sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Silício Orgânico, mais do que uma fonte para a beleza!


Certos alimentos dos nossos antepassados praticamente desapareceram dos regimes alimentares modernos (medula, pele, tendões, cartilagem, peixes com espinhas e plantas fibrosas). Esses alimentos ricos em silício  já não fazem mais parte do cardápio atual.
O silício é um dos doze elementos principais da composição dos organismos vivos, e mesmo em quantidades ínfimas, desempenha um papel biológico importante e deve ser considerado como um elemento essencial da vida.
O sangue humano contém cerca de 10mg/l de silício. O organismo tem cerca de 7g deste elemento, mais do que ferro (3 a 3,5g), muito mais do que cobre (100 a 150mg), e ainda mais do que cobalto, níquel, zinco…
O silício está presente principalmente nos ossos, pâncreas, tendões, músculos, glândulas supra-renais, baço, fígado, rins, coração, tiróide e no timo. Estudos recentes mostraram que o feto humano é muito rico em silício, permitindo a formação dos ossos e unhas e a sua manutenção.
O declínio, entre a maturidade sexual e o fim da vida, do teor em silício ao nível dos tecidos mais ricos (pele, artérias, timo) é superior a 80%.
O silício apresenta-se na natureza essencialmente na forma não solúvel, sendo pouco assimilável. 
Recentemente descobertas, as moléculas de silício orgânico demonstraram que eram perfeitamente assimiláveis e desprovidas de toxicidade. Elas desempenham em todos os organismos vivos uma função cuja importância só está agora a ser compreendida: agem no sentido da regulação, do restabelecimento do equilíbrio.
Fontes alimentares de silício
Os dados disponíveis sobre o teor em silício dos alimentos mais comuns provêm de análises realizadas há bastante tempo, numa altura onde não se fazia a distinção entre silício solúvel e silício não solúvel. Atualmente sabe-se que a assimilação e utilização metabólica destas duas formas são bastante diferentes. Entre os alimentos de origem vegetal constata-se que as gramíneas (aveia, milho, cevada, arroz e trigo) são muito ricas em silício. O silício dos cereais está localizado preferencialmente nas zonas periféricas do grão ficando os produtos refinados (arroz branco polido, farinha branca) bastante empobrecidos neste elemento e em minerais de um modo geral. Pelo contrário, a fina trituração do farelo de trigo faz aumentar a biodisponibilidade do silício que ele contém. Os cogumelos são muito ricos neste elemento. São igualmente ricas em silício as pectinas, em particular as existentes na casca dos frutos. A cavalinha representa a melhor fonte de derivados solúveis do silício. Ela é muito utilizada em fitoterapia. Os alimentos de origem animal são, normalmente, pobres em silício.
Na natureza, o silício apresenta-se essencialmente numa forma não solúvel, ou seja, pouco assimilável. Por outro lado, mesmo sob forma solúvel, o silício é pouco estável, pois tem tendência a polimerizar-se rapidamente.Com efeito, até à descoberta do silício orgânico, os técnicos de saúde apenas conheciam os derivados oxidados do silício que são a sílica, os silicatos e o que está presente nas plantas (silício mineral).
Benefícios do Silício para o organismo
A ação do silício é de ordem física, porque ela favorece a respiração celular. Esta ação distingue-se muito nitidamente da ação hormonal de muitas outras substâncias "anti-envelhecimento".O primeiro papel do silício é o de limpar o organismo. 
O silício age como protetor para as macromoléculas, como a elastina, o colagénio e os proteoglicanos, e pensa-se que ele desempenha um papel importante no processo de reticulação das fibras de colagénio. A taxa cutânea de silício, muito elevada, diminui com a idade devido à diminuição da assimilação intestinal, sendo responsável pelo envelhecimento cutâneo.
                                silicio - rosto  silicio - flacidez
O silício desempenha um papel importante na ossificação, através do favorecimento do processo de mineralização. Está também implicado no metabolismo celular. Estudos recentes demonstraram o papel do silício como componente estrutural de diferentes tecidos conjuntivos, tais como: os ossos, a cartilagem, a derme e a aorta. Descobriu-se também a função essencial do silício no metabolismo dos mucopolissacáridos e dos bio-polímeros formando a substância extracelular de muitos tecidos.
