Ao longo da caminhada, muitos porquês ficarão sem respostas, ou não entendemos as respostas quando elas vieram.
Talvez seja porque ainda não seja o tempo do despertar, talvez as respostas estejam lá na frente, no tempo da maturidade. No tempo em que a gente não sinta mais a necessidade boba de brigar por pouca coisa, que a gente deixe um pouco as coisas pra lá, que a gente dê importância para o sentir, para cada minuto que se respira. Sentar numa cadeira de balanço, brincar com seu cão, cochilar depois do almoço.
Talvez a gente passe uma vida inteira pra entender que ao longo da vida poderíamos ter diminuído mais o ritmo, economizado mais energia, guardado mais dinheiro pra viajar e não para esperar a doença chegar.
A gente não pode voltar no tempo, nem atrasar o relógio; mas ainda há tempo pra mudar o que se faz agora.
Podemos começar a viver diferente, fazer as mudanças a partir deste momento, que com certeza, teremos histórias incríveis pra lembrar, naquela mesma cadeira de balanço anos mais tarde.
Ana Lucia do Carmo.
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