domingo, 1 de junho de 2014

“Hoje os pais estão vivendo mais para os filhos do que para si mesmos, as crianças viraram os reis do universo. Não são. Serão quando crescerem e se emanciparem. Hoje, com minhas filhas crescidas (17 e 22 anos), nunca me senti tão livre e tão inteira. Não as abandonei na infância, cumpri o que se espera de uma mãe responsável e afetiva, mas não precisei abandonar a mim mesma para cumprir esse papel, não dei a elas o protagonismo da minha própria vida. 
Seria triste se eu chegasse aos 52 anos, olhasse para trás e sentisse que me desperdicei como mulher para poder ser mãe. Fui uma mãe independente, pois acredito que independência não significa fuga das responsabilidades. Significa arcar com escolhas que você fez porque quis, e ainda assim continuar sendo você mesma.” 

Por Martha Medeiros

integracaoholistica.blogspot.com

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