Nos indivíduos com fraturas ósseas, o silício reduz o tempo de recuperação para metade. A descalcificação é sempre precedida pelo desaparecimento do silício.
O silício é um elemento constituinte da pele e contribui também para a sua arquitetura e elasticidade. O silício está quimicamente ligado à molécula de queratina com o enxofre. Numerosos estudos "in vitro" mostram o papel essencial do silício na formação dos tecidos conjuntivos. A carência neste elemento, sobretudo a partir dos 40 anos, provoca a secura da pele e deste modo o aparecimento de rugas. Ele é essencial para a síntese e manutenção das fibras de elastina e de colagénio nos tecidos conjuntivos.
                                              silicio - articulacao
As unhas são estruturas complexas de proteínas que crescem em média 4 a 5mm por mês. Em caso de deficiência dos nutrientes necessários, a taxa de crescimento diminui. A desmineralização precoce das unhas precede geralmente as descalcificações ósseas que começam na mulher geralmente por volta dos 35 anos. Unhas quebradiças, um dos primeiros sinais de um desequilíbrio em cálcio e de uma carência em silício, podem ser detectadas na maioria dos pacientes atingidos por doenças degenerativas (osteoporose, artrite ou aterosclerose). As unhas contêm cerca de 19% de silício nas suas cinzas. As unhas quebradiças chegam a perder 30 a 50% deste valor, mas apenas 5 a 8% de enxofre e de cálcio. Uma suplementação em silício reverte rapidamente a situação, em 2 a 3 semanas, melhorando esteticamente as unhas, aumentando a sua dureza, ou seja, tornando-as mais brilhantes e menos frágeis. Os cabelos contêm 6% de silício nas suas cinzas. Estudos soviéticos mostraram que uma terapia à base de silício era eficaz na regressão da queda dos cabelos e favorecia um novo crescimento. 
                     silicio - cps           silicio - cabelos  
O silício intervém no equilíbrio iônico e participa no metabolismo mineral dos ossos e dos dentes, podendo apresentar uma ação anticárie.
O silício tem efeitos inibitórios sobre as doenças coronárias. Na sociedade actual 50% das pessoas com mais de 65 anos têm problemas cardíacos. O silício tem um papel fundamental no estado fisiológico normal das artérias. O seu teor ao nível da aorta diminui rapidamente com a idade: no homem, ele começa a baixar a partir dos 10 anos para atingir valores muito baixos depois dos 40 anos. A diminuição com a idade corresponde ao aparecimento das lesões ateromatosas. A aorta tem cerca de 30 a 40 % de elastina. Uma grande parte do silício encontra-se na parte elástica da artéria. As fibras de elastina isoladas a partir de indivíduos idosos são menos ricas em silício do que as de indivíduos jovens saudáveis. Os mucopolissacáridos servem de ligação entre as fibras de colagénio e de elastina. Isolados e no estado puro, verifica-se que contêm grandes quantidades de silício. O silício tem um papel protetor das artérias, pois permite a manutenção da sua estrutura elástica e favorece a sua impermeabilidade às substâncias nocivas lipídicas que estão presentes na corrente sanguínea, impedindo o seu depósito. O tratamento com silício pode ser um tratamento etiológico das doenças arteriais ou pode ser um tratamento preventivo, particularmente nas pessoas com fatores de risco, como doenças hereditárias, desordens metabólicas, hipertensão, obesidade ou tabagismo.
silicio - aorta   silicio - coracao   silicio - pessoas felizes
Contudo, apesar de todos os estudos mostrando os benefícios do Silício Orgânico, ele ganha espaço na mídia como um promovedor de beleza, e por esse motivo, muitos entendem que se trata apenas de um cosmético de uso interno.
Creio que as informações acima levem o leitor a refletir sobre a beleza, como parte da sua saúde e do equilíbrio, e possam associar essa beleza nos seus valores a respeito da qualidade de vida e da felicidade.

Por: Eliza Tomoe Harada

fonte : oficinadaservas.com.br

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