Olhar cara a cara
No conforto do que somos
E assumir-se como se é,
Sem dor, mimo ou escapismo.
Abrir a mente para o progresso
O coração para o gesto
As mãos para somar.
Ser forte para se amar,
Como quem concede á natureza
A luz da consciência de ser
Na pauta regular da realidade
Pois todos aqueles
Que fogem de si,
No fatalismo dos encontros,
Acabam por se ver assustado
Na face indiferente dos outros...
Luiz Gasparetto
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