Silício Orgânico, mais do que uma fonte para a beleza!
Certos alimentos dos nossos antepassados praticamente desapareceram
dos regimes alimentares modernos (medula, pele, tendões, cartilagem,
peixes com espinhas e plantas fibrosas). Esses alimentos ricos em
silício já não fazem mais parte do cardápio atual.
O silício é um dos doze elementos principais da composição dos
organismos vivos, e mesmo em quantidades ínfimas, desempenha um papel
biológico importante e deve ser considerado como um elemento essencial
da vida.
O sangue humano contém cerca de 10mg/l de silício. O organismo tem
cerca de 7g deste elemento, mais do que ferro (3 a 3,5g), muito mais do
que cobre (100 a 150mg), e ainda mais do que cobalto, níquel, zinco…
O silício está presente principalmente nos ossos, pâncreas, tendões,
músculos, glândulas supra-renais, baço, fígado, rins, coração, tiróide e
no timo. Estudos recentes mostraram que o feto humano é muito rico em
silício, permitindo a formação dos ossos e unhas e a sua manutenção.
O declínio, entre a maturidade sexual e o fim da vida, do teor em silício ao nível dos tecidos mais ricos (pele, artérias, timo) é superior a 80%.
O declínio, entre a maturidade sexual e o fim da vida, do teor em silício ao nível dos tecidos mais ricos (pele, artérias, timo) é superior a 80%.
O silício apresenta-se na natureza essencialmente na forma não solúvel, sendo pouco assimilável.
Recentemente descobertas, as moléculas de silício orgânico
demonstraram que eram perfeitamente assimiláveis e desprovidas de
toxicidade. Elas desempenham em todos os organismos vivos uma função
cuja importância só está agora a ser compreendida: agem no sentido da
regulação, do restabelecimento do equilíbrio.
Fontes alimentares de silício
Os dados disponíveis sobre o teor em silício dos alimentos mais
comuns provêm de análises realizadas há bastante tempo, numa altura onde
não se fazia a distinção entre silício solúvel e silício não solúvel.
Atualmente sabe-se que a assimilação e utilização metabólica destas duas
formas são bastante diferentes. Entre os alimentos de origem vegetal
constata-se que as gramíneas (aveia, milho, cevada, arroz e trigo) são
muito ricas em silício. O silício dos cereais está localizado
preferencialmente nas zonas periféricas do grão ficando os produtos
refinados (arroz branco polido, farinha branca) bastante empobrecidos
neste elemento e em minerais de um modo geral. Pelo contrário, a fina
trituração do farelo de trigo faz aumentar a biodisponibilidade do
silício que ele contém. Os cogumelos são muito ricos neste elemento. São
igualmente ricas em silício as pectinas, em particular as existentes na
casca dos frutos. A cavalinha representa a melhor fonte de derivados
solúveis do silício. Ela é muito utilizada em fitoterapia. Os alimentos
de origem animal são, normalmente, pobres em silício.
Na natureza, o silício apresenta-se essencialmente numa forma não
solúvel, ou seja, pouco assimilável. Por outro lado, mesmo sob forma
solúvel, o silício é pouco estável, pois tem tendência a polimerizar-se
rapidamente.Com efeito, até à descoberta do silício orgânico, os
técnicos de saúde apenas conheciam os derivados oxidados do silício que
são a sílica, os silicatos e o que está presente nas plantas (silício
mineral).
Benefícios do Silício para o organismo
A ação do silício é de ordem física, porque ela favorece a respiração
celular. Esta ação distingue-se muito nitidamente da ação hormonal de
muitas outras substâncias "anti-envelhecimento".O primeiro papel do
silício é o de limpar o organismo.
O silício age como protetor para as macromoléculas, como a elastina, o
colagénio e os proteoglicanos, e pensa-se que ele desempenha um papel
importante no processo de reticulação das fibras de colagénio. A taxa
cutânea de silício, muito elevada, diminui com a idade devido à
diminuição da assimilação intestinal, sendo responsável pelo
envelhecimento cutâneo.
