade surpreendente que ia retirando dos armários coisas que de alguma forma eram preciosas e pensei que nunca me desfaria delas, porque seriam úteis um dia...
Olhando aquelas que já mantinha faz muito tempo... e que ali permaneciam só guardadas, sem serem usadas, observei como é difícil acreditar no presente e perceber que tudo aquilo que precisamos nos chega...
Parece que nos apegamos ao bom e ao bonito, acreditando que o Universo não será capaz de trazer coisas melhores ou mais belas... de alguma forma nos sentimos seguros no controle de tudo porque não confiamos no fluxo ilimitado da abundância...
Quantas coisas ficam só guardadas até o dia em que não nos servem mais...
Quanto espaço e tempo perdemos com o que não vamos usufruir?
Entendo que esse tempo novo nos pede mais foco na simplicidade e no que realmente importa...
A falsa segurança que as coisas que guardamos nos armários e dentro de nós nos dão, tem seu preço... e o mais alto preço que pagamos é que perdemos as possibilidades do presente...
Sei que acordei assim... muito desapegada e com sede de vazio... me deu uma vontade de ver todos os meus armários vazios e tive a certeza que poderia abrir mão de tudo que estava ali guardado... acho que entendi que as coisas mais preciosas não podem ser conservadas no armário...
Mas além disso, também me deu um desejo muito grande de esvaziar a minha vida de tudo que não tem mais sentido para mim... de focar só nas coisas que são essenciais ao coração... Nesse, então, costumamos guardar muito mais coisas que não precisamos, do que nos armários...
Quando foi que desaprendemos que podemos confiar no Grande Mistério?
Acho que em um tempo muito remoto... que nem temos mais consciência dele, vivíamos livres e confiantes de que tudo que precisássemos nos chegaria naturalmente... sem esforço... e não precisaríamos nos preocupar em armazenar nada porque o que estava em sintonia perfeita com o nosso momento nos era oferecido com gratuidade pela Mãe Natureza... e naquele tempo éramos Um com a Natureza e com Todos...
Mas nos esquecemos disso e, assim, aprendemos a querer controlar e guardar tudo, como se precisássemos da referência do passado e da expectativa do futuro para existir... mas é justamente essa a razão que nos impede de estar no presente.
Voltando aos armários, retirei muitas coisas... muitas mesmo.... e acordei no dia seguinte bem diferente, parece que tudo se ampliou... me deu uma vontade de viajar muito e... mais que a vontade, acreditei que isso é possível... parece que minha vida simplificou... percebi como ainda era muito presa e senti coisas que nem sei definir... relacionadas à certeza que podemos muito mais do que nosso passado e nossas expectativas do futuro nos fazem acreditar...
Senti que sempre é tempo de voltar a ser livre... e que essa liberdade está sempre disponível quando estamos no presente... senti que é tempo de voltar a confiar...
Olhando aquelas que já mantinha faz muito tempo... e que ali permaneciam só guardadas, sem serem usadas, observei como é difícil acreditar no presente e perceber que tudo aquilo que precisamos nos chega...
Parece que nos apegamos ao bom e ao bonito, acreditando que o Universo não será capaz de trazer coisas melhores ou mais belas... de alguma forma nos sentimos seguros no controle de tudo porque não confiamos no fluxo ilimitado da abundância...
Quantas coisas ficam só guardadas até o dia em que não nos servem mais...
Quanto espaço e tempo perdemos com o que não vamos usufruir?
Entendo que esse tempo novo nos pede mais foco na simplicidade e no que realmente importa...
A falsa segurança que as coisas que guardamos nos armários e dentro de nós nos dão, tem seu preço... e o mais alto preço que pagamos é que perdemos as possibilidades do presente...
Sei que acordei assim... muito desapegada e com sede de vazio... me deu uma vontade de ver todos os meus armários vazios e tive a certeza que poderia abrir mão de tudo que estava ali guardado... acho que entendi que as coisas mais preciosas não podem ser conservadas no armário...
Mas além disso, também me deu um desejo muito grande de esvaziar a minha vida de tudo que não tem mais sentido para mim... de focar só nas coisas que são essenciais ao coração... Nesse, então, costumamos guardar muito mais coisas que não precisamos, do que nos armários...
Quando foi que desaprendemos que podemos confiar no Grande Mistério?
Acho que em um tempo muito remoto... que nem temos mais consciência dele, vivíamos livres e confiantes de que tudo que precisássemos nos chegaria naturalmente... sem esforço... e não precisaríamos nos preocupar em armazenar nada porque o que estava em sintonia perfeita com o nosso momento nos era oferecido com gratuidade pela Mãe Natureza... e naquele tempo éramos Um com a Natureza e com Todos...
Mas nos esquecemos disso e, assim, aprendemos a querer controlar e guardar tudo, como se precisássemos da referência do passado e da expectativa do futuro para existir... mas é justamente essa a razão que nos impede de estar no presente.
Voltando aos armários, retirei muitas coisas... muitas mesmo.... e acordei no dia seguinte bem diferente, parece que tudo se ampliou... me deu uma vontade de viajar muito e... mais que a vontade, acreditei que isso é possível... parece que minha vida simplificou... percebi como ainda era muito presa e senti coisas que nem sei definir... relacionadas à certeza que podemos muito mais do que nosso passado e nossas expectativas do futuro nos fazem acreditar...
Senti que sempre é tempo de voltar a ser livre... e que essa liberdade está sempre disponível quando estamos no presente... senti que é tempo de voltar a confiar...
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