Me
pergunto: quanto tempo será que ainda levará lara que profissionais de
saúde compreendam que o corpo é um todo, e que apesar das
sub-especializações médicas, não podemos compartimentar e setorizar as
áreas do corpo como se o q acontece no cérebro não deva ser tratado
também através do intestino por exemplo?
👉🏼A
desconfiança de que os médicos estavam olhando para o lugar errado
começou quando uma pesquisa mostrou que 10 anos antes de apresentar
sintomas, grande parte dos pacientes com Parkinson tinha um problema bem diferente: prisão de ventre.

O resultado passou por coincidência e a maioria dos experimentos
continuou buscando no cérebro a razão da morte de neurônios que afetava
tanto a mobilidade dos pacientes.
⛔️Um
novo estudo feito no Instituto Tecnológico da Califórnia (CalTech)
mostrou que as diferentes bactérias que vivem no intestino humano podem
ter relação direta com o desenvolvimento do Parkinson.
Os pesquisadores começaram estudando as fibras tóxicas de uma proteína chamada alfa-sinucleína, que se acumulam nos neurônios e causam sintomas de Parkinson em questão de semanas.
▶️O
experimento usou uma série de ratos com DNA idêntico, geneticamente
modificados para ter uma tendência maior a produzir essas fibras – não
só no cérebro, mas também no intestino.
▶️Os
ratos foram divididos em dois grupos, um deles criado em jaulas normais
e outro em ambientes esterilizados, sem germes. Os dois grupos se
desenvolveram, com a mesma tendência genética, mas o quadro de sintomas
motores do primeiro grupo piorou muito mais rápido. Já os ratos do
ambiente esterilizado tremiam menos e tinham menos fibras tóxicas no
cérebro.
⛔️Na
segunda etapa do estudo, os cientistas separaram os ratos das jaulas
especiais e injetaram a microbiota de seres humanos com Parkinson. Em
algumas semanas, os problemas motores dos roedores foram ficando piores.
Em outros ratos do ambiente estéril, a microbiota injetada foi de humanos saudáveis – e a doença não avançou.
⛔️Os
cientistas ainda não são capazes de afirmar que é exatamente isso que
acontece com o corpo humano, mas eles estão confiantes que as bactérias
do intestino regulam de alguma forma a ação do mal de Parkinson.
⛔️Uma
das teorias é que certos tipos de microbiota levam o cérebro a exagerar
na produção de alfa-sinucleína. O próximo passo dos pesquisadores vai
ser comparar as bactérias intestinais de uma série de pacientes com
Parkinson, para tentar encontrar quais patógenos eles têm em comum, que
podem estar relacionados à progressão da doença.
⛔️Se
der certo, a pesquisa tende a abrir caminho para novas formas de
tratamento e prevenção do Mal de Parkinson – até 10 anos antes dos
sintomas aparecerem.

Os pesquisadores começaram estudando as fibras tóxicas de uma proteína chamada alfa-sinucleína, que se acumulam nos neurônios e causam sintomas de Parkinson em questão de semanas.



Em outros ratos do ambiente estéril, a microbiota injetada foi de humanos saudáveis – e a doença não avançou.




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