O silício desempenha um papel importante na ossificação, através do
favorecimento do processo de mineralização. Está também implicado no
metabolismo celular. Estudos recentes demonstraram o papel do silício
como componente estrutural de diferentes tecidos conjuntivos, tais como:
os ossos, a cartilagem, a derme e a aorta. Descobriu-se também a função
essencial do silício no metabolismo dos mucopolissacáridos e dos
bio-polímeros formando a substância extracelular de muitos tecidos.
Nos indivíduos com fraturas ósseas, o silício reduz o tempo de
recuperação para metade. A descalcificação é sempre precedida pelo
desaparecimento do silício.
O silício é um elemento constituinte da pele e contribui também para a
sua arquitetura e elasticidade. O silício está quimicamente ligado à
molécula de queratina com o enxofre. Numerosos estudos "in vitro"
mostram o papel essencial do silício na formação dos tecidos
conjuntivos. A carência neste elemento, sobretudo a partir dos 40 anos,
provoca a secura da pele e deste modo o aparecimento de rugas. Ele é
essencial para a síntese e manutenção das fibras de elastina e de
colagénio nos tecidos conjuntivos.
As unhas são estruturas complexas de proteínas que crescem em média 4
a 5mm por mês. Em caso de deficiência dos nutrientes necessários, a
taxa de crescimento diminui. A desmineralização precoce das unhas
precede geralmente as descalcificações ósseas que começam na mulher
geralmente por volta dos 35 anos. Unhas quebradiças, um dos primeiros
sinais de um desequilíbrio em cálcio e de uma carência em silício, podem
ser detectadas na maioria dos pacientes atingidos por doenças
degenerativas (osteoporose, artrite ou aterosclerose). As unhas contêm
cerca de 19% de silício nas suas cinzas. As unhas quebradiças chegam a
perder 30 a 50% deste valor, mas apenas 5 a 8% de enxofre e de cálcio.
Uma suplementação em silício reverte rapidamente a situação, em 2 a 3
semanas, melhorando esteticamente as unhas, aumentando a sua dureza, ou
seja, tornando-as mais brilhantes e menos frágeis. Os cabelos contêm 6%
de silício nas suas cinzas. Estudos soviéticos mostraram que uma terapia
à base de silício era eficaz na regressão da queda dos cabelos e
favorecia um novo crescimento.
O silício intervém no equilíbrio iônico e participa no metabolismo
mineral dos ossos e dos dentes, podendo apresentar uma ação anticárie.
O silício tem efeitos inibitórios sobre as doenças coronárias. Na
sociedade actual 50% das pessoas com mais de 65 anos têm problemas
cardíacos. O silício tem um papel fundamental no estado fisiológico
normal das artérias. O seu teor ao nível da aorta diminui rapidamente
com a idade: no homem, ele começa a baixar a partir dos 10 anos para
atingir valores muito baixos depois dos 40 anos. A diminuição com a
idade corresponde ao aparecimento das lesões ateromatosas. A aorta tem
cerca de 30 a 40 % de elastina. Uma grande parte do silício encontra-se
na parte elástica da artéria. As fibras de elastina isoladas a partir de
indivíduos idosos são menos ricas em silício do que as de indivíduos
jovens saudáveis. Os mucopolissacáridos servem de ligação entre as
fibras de colagénio e de elastina. Isolados e no estado puro,
verifica-se que contêm grandes quantidades de silício. O silício tem um
papel protetor das artérias, pois permite a manutenção da sua estrutura
elástica e favorece a sua impermeabilidade às substâncias nocivas
lipídicas que estão presentes na corrente sanguínea, impedindo o seu
depósito. O tratamento com silício pode ser um tratamento etiológico das
doenças arteriais ou pode ser um tratamento preventivo, particularmente
nas pessoas com fatores de risco, como doenças hereditárias, desordens
metabólicas, hipertensão, obesidade ou tabagismo.
Contudo, apesar de todos os estudos mostrando os benefícios do
Silício Orgânico, ele ganha espaço na mídia como um promovedor de
beleza, e por esse motivo, muitos entendem que se trata apenas de um
cosmético de uso interno.
Creio que as informações acima levem o leitor a refletir sobre a
beleza, como parte da sua saúde e do equilíbrio, e possam associar essa
beleza nos seus valores a respeito da qualidade de vida e da felicidade.
Por: Eliza Tomoe Harada
fonte : oficinadaservas.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário