GRAAL Cálice Sagrado
GRAAL
Cálice Sagrado
LENDA
Antecedendo à criação do homem, houve uma grande batalha no céu. O Arcanjo Miguel e seus anjos guerrearam contra Lúcifer. O adversário e seus anjos combateram ferozmente, diz a Bíblia: “todavia não venceram, nem acharam mais seu lugar no céu. E a antiga serpente, o Grande Dragão chamado de demônio ou satanás, foi expulso de lá, sendo atirado para a terra com seus anjos”.
Diz a lenda que Lúcifer trazia uma pedra colada na testa, uma esmeralda que funcionava como um terceiro olho. Quando Lúcifer foi atirado pelo Arcanjo Miguel à terra, a esmeralda partiu-se e sua visão ficou prejudicada. Um pedaço permaneceu em sua testa dando-lhe uma visão distorcida de sua situação como anjo caído; o outro fragmento foi guardado pelos anjos, e somente mais tarde foi esculpido, tornando-se um Graal e levado depois por Arimatéia, da Palestina para a Grã-Bretanha.
A lenda do Santo Graal se encontra em livros da cavalaria medieval e em muitas literaturas da Europa.
Para que tenhamos um melhor entendimento, o Graal é uma relíquia, ou seja, o resto mortal de algum santo.
Jesus Cristo teve contacto com a coluna em que foi torturado, o sudário, a lança de Longino, os pregos e a coroa de espinhos.
Tudo isto foi encontrado, catalogado, registrado. E o Graal? Acreditamos que por ser uma relíquia sagrada, pelos poderes que afirmam ter, inclusive de que nele flui um líquido prodigioso, que dá forças e juventude perene a quem o beba, justifica esta busca incansável.
Muito tempo após Arimatéia ter levado o vaso sagrado da Palestina para Grã-Betanha é que começa então a desenrolar a história da Távola Redonda, nome dado à mesa em que o lendário rei Artur reunia seus doze cavaleiros, com o objetivo principal de encontrar o Graal, o qual foi aparecer em sua corte, achado por Merlin, o feiticeiro, que por sua vez passou ao cavaleiro Persival, o qual desapareceu tão misteriosamente como surgiu.
Outros personagens lendários medievais, como Tristão, Lonhengrin ou o Cavaleiro do Cisne, Lancelot do Lago e Galaad teriam participado efetivamente neste trabalho.
O QUE É O SANTO GRAAL
Graal, em português antigo, significa cálice, taça ou vaso.
É o cálice que Jesus usou na última ceia e que depois serviu de recipiente para recolher seu sangue na cruz; e também serviu para instituir a eucaristia.
O cálice, da mesma forma que o coração, desempenha um papel importante nas tradições antigas. Nos hieróglifos sagrados egípcios, o coração é figurado pelo emblema de um vaso. Tal simbolismo ocorreu também entre os celtas, que se referiam ao Graal como um caldeirão, mas sofreu adulterações de caráter folclórico antes de ser cristianizada.
Os recipientes, como a taça, o caldeirão e os vasos, são símbolos da matriz da vida. É no vazio que acontece o ciclo permanente de nascimento, morte e renascimento.
Muitas vezes o Graal foi descrito não como um cálice, mas como uma pedra. Neste sentido o símbolo é profundamente alquímico, ou seja, a conciliação dos opostos mediante a harmonia entre o céu e a terra. A etimologia da palavra Graal é controvertida. Costuma-se considerá-la como oriunda do latim “ gradais” - cálice. Outros dizem que vem de outra palavra latina – “graduale” que significa “gradual” , um livro de orações e cânticos místicos.
O símbolo do cálice sagrado, enquanto motivo de poder e fonte de milagres, é tão antigo quanto a História. A Taça Sacra teve múltiplos precursores e apareceu sob variadas formas antes de ter sido identificada com o ritual usado na missa católica.
ONDE SE ENCONTRA O GRAAL FÍSICO, ATUALMENTE
Há a versão de que se encontra em poder da Ordem dos Templários; mas nossa opinião é de que Ele esteja na Espanha, pois uma tradição antiqüíssima afirma ter sido o mesmo levado à Península Ibérica por Tritured, rei da Capadócia, que fundou em Mensalvat, nas montanhas da Galícia, um mosteiro para a guarda da relíquia sagrada. De fato, na sala capitular da catedral de Valência conserva-se um cálice, lavrado em ágata, que dizem ter sido enviado de Roma à Espanha, ao tempo da perseguição de Valeriano, pelo mártir São Lourenço.
Atualmente, existem inúmeras Ordens que estudam e cultuam o Graal; citamos as seguintes:
Ordem Sagrada do Templo e do Graal
Na luz da verdade (Abdruschin)
e outras
SANTO GRAAL MÍSTICO
Todos nós possuímos o Graal Místico, mesmo em estado embrionário, composto de matéria de níveis sutis de consciência, o qual é representado pelo nosso coração espiritual.
O Graal Místico, em condição latente, torna-se completo, desenvolvido, quando ativamos totalmente os chakras cardíaco e coronário; e a partir de então se apresenta em forma de um grande cálice, de onde as doze pétalas douradas do chakra cardíaco desperto formam sua base; a parte superior da taça é representada pelo nosso chakra coronário desperto, com suas mil pétalas ou raios; as coroas usadas por reis e rainhas são como míseras réplicas físicas ou símbolos da incrível resplandecência do Santo Graal Místico!
Ele, o Santo Graal Místico, totalmente ativado, é o centro da iluminação, do amor divino e da unicidade em tudo.
Além de ser o receptáculo de onde “beberemos” energias divinas, é uma janela para o Infinito!
Texto cedido pelo amigo O jardineiro
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