RELAÇÕES QUE SEQUESTRAM ... Padre Fábio de Melo
Relações que
sequestram, são aquelas em que um "eu" tenta sufocar outro "tu",
reduzindo-o a mero instrumento de sua afirmação. O outro não é
considerado em sua alteridade, mas é visto como extensão das
necessidades de quem o enxerga.
A este processo Martim Buber chamou de "relações objetais". O outro é visto como um "isso" e não como um "tu". Feito um objeto, o outro perde o direito de ser ele mesmo, desprende-se de sua identidade, de sua condição real, e passa a ser "coisa" na mão de quem o desconsidera.
"Alguém", quando é colocado na condição de "algo", vive a negação de sua dignidade; desumaniza-se, porque "deixa de ser considerado pessoa", e passa a viver a condição de "objeto". Deixa de ser "organismo" para se transformar em "mecanismo".
A este processo Martim Buber chamou de "relações objetais". O outro é visto como um "isso" e não como um "tu". Feito um objeto, o outro perde o direito de ser ele mesmo, desprende-se de sua identidade, de sua condição real, e passa a ser "coisa" na mão de quem o desconsidera.
"Alguém", quando é colocado na condição de "algo", vive a negação de sua dignidade; desumaniza-se, porque "deixa de ser considerado pessoa", e passa a viver a condição de "objeto". Deixa de ser "organismo" para se transformar em "mecanismo".
(do livro Quem me roubou de mim).
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