segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Animal triste: o que fazer?

Estresse, medo, ansiedade, depressão, agressividade bichos, assim como nós, sofrem de tudo isso. Aprenda a reconhecer os sintomas que alteram o comportamento do seu pet
Motivos não faltam para abalar as emoções do seu animal de estimação. O cachorro, por exemplo. Se ele não tiver um quintalzinho que seja para brincar e se exercitar à vontade, não vai viver lá muito feliz. Caso passe boa parte do tempo na mais completa solidão, idem. Quanto ao gato, por trás daquele ar de felina superioridade esconde-se um ser carente. Pois é, cães e bichanos são sensíveis ao que acontece ao seu redor. Basta ver a reação apavorada deles a trovoadas e rojões.
Até mesmo a agitação doméstica e vozes alteradas podem deixá-los nervosos, avisa o veterinário homeopata Marcos Eduardo Fernandes, de São Paulo. Há outras razões para a tristeza sem fim. A perda de um companheiro faz o bicho sofrer. O mesmo acontece quando nasce um bebê na família que o adotou e ele deixa de ser o centro das atenções. Mudanças de ambiente, uma viagem de curta duração, a ida ao pet shop para os cuidados com a higiene ou a estadia num hotelzinho também são fatores capazes de causar um certo estresse.
"Já que nem sempre dá para poupá-lo das adversidades da vida, a melhor forma de prevenir traumas é socializar o animal", recomenda a veterinária especialista em comportamento Hannelore Fuchs, de São Paulo. Assim que estiver devidamente vacinado, leve seu cão ou gato para passear, interagir com outras pessoas e animais e conhecer diferentes lugares. Desse modo ele fica psicologicamente mais preparado para encarar o que lhe desagrada.
Se mesmo com esses cuidados você notar sinais de alteração emocional no seu mascote, leve-o a um especialista em comportamento animal para que ele defina o melhor tratamento. "A terapia costuma dar bons resultados", garante o zootecnista Alexandre Rossi, especialista em comportamento, de São Paulo. As sessões consistem em treinamentos e na exposição gradativa ao fator estressante. Isso dessensibiliza o animal e facilita sua adaptação a situações desfavoráveis. O uso de florais e homeopatia também é excelente para equilibrar reações emocionais. Em casos extremos, o veterinário lança mão de medicamentos alopáticos, como antidepressivos e ansiolíticos.

Quando o animal é medroso

Se ele morre de medo de trovões e fogos, ponha algodão nos ouvidos nos momentos mais críticos, aconselha Marcos Eduardo. Evite gritar, bater porta ou fazer qualquer outro barulho mais forte. "Se a família estiver aguardando a chegada de um bebê, mostre ao animal as roupinhas e a barriga da futura mamãe para que ele se acostume com a idéia e não se sinta preterido", recomenda Hannelore. Evite deixá-lo em locais estranhos, como hotéis, e leve-o sempre ao mesmo pet shop. Por fim, passear no mínimo duas vezes por dia é fundamental.
Sintomas de alterações emocionais no animal
Fique atento nos sintomas que podem revelar alterações emocionais:

Tremor
Agitação
Tristeza
Apatia
Agressividade
Vômito
Diarréia
Inapetência
Coceira
Sono excessivo
Morder patas e/ou unhas e arrancar os pêlos
Esconder-se em um canto da casa
Taquicardia
Bocejos em excesso
Respiração ofegante
Os gatos urinam e defecam fora do tanque de areia


fonte : revistasaude.com.br

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